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terça-feira, 2 de abril de 2013

A politicagem homosexualista I

Trecho do livro 'Autopiedade Neurótica e Terapia Antiqueixa', de Gerard J.M van den Aardw. Para um entendimento de todo o tema é interessante acompanhar outras partes do livro, mas citaremos esta que esclarece que, pelo ativismo político e não científico, a homosexualidade passa de 'desvio emocional' para 'naturalidade'.



A “CRIANÇA QUEIXOSA” NO HOMOSSEXUAL MASCULINO

Passamos por um tempo no qual existem tendências poderosas para introduzir uma concepção de homossexualismo como “variante normal” de sexualidade; ao passo que a idéia do que seja um desvio de sexualidade natural deveria ser abandonada como obsoleta. A propaganda dessa teoria originou-se em meios homossexuais militantes, nos Estados Unidos e na Europa, e teve a simpatia de jornalistas, psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras e pastores religiosos que são bem intencionados, e prestam muita atenção ao lado social do problema, sem que tenham bons conhecimentos da natureza da questão. O citado lado social do homossexualismo entende-se com os sofrimentos que muitos homossexuais experimentam na vida social, por serem mal encarados ou mal aceitos; numa época como a nossa, em que a opinião pública está bastante sensibilizada para mostrar-se solidária contra todas as formas de discriminação social, existe a tendência de exagerar este lado do problema à custa de outros que, porém, são muito reais e até de maior importância. Em 1973, a American Psychiatric Association afastou de seu “Manual Diagnóstico e Estatístico”, a definição antiga de homossexualismo como um “desvio emocional”, substituindo-a por uma descrição neutra que admite uma interpretação no sentido de uma “variação natural” – isso foi feito sob a pressão de um grupo ativo de psiquiatras que se identificam com os objetivos dos homossexuais militantes. Em si, não é novidade que médicos ou escritos são, eles mesmos, homossexuais, lutem por um reconhecimento total da “homofobia” como condição normal; já o médico húngaro Benkert, no século passado, zelava por isso. Despois Oscar Wilde e André Gide, uma série de romancistas europeus e norte-americanos pleitearam tal coisa, sendo que, às vezes, passa por ser iluminado aquele que divulga semelhantes opiniões. Por outro lado, e quase paralelamente a esse desenvolvimento do “movimento de emancipação dos homossexuais” que coloca numa linha a questão das mulheres discriminadas e dos desviados sexuais, o assunto foi mais e mais estudado por um pequeno grupo de cientistas. Começando, no século passado, com os sexologistas alemães Krafft Ebing e Magnus Hirschfeld, estudiosos do homossexualismo, como os primeiros psicanalistas (Freud, Adler, e Stekel), publicaram suas observações e especulações a respeito, seguidos pela geração dos “neopsicanalistas” como Clara Thospson, Karen Horney, e inovadores como Bergler e Hatterer (E.U.A) e Arndt (Holanda). Formou-se assim, um reservatório valioso de observações e idéias e podemos afirmar que tudo o que foi coletado apóia a definição do homossexualismo como um “distúrbio emocional”. Mais recentemente, inspirados pelo trabalho pioneiro de Bieber e colaboradores (Bieber et al. 1962), pesquisadores empreenderam a coleção de dados biográficos de modo mais rigoroso e estatístico, sendo que neste momento dispomos de bastantes fatos sólidos para um entendimento do homossexulismo dentro do quadro de nossa teoria ACI.
Seria irrealístico passar sobre esses dados e entendimentos com o argumento de que “somente se refiram a homossexuais neuróticos, ou casos clínicos que são encontrados nas salas de atendimentos de psiquiatras e psicólogos terapeutas e, por isso, constituíssem uma amostra atípica”. Em primeiro lugar, as informações não foram todas obtidas com homossexuais em tratamento, ou com homossexuais “clínicos” (veja a inspeção de estudos por van den Aardweg, 1977ª). Além disso, as observações sobre situações típicas na infância e adolescência de homossexuais, sobre sua vida emocional em geral e alguns fatores psicodinâmicos, parecem perfeitamente generalizáveis para grupos não-clínicos, porque são encontradas em diversos países, em diversas culturas e comparecem sempre quando  se estudar a personalidade e a vida de qualquer homossexual, cuja vida é bem documentada, e.g., pessoas públicas, artistas, etc. A divulgação dos resultados de pesquisas e dos conhecimentos de hoje, em síntese,  é dificultada pelas atitudes em voga nos meios de publicidade, mas isto não pode ser um obstáculo para quem quiser buscar a verdade e estudar seriamente tudo o que possa ajudar o seu melhor entendimento.

