quinta-feira, 1 de abril de 2010

A VIA-CRÚCIS

The.Passion.of.the.Christ.05

Por Saulo Eleazer

“...vós o matastes, crucificando-o por mãos de ímpios.”
(Atos dos Apóstolos 2,23)
Patologia forense é a especialidade médica que lida com os mecanismos e as causas de sofrimento e morte devidos a circunstâncias violentas, como, por exemplo, a crucificação. O patologísta forense é, deste modo, um detetive médico, um expert em reconstituições, cujo testemunho em juízo deve oferecer alto grau de precisão médica. Frederick T. Zugibe, PhD, MD, é um pesquisador amplamente reconhecido nesta área. Inclusive, muito respeitado enquanto estudioso no que se refere ao Santo Sudário. É recorrendo à sua ampla experiência profissional (35 anos como investigador criminal) que propõe-se a determinar as causas da morte de Nosso Senhor.
Segue abaixo uma pequena parte de seu livro “A Crucificação de Jesus”. Esperamos que esta interessante Meditação sobre a “Via-Crucis” traga inúmeros frutos espirituais aos leitores deste Blog. É o que pedimos pela intercessão da Santíssima Virgem Maria!
A VIA-CRÚCIS FORENSE
UMA MEDITAÇÃO
“Nossa jornada começa no Jardim do Getsêmani, localizado no Monte das Oliveiras, de onde Jesus e Seus discípulos partiram depois que Ele anunciou que Sua hora havia chegado. Quando eles chegaram, Jesus afastou-se para orar: ‘A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai.’ (Marcos 14:34). Jesus estava totalmente ciente dos sofrimentos que teria que suportar. De repente, Seu coração começou a bater forte em Seu peito, aceleradamente. Ele empalideceu, Suas pupilas dilataram-se por completo; Sua respiração tornou-se mais rápida; Seus joelhos vacilaram e Ele caiu ao chão, incapaz de manter-se em pé. A adrenalina era bombardeada por todo o Seu corpo; uma reação ‘lutar ou fugir’ havia sido desencadeada. A profunda angústia mental de Seus sofrimento tinha começado, drenando as forças de Seu corpo. Ele começou a coxear, caiu ao chão e orou repetidamente. Ele repetiu as orações a noite toda. Então olhou para os Céus e pediu; ‘Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua.’ E então apareceu para Ele um anjo do Céu para conforta-lo; e, estando em agonia, Ele orou mais intensamente. Seu suor caiu ao chão como se fossem gotas de sangue (Lucas 22: 42-44). Ele tinha aceitado Seu destino! Agora o ritmo de Seu coração começou a tornar-se mais lento. Seu rosto recobrou as cores, Seus músculos relaxaram e Seu corpo se encharcou de suor sanguinolento, enquanto coágulos de sangue caíam ao chão, porejando de pequenas hemorragias que surgiam de Suas glândulas sudoríparas. Jesus ficou debilitado devido à extrema exaustão mental.
Pouco depois, Ele foi preso e levado ao Sinédrio, onde foi molestado e acusado de blasfêmia e então levado diante de Pilatos, onde foi acusado de estar ‘pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, Rei.’ (Lucas 23:1-2). Pilatos enviou Jesus a Herodes, que o devolveu a Pilatos. Nenhum dos dois pôde apontar as faltas deste homem. Mas a multidão frenética queria que Jesus fosse crucificado a qualquer custo, até ao ponto de libertar Barrabás, um assassino brutal, em vez de Jesus. Numa última tentativa de evitar a crucificação, Pilatos ordenou um açoitamento brutal, mais severo do que o normal: ‘Então, por isso, Pilatos tomou a Jesus, e mandou açoitá-lo.’ (João 19:1). Ele então foi curvado e amarrado a um pilar baixo, onde foi flagelado nas costas, peito e pernas, com um Flagrum multifaçetado, que continha pedaços de metal em suas extremidades. Os scorpiones penetraram profundamente em sua carne, dilacerando pequenos vasos, nervos, músculos e a pele. O peso dos scorpiones fazia com que as cintas de couro fossem projetadas para a parte da frente de seu corpo, dilacerando a carne dali também. Seu corpo deformou-se em função da dor, fazendo com que Ele caísse ao chão, somente para que O colocassem e pé novamente. Breves movimentos convulsivos ocorreram, seguidos por tremores, vômitos e suores frios. Gritos ecoavam a cada golpe recebido. Sua boca ficou seca e a língua colou-se ao céu da boca. Ele foi reduzido a um estado lamentável, já que Pilatos queria aplacar a sanha da multidão, de modo a dissuadi-la de sua exigência para que Ele fosse crucificado. Pilatos ofereceu à turba uma escolha ente Barrabás, um assassino brutal, e Jesus, mas a multidão preferiu que Jesus fosse crucificado e Barrabás libertado. O castigo de Pilatos não satisfizera à multidão ensandecida; que, sedenta de sangue, clamava: ‘Crucifiquem-no!’ Jesus respirava com dificuldade. Sua respiração tornou-se menos profunda e mais rápida, uma vez que Ele não conseguia respirar por causa das fortes dores no peito, decorrentes dos ferimentos em Sua caixa torácica, costelas e pulmões. Cada passo era doloroso, obrigando-O a segurar Seu peito.
Os soldados então ‘vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça; e o saudavam, dizendo: ‘Salve, rei dos judeus!’ (Marcos 15:17-18) Eles apanharam o arbusto típico da Síria, a ‘espinho-de-Cristo’, com suas fileiras de espinho afiados e recurvos, que crescia ao lado do pretório, fabricaram uma coroa com os ramos entrelaçados e a fixaram em Sua cabeça. Esta era a coroa para o ‘Rei dos Judeus’ e um graveto foi Seu cetro. Eles prestaram homenagem ao novo rei desfilando à Sua frente, ajoelhando-se diante Dele e golpeando-lhe as faces com o cetro e cuspindo em Jesus. Suas bochechas e nariz ficaram vermelhos, feridos e inchados. Dores agudas e lancinantes, que pareciam choques elétricos ou pontadas com ferro em brasa revelavam-se em Seu rosto, imobilizando-o fazendo com que Ele evitasse voltá-lo para qualquer direção, tornando a dor ainda mais intensa – uma condição médica conhecida como neuralgia do trigêmeo ou tic douloureux. Suas feições distorceram-se e Seu corpo ficou tão tenso que não conseguia mais mover-se, pois cada movimento provocava novos ataques agonizantes.
