quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Leila Lopes e seu Julgamento Particular

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Prof. Pedro M. da Cruz.

"Que monta viver muito a quem na senda
           Da correção não vai?
Mais augmento de culpas do que emenda
           De longa vida sai."
Como é sabido, a atriz Leila Lopes foi encontrada morta na madrugada de hoje em seu apartamento. Ao lado de seu corpo haviam embalagens vazias de antidepressivos, motivo pelo qual a Polícia Civil de São Paulo trabalha com a hipótese de suicídio.
Tendo passado uma vida moralmente conturbada, (pelo menos é o que se pode deduzir de tudo o que temos ouvido), chegou ao extremo de atuar como atriz pornô num filme nacional (imagem acima). Tudo isso nos faz recordar a verdade tão ensinada pela Igreja de como são fugazes as alegrias deste mundo!
Ensina-nos a Doutrina Católica, que após a morte, todos serão levados ao tribunal de Cristo para um "Julgamento Particular", ocasião em que prestaremos as devidas contas de nossa vida á divina Justiça. Será a hora da verdade! Ali, nada haverá de encoberto ou impossível de ser revelado.
Perante morte tão inesperada dessa atriz, marcada por sua beleza e presença midiática, perguntemo-nos, a nível de reflexão: qual o destino eterno de sua alma? Em entrevista concedida a certo canal de tv, Leila afirmou a certeza de sua salvação. Ora, tal postura mostra-se estranha à doutrina bíblica e tradicional. Segundo a Revelação Cristã, podemos, no máximo, elencar sinais de predestinação eterna sem nunca afirmar categoricamente a certeza do Céu por via meramente natural.
Que sinais seriam estes? Segundo a teologia católica, sinais como a humildade, a vida devota, a assistência à Santa Missa, a devoção a Maria Santíssima, entre outros, seriam indícios prováveis da futura bemaventurança de uma alma qualquer.

Que a meditação escatológica  sobre o Juízo Particular sirva para nossa conversão interior. Por alí, todos passaremos, mas o que ouviremos dos lábios do Cordeiro redivivo? Já nos escrevia Affonso Celso quando traduzira em versos a tão conhecida obra " Imitação de Cristo":
 
"Já viste alguém morrer? Na mesma via
     Pensa que has de passar
E, de manhan, que podes desse dia
   À noite não chegar."

Que a Mãe do Bom Conselho nos alcance com sua intercessão a graça de produzirmos dignos frutos de penitência.
***
Referências bibliográficas:
CELSO, Affonso. Da imitação de Cristo. Tradução em verso por Affonso Celso. São Paulo: Laemmert, 1898. 231 p.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O perdão fraterno na Regra de Santo Agostinho

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Capítulo VI

O perdão fraterno

Prevenir as ofensas

41. Discussões - ou não surgiam entre vós[34] ou se acabem o quanto antes. De outro modo, a ira crescendo se torna ódio,[35] transformando o cisco em trave[36] e tornando a alma homicida. É assim que ledes: "Quem odeia seu irmão é um homicida" (1Jo 3,15).

Dar e receber o perdão

42. a) Se alguém ofender o outro com insultos, palavras maldosas ou acusações graves,[37] lembre-se o culpado de dar, o quanto antes, satisfação de seu ato.

b) O ofendido, por sua vez, perdoe sem recriminações.

c) Se a ofensa for recíproca, o perdão deve ser também recíproco. E isso de acordo com vossas próprias orações,[38] que repetis tão freqüentemente e que, por isso mesmo, devem ser tanto mais sinceras.

Dificuldades em perdoar

d) Melhor é quem, irascível por temperamento, é solícito em pedir desculpas a quem reconhece ter ofendido, do que aquele que, tardo em se irritar, mais dificilmente se dobra ao pedido de perdão.

e) Quem negar seu perdão ao irmão não espere receber os frutos de sua oração.

f) Mas aquele que nunca quer pedir perdão ou não o faz de coração,[39] sem razão vive na Comunidade, ainda quer não chegue a ser expulso dela.

Conclusão: a boca que fere, cure!

g) Portanto, cuidai-vos das palavras ásperas, que se porventura vos saírem da boca, não vos custe tirar os remédios da mesma boca que produziu as feridas.

Caso um formador se exceda...