Livro: Autopiedade Neurótica e Terapia Antiqueixa.
Autor: Gerard J.M van den Aardweg
Segunda parte: A COMPULSÃO A QUEIXAR-SE E AS DIVERSAS SÍNDROMES NEURÓTICAS
Capítulo XXV: A"criança queixosa" no homossexual masculino.
Páginas: 167 - 168

Um exemplo, de vários que podemos citar, é a ONU obrigando os países que 'criminalizem' a 'homofobia' (seja lá qual for o entendimento do que seja a 'homofobia' ).

Atualmente, há uma turba organizada na mídia pedindo a cabeça do Marcos Feliciano, embora nossas ressalvas contra o pastor protestante, sabemos dos interesses dos esquerdopatas que armam o circo, como nunca fizeram para algum político corrupto. Só mostram o quanto é estratégico politicamente esta pasta dos 'Direitos Humanos' para eles.

Virgem Santíssima, rogai por nós.



sábado, 23 de março de 2013

Atacando o Papa! Vortex

Novamente, Michael Voris fazendo uma ótima colocação. Agora, sobre a crise "pós-conclave" devido a mídia e redes sociais.


Salve Maria Santíssima!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Para descontrair - o circo juvenil esquerdizado

Paulistanos protestam contra a cubana Yoani Sánches, 21/02/2013.

SÃO PAULO, 21 Fev (Reuters) - A dissidente cubana Yoani Sánchez precisou encerrar um debate na noite desta quinta-feira após ser interrompida por dezenas de manifestantes pró-Cuba durante um evento em uma livraria na região central de São Paulo. Notícia completa aqui.

Nota (por João S. de O. Jr):


É cômico ver estas mocinhas e mocinnhos, da classe média, surrados pela lavagem cerebral ideológica de nossas Universidades, irem protestar contra uma "dissidente" da ditadura cubana. Não tão dissidente assim, na verdade, nem um pouco, pois, os verdadeiros dissidentes cubanos não fazem viagens internacionais, não se hospedam em hotéis caros, nem têm contato com agentes do governo Castro como é o caso da famosa blogueira; os verdadeiros dissidentes cubanos estão encarcerados e morrendo de fome nas celas. Entendam sobre Yoani Sànches e a desinformatzia cubana). 
Como podemos ver, um show de desinformação.

Mas voltando aos estudantes da matéria, levam seu protesto ontológico, onde qualquer suposta oposição ao sonho comunista cubano é maquinação dos Yankes norte americanos. Levam cartazes impressos à Epson T1110 A3 depois de terem marcado uma reunião pelo Ipod após saída do shopping-center. Bem provável que trocaram mensagens pelo chat após a manifestação e postarão suas fotos preferidas daquela, escolhidas livremente, com máquinas digitais da Sony no facebook.

Depois disto, recordei de um produto que parece estar sendo muito vendido para nossos juvenis universitários, conheçam também:


Misére nobis.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um Brasil “Heterofóbico”? Uma análise sobre os números da militância gay

Por João S. O. Jr

Não é novidade a manobra do movimento gayzista de sempre colocar o homossexualismo como vítima, a fim de atrair atenção e privilégios para a militância gay. Ressaltamos que esta mesma não visa realmente respeito a pessoas homossexuais, mas sim, todo um privilégio e inversão moral na sociedade. A tática é propícia aos homens do nosso século, pouco analíticos. E, no esquema de busca de notoriedades, estão os números, seja para inflá-los quando conveniente, a exemplo do que vinha acontecendo com o numero de participantes da parada gay da Avenida Paulista(1) ou, seja para mascarar algo quanto aqueles.
Claro, não foi diferente num estudo anunciado este ano pelo movimento gay da Bahia, o de que em 2011 houvera em torno de 266 homossexuais assassinados em todo Brasil. Veja um exemplo de como foi publicado na mídia este dado:

