“[...] A mulher, escreve ela, deseja do marido uma única coisa, bem simples bem modesta: ela que ser amada moral e intelectualmente, ou melhor, ela quer ser compreendida, o que, para ela, é a mesma coisa ou melhor ainda, ela quer ser adivinhada. Deseja que o homem a console quando está triste, a aconselhe quando está hesitante, testemunhe, com visível reconhecimento, a gratidão pelos sacrifícios que voluntariamente ela faz por êle, mas quer, sobretudo, que êle faça tudo isso sem que lhe seja necessário expressar que êsse é seu desejo. Um gesto, um elogio, uma palavra, uma flor, que dão à mulher a ilusão dêste reconhecimento, constituem, para ela, fonte de imensa alegria. Ao contrário, o consôlo, o conselho, o elogio, o presente que correspondem a um pedido direto perdem, para a mulher, todo o valor”(13).
(13) Lombroso, G., op. Cit., págs. 150-151
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Livro: Noivado - Obras do Padre Charbonneau, C.S.C Coleção "Namôro, Noivado e Matrimônio" (1968)
Que texto bacana!! Simples, porém "completo"!! Parabéns pela postagem.
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