Por Fr. R.G. dos Santos
O fato novo de Embu das Artes, na grande São Paulo, choca. O material com conteúdo altamente imoral e pornográfico sendo posto ante os olhos ainda inocentes de crianças entre nove e dez anos de uma escola municipal na cidade supracitada revolta. E aos poucos conscientes desse contexto doentio em que vivemos, faz também pensar... em escala micro e macro.
Comecemos pelo pensamento em “escala micro”. Tal situação na região metropolitana da capital paulista nos remete como que num “estalo de figueira” a alguns ditos pontuais de Nosso Senhor. Em primeiro lugar elas, as crianças, são bem quistas pelo Redentor. Ele as acolhia com puro e são afeto, próprios de um homem perfeito, conforme podemos conferir em certas passagens do evangelho (1).
Em outra parte do texto bíblico, o Senhor é ainda mais assertivo. Referindo-se a lastimável realidade do escândalo no seio da comunidade de fé, o Filho de Deus Encarnado diz o seguinte: “(...) todo aquele que levar ao pecado um destes pequeninos que crêem teria melhor sorte se lhe amarrassem uma grande pedra ao pescoço e o jogassem no mar” (2).
Partindo dessa realidade do escândalo (que pelo menos ainda “desconserta” a alguns... graças a Deus), que infelizmente está para além do caso abordado acima, pode ser levantada uma questão lapidar: há em nossa realidade hodierna uma conspiração anti cristã organizada? Em outros termos, existe uma “estrutura habilmente forjada” que legitime tais ações (como no caso de Embu das Artes e também no das profanações da “gaystapo” aos ícones católicos, dentre outras...)?
A julgar pela configuração política atual em escala nacional e global, sim. Afinal, desde que assumiram o governo brasileiro, por exemplo, os “PTralhas” labutam no intuito de rascunhar um “novo homem tupiniquim”. E muitos governos estaduais e municipais seguem sua nefasta linha, mesmo não sendo petistas (3).
Este novo homem, na concepção da corja “marcuseano-habermasiana”, deve ser “democrático”, “maleável”, aberto às diferenças (mesmo que sejam negativas, erradas, antinaturais, “inconstitucionais” e quiçá pecaminosas), aberto também aos desejos e pulsões, além de manobrável. Dialógico, para fazermos jus ao “habermasiano” da expressão. Por isso não vemos grandes manifestações das massas defendendo a moralidade na política e nas ações governamentais de escala sobretudo nacional.
Já profetizando os perigos que uma maioria trouxa e “rasa” oferece, diz-nos (1991, p. 24) que “nada é pior que escutar a fala da sociedade – considerando justo o que a maioria aprova, e imitar o modelo do comportamento da massa, vivendo não segundo a razão, mas pelo conformismo”.
Como tem valência ainda o dito do ilustre estóico que, já fato aceito mesmo para a história eclesiástica, era amigo de São Paulo. E Não queremos evocar aqui apenas a letargia do vulgo quanto ao caos do material pornográfico nas mãos de nossas crianças. Há o desperdício do dinheiro público tácito nesses materiais e campanhas errôneas.
Mais. Há uma indústria que, ao fim e ao cabo, advertida e/ou inadvertidamente, ganha com isso. Referimo-nos aqui àquelas que fabricam preservativos e anticoncepcionais, além daquelas que produzem a pornografia para um público já conscientizado e amaciado pelas campanhas “educativas” referentes à “naturalidade” da vida sexual ativa” tomada de qualquer forma.
Para além da legitimação da imoralidade sexual, temos ainda outros fatos - os quais gostaríamos de aprofundar- mas que por aqui não nos é possível, referentes à conspiração claramente existente em favor de uma ordem de coisas anti cristã, direita e/ou indiretamente.
Porque ninguém para pra pensar seriamente, por exemplo, na razão pela qual a “tradicional” coroa britânica financia o MST, grupo esquerdista que leva o terror no campo com seus conhecidos saques(4)? Porque o The New York Times fez e continua a fazer apologia ao criminoso regime de ditadura castrista, opressor do povo cubano há décadas e inimigo político do país ao qual pertencem?
Che, tomando uma Coca-Cola. |
Ao que parece, produzimos uma salada mista de informações aparentemente desconexas nestas linhas que acabamos de escrever. Entrementes se em meio a esta “zuada” (7) de informações conseguirmos filtrar a essência das desordens reinantes e entendermos um pouco do estado de coisas em que vivemos, nos daremos por satisfeitos.
NOTAS
(1) Cf. Mt 19, 13 e SS
(2) Cf. Mc 9, 42
(3) Por “ironia do destino” descobrimos que, por mera casualidade, a cidade de Embu das Artes é governada por um petista. Mero acaso?
(4) Cf. http://comunismoassassino.wordpress.com/2009/11/22/comunismo-x-capitalismo/ - Apresenta boas informações fundamentadas a respeito do fato e de outros mais.
(5) A respeito da verdadeira manipulação midiática que fizeram de Ernesto Guevara, vale a leitura do excelente texto de Humberto Fontova, listado ao final deste texto.
(6) http://www.youtube.com/watch?v=m1Qgi65bLnk Vale a pena assistir a este micro documentário a respeito do verdadeiro Che, assassino cruel e inveterado. O título: Guevara: Anatomia de um mito.
(7) Expressão tipicamente piauiense que significa bagunça, desordem.
(2) Cf. Mc 9, 42
(3) Por “ironia do destino” descobrimos que, por mera casualidade, a cidade de Embu das Artes é governada por um petista. Mero acaso?
(4) Cf. http://comunismoassassino.wordpress.com/2009/11/22/comunismo-x-capitalismo/ - Apresenta boas informações fundamentadas a respeito do fato e de outros mais.
(5) A respeito da verdadeira manipulação midiática que fizeram de Ernesto Guevara, vale a leitura do excelente texto de Humberto Fontova, listado ao final deste texto.
(6) http://www.youtube.com/watch?v=m1Qgi65bLnk Vale a pena assistir a este micro documentário a respeito do verdadeiro Che, assassino cruel e inveterado. O título: Guevara: Anatomia de um mito.
(7) Expressão tipicamente piauiense que significa bagunça, desordem.
REFERÊNCIAS
FONTOVA, Humberto. O verdadeiro Che Guevara e os idiotas úteis que o idolatram. Trad. Érico Nogueira. São Paulo: É realizações, 2009.
SÊNECA. A vida Feliz. Trad. André Bartholomeu. Campinas: Pontes Editores, 1991.