Acontece que, analisando minuciosamente o relatório do estudo (2), baseado em notícias cotidianas da mídia em todo o país, veremos as causas. Embora sejam diversas, muito mais pela periculosidade dos locais e horários freqüentados (por maioria dos travestis), proximidade a clientes traficantes, ex-presidiários ou mesmo casos de latrocínio ou outros corriqueiros, que ocorrem com qualquer cidadão independente de ser gay ou não. Os crimes não devem ser “minimizados”, queremos dizer que ocorre circunstancialmente tanto para homossexuais como para heterossexuais. Ao ser questionado quanto a isso, a resposta simplória do líder do movimento gay da Bahia é que não podem exigir deles o “atestado de ódio” aos gays pois não se exige do movimento negro ou feminista quando estes divulgam suas estatísticas (3).
Mas por que a insistência de querer colocar o número como um resultado de “ódio aos gays”?

Bem, o seguinte panfleto informativo, simples e esclarecedor foi divulgado no Campus da UFMG:
Obs: O mesmo movimento gay teve que lançar uma campanha com o manual “gay vivo não dorme com inimigo”, trata-se de dicas para homossexuais terem mais segurança quando envolverem-se com um parceiro.

Então, quanto ao folheto na UFMG, eis a tolerante reação de quem comunga da idéia da militância gayzista:


Quem quiser conferir a origem desta foto, clique aqui:
 Precisa dizer algo mais? Creio que não. 

Mas, vamos fazer outra análise seguindo a lógica do lobby gayzista, com dados tanto fornecidos por eles como por órgãos oficiais de estatística:

Levemos em conta que a média de assassinatos no Brasil está em torno de 50.000 pessoas por ano (4) segundo o Instituto internacional SANGARI (numero assustador, não é?). Subtraindo então daquelas pessoas 266 que são homossexuais (50.000 – 266), temos por volta de 49.734 pessoas heterosexuais sendo assassinadas, em média aproximada de 190 vezes o número de homossexuais mortos anualmente.
Evidente que o número de heterosexuais é maior proporcionalmente. Então, consideremos também que a porcentagem de homossexuais na população brasileira seja de 10% (5), (não que acredito neste dado, só que ele é propagandeado pela militância gay). Se a população brasileira está em torno de 190 milhões segundo últimas pesquisas do IBGE (6), logo, temos no Brasil um total de 19 milhões de homossexuais.
Ainda assim, teremos aproximadamente 1,3 homossexuais assassinados para cada 100 mil gays no Brasil enquanto 29 heterossexuais assassinados para cada 100 mil héteros. Ou seja, para cada 01 homossexual assassinado, aproximadamente 21 heterosexuais assassinados em 100 mil pessoas no Brasil. 

Conclusão da análise dos números:
Segundo a lógica do movimento gayzista de considerar que o assassinato de qualquer pessoa é por causa de sua “orientação sexual”, no Brasil há uma verdadeira “héterofobia”. Matam-se heterossexuais como nunca (49.734), proporcionalmente muito mais comparando com o número de homossexuais, a então ministra dos direitos humanos vai dizer que é um verdadeiro absurdo?

Conclusão de nossa matéria:
Prezados, esta análise não é agradável de fazer. Independente de ser homo ou heterosexual, brasileiro ou estrangeiro, branco, índio ou negro, é estarrecedor ver números tão altos com relação a morte de seres humanos por eles mesmos, embora, não devemos nos espantar com a natureza humana, decaída. Mas foi feita para mostrar que, se seguirmos a vitimista lógica gayzistas, de propagandear qualquer morte de uma pessoa homossexual como “homofobia”, então, estamos vivendo numa eterna “heterofobia” e não sabíamos!
Entretanto, a “Heterofobia” verídica, não está longe de acontecer. O movimento gayzista está com todas as suas presas no Brasil, seguindo a estratégia de ocupação de espaços, já tomaram a muito tempo a opinião na mídia, vários partidos políticos, o entretenimento das novelas, e estão fazendo tudo para por uma mordaça aos cristãos com a PL 122 no campo jurídico e político (7), e também, prontos a contaminar nossas crianças com o Kit gay, já nas escolas privadas (8).

