Padre Vieira
Por Prof. Pedro M. da Cruz
“E que grande mercê seria do Espírito Santo, se neste mesmo lugar sagrado onde estamos aparecessem agora as línguas, e com elas nos achássemos de repente com socorro de missionários...” [1]
O Pe. Antônio Vieira (1608 – 1697) é, segundo os mais entendidos, uma das maiores glórias do Brasil no século XVII. Jesuíta incansável, muito lutou pela evangelização do Novo Mundo. Deste modo, seguindo as pegadas de Santo Inácio de Loyola, buscava, junto à Companhia de Jesus - onde fora ordenado sacerdote em 1635 – uma sempre maior receptividade quanto às línguas faladas nas Colônias; assim, pretendia alcançar melhores frutos na evangelização local...
Afim de defender seu ponto de vista, fez, no Colégio da Bahia, uma interessantíssima exortação, onde, inclusive, falou da idéia que se tem na Igreja Católica sobre o incompreendido Dom das Línguas. Ali, durante a véspera do Espírito Santo, presenteia-nos com mais uma prova de tudo quanto se tem defendido neste blog sobre o assunto em questão.
Observai, caro leitor, que o Padre Vieira, em nenhum momento, trata o Dom de Línguas como qualquer coisa não idiomática ou ininteligível; nem se refere a ele como algo semelhante a um simples balbuciar de sons desconexos, murmúrios infantis, ou gemidos chorosos. Muito ao contrário, sempre se refere a este Dom do Espírito Santo como sendo a maravilhosa capacidade de falar idiomas estrangeiros, até então, desconhecidos pelos missionários.
Portanto, para Antônio Vieira, assim como, para os Padres da Igreja primitiva, o Dom de Línguas, de que nos fala as Sagradas Escrituras, não é, de forma alguma, uma “Shiriacândara, cândara, lai, laiálaiá cãndara, cândara, cândara ...” – entre outras coisas semelhantes que se pronuncia como e quando se quer – é, isto sim, a possibilidade, sobrenatural, infundida por Deus (gratis data) do domínio de línguas humanas desconhecidas pelos servos de Deus que lutam na causa evangélica.
Em outros artigos trataremos novamente da questão, oferecendo diversos exemplos deste Dom na vida de muitos Santos. Por hora, contentemo-nos com as palavras do grande orador brasileiro, como orgulhosamente é chamado:
“ 444. Apareceram sobre os Apóstolos línguas de fogo partidas, as quais se assentaram sobre cada um deles. Este foi o sinal visível com que o Espírito Santo desceu sobre o Colégio Apostólico, e esta a traça maravilhosa com que a misericórdia divina, sobre as ruínas de uma fábrica que sua justiça tinha derrubado, levantou e edificou a maior obra que nunca intentaram os homens. A maior obra que intentou a ambição e vaidade humana foi aquela que depois se chamou Torre de Babel, tão alta nos seus pensamentos que chegasse até o céu.[2] E Deus, que nunca sofreu altivezas muito menores, que meio tomaria para desfabricar aquela máquina, para desbaratar aqueles intentos, e para fazer que antes de ser torre fosse ruína? ‘Vinde, confundamos a sua língua.’[3] Aqueles homens, que eram quantos então havia no mundo, todos falavam uma só língua, e esta língua confundiu Deus de tal maneira que de repente se começaram a falar e ouvir em toda aquela multidão de trabalhadores tantas línguas quantos eram os mesmos homens. Todos depois disto falavam, e todos ouviam, mas, como bem notou Filo Hebreu, todos no mesmo tempo ficaram surdos e mudos. Surdos, porque falando nenhum percebia o que diziam.
