segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pio XII e o Holocausto


 
 “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro, me odiou a mim...
Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior que seu Senhor.
Se eles me perseguiram também vos perseguirão; se guardaram minha palavra, também guardaram a vossa.”(Jo 15, 18.20)


Por: A Catholic Response, Inc

Tradução: Rafael R. C.


     Nos últimos anos, a mídia tem acusado a Igreja Católica de ter ajudado os nazistas ou de ter silenciado durante o holocausto. Como exemplo, a edição de 26 de janeiro de 1998 da revista Time afirma, na página 20, que a Igreja Católica lamenta “por ter colaborado com os Nazistas durante a II Guerra Mundial”. Mesmo o novo museu do holocausto em Nova Iorque, injustamente, criticou o Papa Pio XII por supostamente ter silenciado durante a II Guerra Mundial. A Igreja recentemente tem falado sobre este tópico.

O embaixador de Israel Pinchas E. Lapide, no seu livro “Três Papas e os Judeus” (New York: Hawthorn Books, Inc., 1967), com um olhar crítico examina o Papa Pio XII. De acordo com sua pesquisa, a Igreja Católica sob o pontificado de Pio XII foi essencial na salvação de 860.000 Judeus dos campos de concentração nazista (p.214).

Mas poderia Pio XII ter salvado mais vidas dirigindo-se contra o nazismo com mais força? De acordo com Lapide, os prisioneiros dos campos de concentração não desejavam Pio XII falando abertamente (247). Como um jurista dos tribunais de Nuremberg disse na WNBC em Nova Iorque (Fev. 28, 1964):

"Quaisquer palavras de Pio XII dirigidas diretamente contra um louco como Hitler causariam uma catástrofe ainda pior... e acelerariam o massacre dos judeus e sacerdotes.” (Ibid.).

Ainda assim Pio XII não estava totalmente em silêncio. Lapide cita um livro de um historiador Judeu, Jeno Levai, intitulado “A Igreja não ficou em silêncio” (p. 256). Ele admite que todos, incluindo ele próprio, poderiam ter feito mais. “Se nós condenássemos Pio XII, então a justiça exigiria a condenação de todos, sem exceção.” Ele conclui, citando o Talmude, que "todo aquele que preserva uma vida, é contabilizado para ele pelas Escrituras como se tivesse preservado um mundo inteiro". Ele afirma ainda que Pio XII merece uma floresta memorial de 860 mil árvores nas colinas da Judéia¹(pp. 268-9).

Isto deve ser notado: seis milhões de judeus e três milhões de católicos foram mortos no Holocausto.

Devemos nos lembrar que o holocausto foi também anticristão. Depois de Hitler revelar suas verdadeiras intenções, a Igreja Católica se opôs a ele. Mesmo o famoso Albert Einstein testemunhou isso. De acordo com a edição de 23 de dezembro de 1940 da revista Time, precisamente na página 38, Einstein disse:


    “Sendo um amante da liberdade,quando a revolução iniciou-se na Alemanha,eu olhei para as universidades para as defender, sabendo que elas sempre se vangloriaram de sua dedicação à causa da verdade; mas não, as universidades imediatamente foram silenciadas.Então eu olhei para os editores dos grandes jornais,  os quais inflamaram suas edições passadas pela publicação de seu amor a liberdade;mas eles,como as universidades,foram silenciados em poucas semanas....”


   “Somente a Igreja posicionou-se, do início ao fim, contra a campanha Hitleriana pela supressão da verdade. Eu nunca tivera qualquer especial interesse pela Igreja, mas agora eu sinto uma grande afeição e admiração, porque a Igreja sozinha tem tido a coragem e persistência de posicionar-se pela verdade intelectual e pela liberdade moral. Logo, eu sou forçado a confessar que o que eu outrora desprezava, agora, eu louvo sem reservas.”

    Em outra similar afirmação, Einstein referiu-se explicitamente à Igreja Católica (Lapide,p.251).Este é um extraordinário testemunho de um cientista agnóstico alemão de origem judaica.Ainda que houvesse traidores em suas fileiras, a Igreja se opôs ao movimento nazista.


Continua(...)

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 1)Uma árvore por cada vida salva, visto que a estimativa é a de que a Igreja, sob o pontificado de Pio XII, teria sido determinante na salvação de 860.000 judeus

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NIHIL OBSTAT:
Revmo. P.e John T. Folda, S.T.L.
Censor Librorum

IMPRIMATUR:
Exmo. e Revmo. Dom Fabian W. Bruskewitz, D.D., S.T.D.
Bispo de Lincoln

27 de Maio, 1998

O NIHIL OBSTAT e o IMPRIMATUR são declarações oficiais de que um livro ou panfleto é livre de erros doutrinais e morais. Contudo, isso não implica que aqueles os quais concederam o NIHIL OBSTAT e o IMPRIMATUR concordam com as opiniões, conteúdo, ou declarações expressas nos referidos documentos.

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Fonte:A Catholic Response, Inc
Link original: http://users.binary.net/polycarp/piusxii.html

3 comentários:

  1. Que este texto cale a bocva dos inimigos da religião e de tantos professores desinformados.

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  2. Muito bom.Pena que não se ensine isso nas escolas.

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  3. valeu.esse tipo de verdade é que tem que ser dita.principalmente para protestantes anticatolicos.

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