Enfim, cristãos católicos, bispos do Brasil afora, acordai-vos!
Salve Maria Santíssima!

Referências: 

domingo, 13 de dezembro de 2009

O aquecimento global é uma mentira

***

UOL

Por Carlos Madeiro:
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos

Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.

UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?
Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.

UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?
Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?
Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
Molion: Depende de como se mede.

UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.

UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?
Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.

UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?
Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.

UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.

UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?
Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.

UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.

UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?
Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.

UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.

UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?
Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.

UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.

UOL: Mas o mar não está avançando?
Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.

UOL: O senhor viu algum avanço com o Protocolo de  Kyoto?
Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.

UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?
Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.

UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?
Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/nao-existe-aquecimento-global-diz-representante-da-omm-na-america-do-sul/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Por uma Honduras livre

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Se você quer se informar sobre o que verdadeiramente está acontecendo em Honduras, não procure nos grandes jornais escritos ou televisivos. Eles, há muito tempo, já não são meios idôneos de informação para vários assuntos. Recomendamos para acompanhamento os links abaixo:

Reinaldo Azevedo

Coturno Noturno

 

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domingo, 7 de junho de 2009

Jornalistas contra a aritmética

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Olavo de Carvalho | 05 Junho 2009

 

Só o ódio cego à Igreja Católica explica que o sentido geral dado a uma notícia seja o contrário daquilo que afirmam os próprios dados numéricos nela publicados.

Não há mentira completa. Até o mais ingênuo e instintivo dos mentirosos, ao compor suas invencionices, usa retalhos da realidade, mudando apenas as proporções e relações. Quanto mais não fará uso desse procedimento o fingidor tarimbado, técnico, profissional, como aqueles que superlotam as redações de jornais, canais de TV e agências de notícias. Mais ainda - é claro - os militantes e ongueiros a serviço de causas soi disant idealistas e humanitárias que legitimam a mentira como instrumento normal e meritório de luta política.

Na maior parte dos casos, os elementos de comparação que permitiriam restituir aos fatos sua verdadeira medida são totalmente suprimidos, tornando impossível o exercício do juízo crítico e limitando a reação do leitor, na melhor das hipóteses, a uma dúvida genérica e abstrata, que, como todas as dúvidas, não destrói a mentira de todo mas deixa uma porta aberta para que ela passe como verdade.

Um exemplo característico são as notícias sobre a tortura nas prisões de Guantánamo e Abu-Ghraib. Como em geral nada se noticia na "grande mídia" sobre as crueldades físicas monstruosas praticadas diariamente contra meros prisioneiros de consciência nos cárceres da China, da Coréia do Norte, de Cuba e dos países islâmicos, a impressão que resta na mente do público é que o afogamento simulado de terroristas é um caso máximo de crime hediondo. Mesmo quando não são totalmente ignorados, os fatos principais recuam para um fundo mais ou menos inconsciente, tornando-se nebulosos e irrelevantes em comparação com as picuinhas às quais se deseja dar ares de tragédia mundial. Só o que resta a fazer, nesses casos, é usar a internet e toda outra forma de mídia alternativa para realçar aquilo que a classe jornalística, empenhada em transformar o mundo em vez de retratá-lo, preferiu amortecer.

Às vezes, porém, o profissional da mentira se trai, deixando à mostra os dados comparativos, apenas oferecidos sem ordem nem conexão, de tal modo que o público passe sobre eles sem perceber que dizem o contrário do que parecem dizer. Isso acontece sobretudo em notícias que envolvem números. Com freqüência, aí o texto já traz em si seu próprio desmentido, bastando que o leitor se lembre de fazer as contas.