445. Tal foi o delito e tal o castigo antigamente; mas hoje estamos na véspera de um dia em que, trocada a justiça em misericórdia, querendo Deus edificar outra torre própria sua, do mesmo delito tomou a traça, e do mesmo castigo os instrumentos. O delito daqueles homens foi quererem edificar uma torre que chegasse até o céu, e Deus, seguindo a mesma traça e o mesmo desenho, não se contentou com menos que com edificar outra torre, que não só chegasse ao céu, mas levasse e metesse no céu os mesmos autores daquele pensamento. Esta torre é a Igreja Católica, a qual desceu a fundar o Espírito Santo por sua mesma pessoa, e na qual se verifica propissimamente o cujus culmen pertigant ad caelum [4]- porque, sendo militante na terra, é juntamente triunfante no céu. E para que a Segunda circunstância fosse tão maravilhosa como a primeira, assim como do delito tomou Deus a traça da sua obra, assim do castigo tomou os instrumentos dela, fundando e levantando uma torre com os mesmos instrumentos com que tinha abatido a outra. Quais foram os instrumentos com que Deus abateu e confundiu a Torre de Babel? Foram as novas e várias línguas em que dividiu e multiplicou aquela língua universal e única que todos falavam. Pois, por isso desceu o Espírito Santo sobre os apóstolos em forma também de línguas, muitas e repartidas: “Apareceram repartidas umas como línguas...” (At. 2,3) – para que por este modo, assim como, confundindo as línguas nos edificadores da torre, impediu a obra que eles intentavam, assim, infundindo as línguas nos apóstolos e pregadores da fé, fundasse, estabelecesse e propagasse a sua, que era a Igreja.
446. Qual fosse o número das línguas cuja notícia receberam os apóstolos não se pode definir ao certo. Só se sabe que foram tantas, nem mais nem menos, quantas originalmente tiveram seu princípio na Torre de Babel. Na Torre de Babel nasceram, dali se dividiram em várias nações, depois se estenderam por todo o mundo, e ultimamente se tornaram a ajuntar no Cenáculo de Jerusalém, sendo tão milagrosa esta última união como tinha sido milagrosa sua primeira origem. E se alguém perguntar como, sendo estas e aquelas línguas em tudo as mesmas, tiveram tão diversos e contrários efeitos, que umas impediram e fizeram parar a obra, e as outras a adiantaram e fizeram crescer tanto, a razão é manifesta. As línguas dos edificadores da torre eram línguas que os homens ignoravam e não entendiam, e essas mesmas línguas no Cenáculo de Jerusalém eram línguas que os apóstolos entendiam, e de que tiveram inteira e perfeita ciência, e essa é a grande diferença que há em obrar com ciência das línguas ou com ignorância delas. Todos os homens quantos havia no mundo, com ignorância das línguas, não puderam acrescentar à torre uma pedra sobre outra pedra; e doze homens no Cenáculo, com ciência das línguas, puderam fundar a Igreja, e estendê-la por todo o mundo: “O Espírito do Senhor encheu o universo, e, como abrange tudo, tem conhecimento de tudo o que se diz.”[5] (...) porque o mundo teve ciência das vozes, que foi quando os apóstolos receberam o dom das línguas, esse foi o modo e o meio com que eles encheram o mundo do Espírito Santo, ou o Espírito Santo por eles encheu o mundo: ‘O Espírito do Senhor encheu toda a terra.’
447. De todo este discurso se convence quão importante coisa é, e quão totalmente necessária a todos os que imitam o espírito apostólico e se ocupam na conversão das almas, a ciência e inteligência das línguas. Mas se o dom das línguas se acabou com a primitiva Igreja, e passou com os fundadores dela, que faremos nós, empenhados na mesma obrigação, sem esta ajuda de custo, e mandados trabalhar na mesma obra, sem Deus nos dar os mesmos instrumentos? (...) se aos apóstolos deu as línguas de fogo, aos que têm espírito apostólico dá o fogo das línguas. No mesmo texto o temos, coisa muito digna de se advertir: Apareceram sobre os apóstolos línguas de fogo, o qual fogo se assentou sobre eles.[6] – De maneira que não foram as línguas as que se assentaram, senão o fogo. E por quê? Porque as línguas vieram de passagem, e passaram com a primitiva Igreja; porém o fogo das mesmas línguas este não passou, mas permaneceu e ficou de assento: Sedit . E que fogo de línguas é este? É o zelo e fervor ardente que tem e sempre tiveram os herdeiros do espírito apostólico de saber, estudar e aprender as línguas estranhas, para com elas pregar o Evangelho, propagar a fé e amplificar a Igreja.