43. a) Entretanto, quando, ao repreender os mais novos, as exigências da disciplina vos levem a usar palavras duras, não se exige de vós, mesmo com a consciência de vos terdes excedido, que lhe peçais perdão, pois, deste modo, se evita que um gesto de excessiva humildade enfraqueça, aos olhos dos que devem estar submissos, a autoridade da direção.

b) Contudo, pedireis perdão ao Senhor de todos, o qual sabe com quanto afeto amais aqueles que talvez repreendais além da medida. Pois a amor entre vós não deve ser carnal, mas sim espiritual.

 

[34] Cf. 2Tm 2,24; Eclo 28,10.

[35] Cf. Ef 4,26 (= Sl 4,5).

[36] Cf. Mt 7,3-5.

[37] Cf. Eclo 29,9; Mt 7,21-26.

[38] Cf. Mt 6,12.14; Mc 11,25; Lc 11,4.

[39] Cf. Mt 18,35.

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Fonte: http://allormidolsi.blogspot.com/2008/07/regra-de-santo-agostinho.html

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"Leve-me aonde Jesus está!"

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X. Recordo-me, a esse propósito, da graciosa anedota contada pelo ilustre Cardeal Perraud no Congresso Eucarístico de Paray-Le-Monial, a 22 de Setembro de 1987 e que ele próprio ouvira na Inglaterra.

Um protestante, movido pela curiosidade, entra com o filhinho numa igreja católica. À vista da criança é atraída pela lamparina, a arder diante do altar. - Papai - indaga - para que é aquela lâmpada ali? - É porque dentro do Tabernáculo está Jesus - respondeu o pai.

Saem, dão algumas voltas e vão acabar num templo protestante. Aí entrando, a criança indaga logo pelo objetivo que tanto a impressiona... seus olhinhos vagueiam por aqui e por ali... E nada descobre a inocente.

- Papai - inquire - porque não há lâmpada aqui?

- É porque Jesus não está aqui, filhinho.

- Então, vamos embora, papaizinho, vamos embora. Leve-me aonde Jesus está, leve-me aonde Jesus está!

Afirmou o Cardeal que, diante do ocorrido, a família toda protestante, se converteu e passou para Igreja Católica Apostólica Romana, onde somente se encontra Jesus e sua lâmpada sempre acesa.

 

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Livro: A Alma Eucarística
Autor: Fr. Antonino de Castellammare, O.F.M. Cap.
Páginas: 362 - 363

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que lugar devemos dar a Maria?

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Não faltam pessoas que, alarmadas, declaram fazermos injúria a Deus ao atribuir a Maria poder tão universal. Mas onde está a injúria à dignidade divina, se quis Deus dispor assim as coisas? Não seria prova de loucura afirmar que a força da gravidade escapa ao poder divino? A lei da gravidade vem de Deus e concorre para o cumprimento dos seus desígnios, em toda a natureza. Por que dizer que ofendemos ao Criador reconhecendo a influência e importância que Maria tem no mundo da graça? Até as leis da natureza manifestam o poder de Deus. Por que, então, sendo Maria a eleita, mais perfeita, Deus não haveria de revelar n’Ela a Sua bondade e onipotência?

Admitida a obrigação de reconhecer as prerrogativas da Santíssima Virgem, resta saber ainda como e até que ponto. “Como devo eu repartir_ dirão alguns_ as minhas orações entre as três Divinas Pessoas, Maria e os Santos? Qual a medida exata, nem demais nem de menos, que lhe devo oferecer?” Outros adotarão uma atitude mais extrema:”Porventura não me afastarei de Deus, se dirigir as minhas orações a Maria?”

Todas estas dificuldades nascem da aplicação da idéias terrenas às coisas do céu. Muitas pessoas acham que se devem separar as orações ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo, a Maria e aos outros Santos. Pensam que essas orações precisam ser feitas separadamente. Temos muitos exemplos que nos mostram ser possível e compatível o culto a Maria, aos Santos e o culto supremo devido a Deus. Para acabar com estas duvidadas e dificuldades, a melhor recomendação é a seguinte: “Devemos entregar tudo a Deus; pois bem: entreguemos tudo a Ele por meio de Maria”. Essa forma de agir, mesmo que possa parecer exagero, nos livra das dúvidas, da preocupação de medir as nossas devoções.

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Fonte:

Manual Oficial da Legião de Maria, Editora Salesiana Dom Bosco,1ª edição no Brasil, Cap. 39, pág. 275.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Romero Zafra - Mestre da escultura católica

 As belíssimas imagens que vão abaixo são de autoria do espanhol Francisco Romero Zafra. Suas obras impressionam pela perfeição e realismo. Que sirva de lição, num tempo onde somos inundados de imagens malfeitas e tão indignas.