Pilatos, então, desistiu e ordenou que Jesus fosse crucificado e o centurião e o quaternio (quatro soldados, sob as ordens de Seu comandante) colocaram a barra horizontal da cruz, que pesava entre 23 e 24 quilos, sobre Seus ombros, que já se encontravam severamente lacerados pelo açoitamento. Ele sentiu dores ainda mais agudas, que O fizeram cair de joelhos. Os soldados fizeram com que Ele se levantasse novamente. As pessoas se amontoavam nos dois lados da rua, com uma companhia de soldados mantendo a ordem. Jesus, num princípio de estado de choque traumático, mal conseguia manter o equilíbrio e ofegava. Ele continuou em Seu caminho, colina a cima, caindo várias vezes, com a barra sobre Suas costas. O sol do meio-dia estava quente; o suor pingava de Seu corpo, desidratando-O e fazendo piorar sua sede. Ele não conseguia mover a língua, que parecia ter aumentado muitas vezes seu tamanho. Seu corpo inteiro reagia ao sofrimento proveniente dos múltiplos ferimentos causados pelo açoitamento. Era fácil para o centurião perceber que Ele não chegaria ao Calvário nesse passo. Assim, Simão de Cirene, que visitava a cidade, foi forçado a ajudá-lo a carregar a trave da cruz pelo resto do caminho. Jesus continuou a tropeçar e cair, ofegando e segurando o próprio peito no caminho para o Gólgota. Colina acima, pela ladeira íngreme e empoeirada. Ele respirava cada vez com mais dificuldade, devido ao lento acúmulo de fluido ao redor e Seus pulmões – condição médica chamada de efusão pleural, resultante do brutal açoitamento. No Calvário, os soldados lançaram dados para disputar quem ficaria com Suas vestimentas, e o vencedor descobriu que elas estavam grudadas às inúmeras lacerações causadas pelo açoitamento. O soldado agarrou as vestes e arrancou-as violentamente. Jesus sentiu como se seu corpo inteiro estivesse em chamas.
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A barra horizontal da cruz foi depositada no chão e Jesus foi colocado sobre ela, com três homens imobilizando-O; um deles, em cima de seu peito. Isto trouxe uma dor terrível e mais dificuldade para respirar, pelos danos causados às paredes da caixa torácica, devido ao açoitamento. Jesus gritava em agonia. Enquanto os soldados o seguravam, um prego grande e quadrado foi fincado através da palma de Sua mão, na proeminência muscular localizada na base de Seu polegar. Ele soltou um grito de fazer gelar o sangue de quem o ouvia. O prego penetrou no nervo mediano, causando uma das piores dores que um ser humano pode sofrer, chamada causalgia. Durante a Primeira Guerra Mundial, soldados que sofriam ferimentos no nervo mediano, devido a estilhaços de granadas e bombas de fragmentação, entravam em choque profundo, se não fossem medicados imediatamente. Apesar da exaustão, Jesus se contorcia e lutava: a dor era insuportável e queimava como se um raio tivesse atravessado Seu braço. A segunda mão foi pregada à trave da mesma maneira, fazendo com que Ele desse outro berro de agonia. Jesus, então, foi forçado a ficar de pé, com Suas mãos pregadas à barra. Seus joelhos dobraram. Dois soldados levantaram cada extremidade da barra enquanto outros dois agarraram Jesus ao redor de Seu Corpo. Então, eles colocaram a barra no encaixe que havia sido escavado no topo da estaca. Enquanto seguravam Jesus pela parte inferior de seu corpo, dois membros do quaternio dobraram seus joelhos e forçaram Seus calcanhares contra a estaca, até que eles ficassem firmemente apoiados à cruz. Um dos homens fincou um prego em cada pé, enquanto um outro homem mantinha-os seguros sobre a cruz. A dor era excruciante, e novamente Jesus gritou em agonia. Ele estava completamente exausto, com falta de ar e sofrendo dores terríveis. Sua língua grudou-se ao céu da boca, que estava repleta de muco espesso. O suor porejava de todo o seu corpo, deixando-O encharcado e seu rosto assumiu uma coloração pálida e amarelada. Sua respiração tornou-se menos profunda e mais rápida, e fortes cãibras dominaram suas panturrilhas. Isto obrigou-lhe a contorcer-se, curvar e arquear Seu corpo para tentar estender as pernas a aliviar as cãibras. As dores eram profundas e dilacerantes, como se uma corrente elétrica atravessasse seus braços e pernas, irradiando-se dos pregos nas mãos e nos pés; através de seu rosto, pela irritação causada pelos espinhos da coroa; as dores excruciantes do açoitamento, o grande impacto recebido sobre os ombros, as cãibras intensas nas panturrilhas e a sede extrema uniram-se para causar uma sinfonia de dores implacável. ‘Eloí, Eloí, lamá sabactãni?’, que quer dizer ‘Deus meu, deus meu, por que me desamparaste?’ (marcos 15:34). Depois de várias horas de agonia insuportável na cruz, Jesus clamou em voz alta: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!’. E, tendo dito isto, expirou. (Lucas 23:46).”
(O negrito é nosso)
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Referência Bibliográfica:
ZUGIBE, Frederick. A Crucificação de Jesus. As conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. Trad. Paulo Cavalcanti. São Paulo: Idéia e Ação, 2008. Pag. 432-438