448. (...) O que fez Santo Inácio foi fundar e levantar outra terceira torre, também fornecida e armada de todas as línguas, para que, instruidos repartidamente seus filhos em todas, pudessem ensinar e converter com elas todas as nações. A primeira torre foi a de Nembrot, em que se confundiram as línguas; a segunda torre foi a do Espírito Santo, em que se infundiram; a terceira torre é a de S. Inácio, em que não se confundem nem se infundem. Não se confundem, porque se aprendem distinta e ordenadamente; nem se infundem, porque não são graça gratis data, como o dom das línguas, mas adquirida e comprada a preço de muito estudo e grande trabalho, e por isso com muitos e grandes merecimentos.”
Org.: Paulo L. F.
Conferir: VIEIRA, Pe. Antônio. Sermões, Padre Antônio Vieira. Vol. VIII. Revisão e adaptação de Frederico Ozanam Pessoa de Barros. Erechim, EDELBRA , 1998. Pág. 44-59. (Os negritos são nossos. No mais, retiramos citações em latim para suavizar o texto, e distribuímos citações em notas de rodapé.)
"Ora pro nobis Sancta Dei Genetrix, ut digni efficiamur promissionibus Christi"
[1] VIEIRA, Pe. Antônio. Sermões, Padre Antônio Vieira. Vol. VIII. Revisão e adaptação de Frederico Ozanam Pessoa de Barros. Erechim, EDELBRA , 1998. pg. 51.
[2] Gênesis 11,4
[3] Ibid. 7.
[4] Parte do texto de Gên. 11, 4 onde se lê: “... cujo cume chegue até o céu.”
[5] Sabedoria 1,7
[6] Atos 2, 3
Referências Bibliográficas:
VIEIRA, Pe. Antônio. Sermões, Padre Antônio Vieira. Vol. VIII. Revisão e adaptação de Frederico Ozanam Pessoa de Barros. Erechim, EDELBRA , 1998. 478 pg.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Vol. I. 2 Ed. Rio de janeiro: Sul Americana, 1968. 400 pg.
Até mesmo o Padre Vieira está contra a RCC. E eles continuam falando que estão de acordo com a Tradição da Igreja. É com textos assim que podemos demonstrar com seriedade a incoerência da RCC no interior da Igreja Catolica.
ResponderExcluirParabéns ao Blog.
rsrsrssrsrsrsrssrsrsrs
ResponderExcluirrsrsrssrsrsrssrsrsrsrs
rsrssrsrsrssrsrsrssrsr
Depois dessa vamu ve o que os carismáticos vâo falar.
Gostaria de saber pq sendo uma prática tão abominável e incoerente, a Santa Sé n exclui a RCC da igreja. E, mto pelo contrário, efetiva e reconhece cada vez mais as comunidades carismáticas?
ResponderExcluirMuito bom o texto! Mais outro esclarecedor.
ResponderExcluirSó tomo a liberdade para comentar os comentários acima.
O blog não é "anti-RCC", o que somos é contra as diversas mazelas na RCC e em outros movimentos católicos que tanto precisam prezar mais pela ortodoxia da Igreja.
E sabemos, há muito que se fazer....
Grande abraço! Pax Domini!
Uai incipiente....
ResponderExcluirAs CEBS são incoerentes e abominaveis em muitos casos e a santa sé ta,bém, não a espulsa... veja que é pura misericórdia e ação pedagógica...
aliás...onde no texto se esta falando que ela é abominável???
Esses carismaticos são sempre exagerados....