Colho no Globo Online o exemplo mais lindo da semana (v. http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/05/20/relatorio-confirma-abuso-de-milhares-de-criancas-por-parte-da-igreja-catolica-da-irlanda-755949622.asp,

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1161142-5602,00-INQUERITO+DENUNCIA+ABUSO+SEXUAL+ENDEMICO+DE+MENINOS+NA+IRLANDA.html

e

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1161468-5602,00.html).

Não digo que o Globo seja o único autor da façanha. Teve a colaboração de agências internacionais, de organizações militantes e de toda a indústria mundial dos bons sentimentos. Naquelas três notas, publicadas com o destaque esperado em tais circunstâncias, somos informados de que uma comissão de alto nível, presidida por um juiz da Suprema Corte da Irlanda, investigando exaustivamente os fatos, concluiu ser a Igreja Católica daquele país a culpada de nada menos de doze mil - sim, doze mil - casos de abusos cometidos contra crianças em instituições religiosas. A denúncia saiu num relatório de 2600 páginas. Legitimando com pressa obscena a veracidade das acusações em vez de assumir a defesa da acusada, que oficialmente ele representa, o cardeal-arcebispo da Irlanda, Sean Brady, já saiu pedindo desculpas e jurando que o relatório "documenta um catálogo vergonhoso de crueldade, abandono, abusos físicos, sexuais e emocionais". Depois dessa admissão de culpa, parece nada mais haver a discutir.

Nada, exceto os números. O Globo fornece os seguintes:

1) A comissão disse ter obtido os dados entrevistando 1.090 homens e mulheres, já em idade avançada, que na infância teriam sofrido aqueles horrores.

2) Os casos ocorreram em aproximadamente 250 instituições católicas, do começo dos anos 30 até o final da década de 90.

Se o leitor tiver a prudência de fazer os cálculos, concluirá imediatamente, da primeira informação, que cada vítima denunciou, além do seu próprio caso, outros onze, cujas vítimas não foram interrogadas, nem citadas nominalmente, e dos quais ninguém mais relatou coisíssima nenhuma. Do total de doze mil crimes, temos portanto onze mil crimes sem vítimas, conhecidos só por alusões de terceiros. Mesmo supondo-se que as 1.090 testemunhas dissessem a verdade quanto à sua própria experiência, teríamos no máximo um total de exatamente 1.090 crimes comprovados, ampliados para doze mil por extrapolação imaginativa, para mero efeito publicitário. O cardeal Sean Brady poderia ter ao menos alegado isso em defesa da sua Igreja, mas, alma cristianíssima, decerto não quis incorrer em semelhante extremismo de direita.

Da segunda informação, decorre, pela aritmética elementar, que 1.090 casos ocorridos em 250 instituições correspondem a 4,36 casos por instituição. Distribuídos ao longo de sete décadas, são 0,06 casos por ano para cada instituição, isto é, um caso a cada dezesseis anos aproximadamente. Mesmo que todos esses casos fossem de pura pedofilia, nada aí se parece nem de longe com o "abuso sexual endêmico" denunciado pelo Globo. Porém a maior parte dos episódios relatados não tem nada a ver com abusos sexuais, limitando-se a castigos corporais que, mesmo na hipótese de severidade extrema, não constituem motivo de grave escândalo quando se sabe - e o próprio Globo o reconhece - que grande parte das crianças recolhidas àquelas instituições era constituída de delinqüentes. Se você comprime bandidos menores de idade num internato e a cada dezesseis anos um deles aparece surrado ou estuprado, a coisa é evidentemente deplorável, mas não há nela nada que se compare ao que aconteceu no Sudão, onde, no curso de um só ano, vinte crianças, não criminosas, mas inocentes, refugiadas de guerra, afirmaram ter sofrido abuso sexual nas mãos de funcionários da santíssima ONU, contra a qual o Globo jamais disse uma só palavra.

Só o ódio cego à Igreja Católica explica que o sentido geral dado a uma notícia seja o contrário daquilo que afirmam os próprios dados numéricos nela publicados.

Por isso, saiba o prezado leitor que só leio a "grande mídia" por obrigação profissional de analisá-la, como se analisam fezes num laboratório, e que jamais o faria se estivesse em busca de informação.

***

Fonte: http://www.midiasemmascara.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7519