segunda-feira, 29 de março de 2010

Para destruir em nós o pecado

 
MM68  
São Luiz Gonzaga
 
“Se não fizermos penitência cairemos nas mãos do Senhor.”[1]
“Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.”[2]
“Convertei-vos e fazei penitência.”[3]
  
Por Prof. Pedro M. da Cruz.

Academias lotadas.
Crianças, jovens, adultos e anciãos exercitam-se por praças e avenidas. Uns correm, outros andam... Dietas, cirurgias, e massagens compõem o resto do cenário.
Como vemos, o corpo está bem servido.
Mas, e a alma?
Dada a superioridade desta em relação ao corpo, entende-se que, se alguns dão tanto pela vida material, muito mais devem estar fazendo pela Vida Espiritual. Afinal, é de justiça tributar a cada um a parte que lhe cabe.
Assim, ao físico a atenção que lhe é devida![4] Sem mais nem menos...
E, de igual maneira, à alma, o cuidado que lhe é de direito.
Pensando nesta necessidade cristã, transcrevemos abaixo interessante reflexão do Pe. Alexandrino Monteiro. Baseado nos “Exercícios Espirituais” de Santo Inácio de Loyola, o autor nos apresenta uma profunda reflexão sobre a penitência.
Que nossos esforços pela santidade sejam sempre auxiliados pela maternal intercessão da Santíssima Virgem Maria. Amém.
DA PENITÊNCIA