Caro "Incipiente", concordo com os comentários de João e do Anônimo das 17:43. A postagem é sobre o Dom das Línguas e não sobre a RCC! O Dom das Línguas não pertence à RCC.
ResponderExcluirPeço que se atenha á postagem, pois verá, e também nas outras postagens aqui mesmo no blog, através da Sagrada Tradição da Igreja o que se pode sustentar e o que deve cessar nesses eventos comumente vistos.
Pax Domini!
A RCC trata a oração em línguas da mesma forma que os crentes vem tratando o assunto. Mais parece um tipo de infiltração , ou tentativa de fazer a Igreja catolica ser igual as igrejas crentes. Mas não que dizer que se a pessoa snão ora em linguas que ela não seja verdadeiro cristão, porque, como disse o padre vieira, esse dom foi dado no inicio da igeja e só por necesidade ele é dado novamente . não é uma algazarra como aquela que se da nas reunioes da RCC.
ResponderExcluirEssas coisas são sempre discutiveis
ResponderExcluirDepois dessa agente se pergunta como tem gente ainda falando lalalala
ResponderExcluirtá ai:
ResponderExcluir"nem se infundem, porque não são graça gratis data, como o dom das línguas"
Sinal de que agente não começa e termina quando quer a oração em linguas mas sim é uma ação do própri Deus sobre nós.
Obrigado pelos esclarecimentos. Então a Igreja é contra a oração em linguas? mais, por que tantos padres usam?
ResponderExcluirAnônimo de 28 de outubro,
ResponderExcluirA Igreja não é contra o Dom de Línguas, e sim contra o falso dom de línguas. Veja http://sociedadeapostolado.blogspot.com/2009/08/oracao-em-linguas.html
A rcc vai ferver rsrsrsrssrsrssrs
ResponderExcluirParabéns pelo texto, nós presisamos perceber que tem muita coisa dos crentes entrando na igreja catolica, e nem tudo deles é da bíblia. nu fundo eles é que estão indo contra a bíblia.
ResponderExcluirVcs presisam mandar mais textos sobre este assunto, pois ele é muito atual.
ResponderExcluirDesculpe a indelicadeza, mas ao ler esse texto e principalmente ao se chegar no final do texto e ter a conclusão que as línguas estrangeiras, ou mesmo o dom das línguas é " adquirida e comprada a preço de muito estudo e grande trabalho, e por isso com muitos e grandes merecimentos.” é até senso comum ou mera ignorância.
ResponderExcluirQualquer um sabe que se estudar uma língua estrangeira a aprenderá. Ao longo do texto o padre Antônio Viera trata a comunicação entre os povos como obra de Deus, dom de Deus. E nisso concordo plenamente. Agora dizer que ele se refere ao dom das línguas neste texto como O dom do Espírito é demais. É uma comparação até meio que Idiota. Uma coisa são as líguas estrangeiras que o Padre Antônio Vieira precisava aprender para se comunicar com os povos aqui no Brasil com a vida da Companhia de Jesus, e como não as sabia não é de se estranhar que quando a aprendia, a tartava como algo divino ou até mesmo dom do Espírito - e isso é até lógico, pois na época não exisitia gramática nenhuma para ensinar as líguas brasileiras.
Outra coisa é o dom de línguas que Paulo se refere, pois coma Jesus mesmo disse no evangelho de Marcos capítulo 16 versículo 17, ele está relacionado como um dos milagres que acompanham os que crêem, como uma grande promessa de Jesus.
Quando ao trecho da Torre de Babel, acho estranho o interpretar como dom de línguas. Dom Terra, aqui em Brasília sempre disse que ele está relacionado a existência das línguas no Planeta e que o texto assim como todo o Gêneses tem por caracter gênero narativo metafórico.
Até mesmo na RCC quando se cita o dom da linguas a primeira manifestação citada é Nm 11,1-30.
Muitas coisas precisam ser esclarecidas aqui neste blog a respeito deste assunto. Cuidado para não deturbar oq eu os santos dizem. Não sou a favor e nem contra a RCC, mas é preciso cuidado com algumas coisas que dizem respeito a doutrina católica. Porém, como todos formamos um só corpo precisamos também saber melhor a respeito dos biblistas, teólogos e mesmo membros eclesiais da RCC pensam a respeito do assunto. Exite uma carta do Papa que ele fala sobre o assunto. Aconselho a leitura.
Não sei porque ainda o padre Antônio Vieira não foi canonizado. Vai ver deve ser por causa dessas confunsões que algumas pessoas fazem a respeito de suas ações e falas.
Senhor Dennys Reis
ResponderExcluirSua indelicadeza está perdoada.
Permita-me, porém, uma observação: Pe. Vieira faz uma distinção neste texto (que, creio, o senhor leu todo)apresentando-nos três "linguas" diferentes, se assim posso dizer, rsrsrsrsrs.
A primeira: linguas confusas do antigo testamento.
A segunda: linguas INFUSAS do tempo apostólico.(Dom das linguas)
A terceira: linguas adquiridas pelo estudo.
Penso que o senhor não entendeu esta "idiotice" do autor (?), rsrsrsrs.
Mas, continuemos...
Talvez o senhor tenha lido outro texto e dado uma "saidinha", o que explicaria o fato de ,possivelmente, alguém ter trocado de site na sua ausência e o senhor fazer um comentário tão desconexo com o escrito agora em questão.
ResponderExcluirDigo isto porque ao ler o que escreveste na citação abaixo fiquei muito preocupado com sua capacidade de interpretação.Para não duvidar de sua capacidade, prefiro supor que foi um engano que cometeste entre textos de sites diferentes...
Vejamos seu comentário:
"...mas ao ler esse texto (...) e ter a conclusão que as línguas estrangeiras, ou mesmo o dom das línguas é " adquirida e comprada a preço de muito estudo e grande trabalho, e por isso com muitos e grandes merecimentos.” é até senso comum ou mera ignorância..."
Ora, onde no texto se afirma que o "Dom das Lingas" é "...adquirida e comprada a preço de muito estudo e grande trabalho..."???? Creio que em lugar nenhum. Padre Vieira, que o senhor considera tão santo (Muitos não partilham de sua opinião) jamais cometeria este equívoco. Qualquer Teólogo sabe que sendo Dom, vem diretamente de Deus.
Finalmente
ResponderExcluirÉ preciso distinguirmos, mais uma vez, entre "dom" e "dom"; afinal, os dons são variados. Um é o "dom das linguas" (Infuso), outro o dom da inteligência,que nos possibilita a aprendizagem de linguas diferentes por nosso próprio esforço...para não citarmos muitos outros dons, como, por exemplo, o da paciência que nos permite responder a ataques maldosasos daqueles que, superficialmente, pretendem menosprezar o trabalho alheio.
Veja este outro comentário seu:
"Agora dizer que ele (Pe. Vieira) se refere ao dom das línguas neste texto como O dom do Espírito é demais. É uma comparação até meio que Idiota."
Mas, veja esta parte do texto de Vieira, por nós citado:
"...porque o mundo teve ciência das vozes, que foi quando os apóstolos receberam o dom das línguas..."
Sabemos que os apóstolos não estudaram para falar estas linguas, portanto, só pode ser "dom do Espírito Santo", o que invalida seu comentário de que haja "idiotice" no Blog.
Por fim,
Concordo com o senhor:
"Qualquer um sabe que se estudar uma língua estrangeira a aprenderá. Ao longo do texto o padre Antônio Viera trata a comunicação entre os povos como obra de Deus, dom de Deus."
Estudemos, pois, linguas!!!Aprofundemos melhor, até mesmo, o Português; assim poderemos interpretar melhor os textos difíceis que nos são apresentados pela caridade dos irmãos que buscam a maior glória de Deus, salvação das almas e exaltação da santa Igreja.
Maria Santíssima, Rogai por nós.
P.S.:Desculpe-me a pressa, é que tenho pouco tempo...