“1. Natureza. - A penitência é a virtude pela qual destruímos em nós o pecado e satisfazemos por ele a Deus. Ora, o pecado apresenta um duplo caráter: um interior, enquanto nos afasta de Deus; e outro exterior, enquanto nos inclina à criatura. Portanto, a penitência apresenta um duplo efeito; converte-nos a Deus, e afasta-nos da criatura. A conversão a Deus constitui a penitência interna. Por outras palavras: a penitência interior consiste nos atos de contrição e propósito; a penitencia exterior consiste na punição dos abusos das nossas faculdades exteriores e das criaturas, e caracteriza-se pelo sofrimento que exerce nos sentidos do corpo.
A penitência interior é a principal, e, por assim dizer, a alma da penitência, visto o pecado residir propriamente na vontade. Sem penitência interior, a exterior de nada vale. A penitência exterior é o fruto da interior, porque é o castigo dos pecados cometidos.
Segue-se daqui que a penitência exterior é tão necessária, que, sem ela, se pode duvidar da interior, da qual a exterior é parte integrante e natural complemento. Pelos frutos se conhece a árvore. Assim como pelos frutos se conhece a boa qualidade da árvore, assim pelos frutos da penitência exterior se conhece a boa qualidade da penitência interior, donde eles procedem. Uma alma revela-se verdadeiramente penitente pelas lágrimas, suspiros, golpes no peito, jejuns e disciplinas. Pelo contrários, um pecador que não manifesta em algum ato a sua compunção, dá, por isso mesmo, um indício de impenitência interior.
Desta doutrina se deduz que a penitência exterior é uma virtude universal, de todas as pessoas e de todos os tempos, não só dos monges e anacoretas, mas também das rainhas e dos reis, dos servos e dos senhores: não só da idade média, mas também da moderna; porque em todas as classes e em todas as idades há pecadores.
A penitência nunca passará de moda. As leis, os costumes, as praxes sociais mudam-se com os tempos: a penitência permanecerá sempre obrigatória para quem naufragou na inocência. O eco da pregação do Batista : - Fazei penitência! - continuará a ressoas desde as margens do Jordão até aos mais longínquos âmbitos da terra, a até a consumação dos séculos.”[5]
“Penitência exterior. – O homem não peca só com a alma, mas também com o corpo: os dois são cúmplices no ato do pecado. É justo, por conseguinte, que não só se doa a alma, mas também o corpo; e que o corpo e a alma conspirem, a uma, no exercício da penitência.
Motivos da penitência externa. – Os motivos, que nos induzem a esta penitência, podem ser quatro:
1. Conserva melhor a sensibilidade na submissão ao espírito e no cumprimento de tudo o que nos impõem os deveres do nosso estado. Se damos ao corpo tudo o que ele reclama, se afastamos dele tudo o que mortifica, tornamo-lo indolente, inapto para o trabalho, revoltoso e indomável. Mas, à força de penitencia, o corpo se torna dócil, submisso, não se revolta tão facilmente contra o espírito e se torna mais apto para a virtude.
2. Ajuda-nos a obter certas graças: como luzes na meditação, solução de certas dificuldades, socorro nas tentações, diminuição nos ataques da impureza, fervor na oração e união com Deus. Para todas estas graças é excelente a prática da penitência. S. Inácio derramou muitas lágrimas e fez muitos jejuns para obter a luz celeste na redação de suas Regras e Constituições.
S. Tomás de Aquino se dispôs com sangrentas disciplinas para a interpretação das passagens difíceis da Sagrada Escritura.
No Prefácio da Missa no tempo quaresmal diz-se: ‘Com o jejum corporal reprimis os vícios, elevais a mente, concedeis virtudes e prêmios.’ É por isso que no tempo da Quaresma nos sentimos mais inclinados à virtude, santos e consoladores pensamentos nos iluminam a mente e nos movem o coração...
3. Satisfaz pelos pecados passados e pela pena temporal que lhes é devida. Desta maneira a penitência é uma réplica do espírito à rebelião da carne, e torna-se um ato de justiça, restabelecendo a ordem. Por este motivo, a prática da penitência nos é, todos os dias, necessária, pois, todos os dias pecamos. Somos como um barco, que mete água, e que todo o dia deve ser esvaziado. É, pois, uma loucura deixar a solução desta dívida para a eternidade, onde a expiação será mais longa e penosa. Agora tudo o que fazemos pela satisfação dos nossos pecados é fácil, proveitoso e meritório. É bom que nos exercitemos, cada dia, em algum ato de penitência para satisfazer a Deus pelos nossos pecados.
4. O exemplo dos Santos nos deve também mover à penitência, e , em primeiro lugar, o de Nosso Senhor Jesus Cristo, que passou quarenta dias de rigoroso jejum. E dos Santos, qual é o que não fez penitência? Todos se deram a ela com ardor, e só a obediência e a consideração de um bem maior lhes punha limites a suas rigorosas austeridades. O espírito de penitência é, pois, próprio de todo o cristão.”[6]
(O negrito é nosso)
Referência Bibliográfica:
MONTEIRO, Pe. Alexandrino. Exercícios de Santo Inácio de Loiola. II Edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1959. 422 pg.

[1] Conf. Eclo. 2,22
[2] Conf. Lc. 13,5
[3] Conf. Mt. 3,2
[4] Claro, uma é a atenção devida na penitência, outra na ordinariedade da vida; porém, em ambos os casos o corpo tem sua parcela de cuidado. (Comentário do autor)
[5] Conf. Pg. 346-347. Obra citada.
[6] Conf. pag. 349-350. Obra citada.