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Nuestra Señora de La Amargura de Cieza

 

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Nuestro Padre Jesús Despojado

 

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Maria Santisima de Los Sete Dolores

 

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Stmo. Cristo de La Expiración

 

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Ntra. Sra. de Las Aguas

 

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Ntra. Sra. de La Victoria

 

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Virgen de Las Penas

 

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Ntra. Sra. Del Mayor Dolor Y Consuelo

 

Divino Infante

Divino Infante

 

 

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Fontes:

http://www.lahornacina.com/

www.forocofrade.com

http://www.islapasion.net

http://www.flickr.com/photos/nikkiballesteros/

http://www.franciscoromerozafra.com

http://www.flickr.com/photos/guervos/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tibieza

image VI. E o não levemos na conta de exageros! Os santos nos fazem tremer ao tratarem dos prejuízos que podem acarretar o estado de tibieza! Santo Afonso usa de expressões candentes em falando, sobre esse argumento, das pessoas que, pela sua própria condição, estão obrigados a uma vida de santidade, a saber, os sacerdotes, os religiosos e as religiosas.

E ele, Santo Afonso, que lembra a famosa visão dos sete penhascos tida pelo Bem - Aventurado Henrique Suso. Vendo este muita gente no primeiro penhasco, perguntou quem fosse e Jesus tornou-lhe: “São os tíbios, que evitam o pecado mortal, contentando-se apenas com isso”. E, volvendo o Bem - Aventurado a indagar se eles se salvariam, foi-lhe respondido: “Se morrerem sem culpa grave, salvar-se-ão; eles porém, se acham em maior perigo do que imaginam, porque se lisonjeiam de poder servir a Deus e aos sentidos; o que é apenas possível; e perseverar assim na graça de Deus é bem difícil”.

O mesmo Santo Afonso narra que declarou um dia Nosso Senhor a Santa Ângela de Foligno: “Aqueles que Eu ilumino para trilharem o caminho da perfeição, e teimam em seguir a via ordinária, serão por mim abandonados” (Selva Predicab. cap. V: “Del danno della tiepid, nei sac.” e “La vera Sposa de G.C. “: cap. V e VI: “Del pericolo d’una religiosa imperfetta”).

Escreve Santo Agostinho: “Deus negligentes deserere consuevit” - “Deus costuma desamparar os negligentes!”

Santa Teresa de Jesus (reparai bem em quem falo!), viu no inferno o lugar para ela preparado pela divina justiça, não por tê-lo já merecido, mas porque a isto chegaria, caso não se libertasse de certo estado de apatia a que descera.

Ah! Não nos iludamos, pensando podermos possuir a glória das almas eucarísticas, sem ter delas o mérito e o fervor.

* * *

 

Livro: A Alma Eucarística
Autor: Fr: Antonino de Castellammare, O.F.M. Cap.
Páginas: 273 - 274.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O que a Ciência não nos pode dar

 

O CIENTIFICISMO

Gustavo Corção

 

4I. Vale a pena dedicar um capítulo a alguns fenômenos produzidos pela radioatividade nominalista. Comecemos aqui pelo Cientificismo.

Como atrás já dissemos, êsse têrmo não designa o maior incremento de pesquisas, o maior ardor de estudo nos domínios das ciências naturais. Tudo isto, em si, é bom. O que não é bom é o estado de espírito que coloca a Ciência da natureza na presidência de uma civilização, depois da abdicação da Sabedoria. Uma vez que a inteligência não alcança as coisas superiores, apliquemo-la nesse trabalho de apalpar os fenômenos para dêles tirar uma nova confiança em nós mesmos, e para ordenhar a nosso gôsto essa imensa mãe telúrica, brutal, que às vêzes, no seu sono pesado, mata os próprios filhos.

Êsse estado de espírito, nos primeiros tempos, produzirá uma grande euforia. A humanidade, depois de descobrir a pólvora, o movimento dos astros, a fôrça do vapor, o poder mágico da eletricidade, terá, como teve no Século XVIII e XIX, momentos de exultação.

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A cândida idéia que ocorrerá a muitos espíritos é a seguinte: na continuação dos tempos, a Ciência polirá tôdas as arestas do Velho Homem, iluminará tôdas as trevas, resolverá tôdas as dificuldades. Ora, essa idéia, cômicamente falsa extravagantemente falsa, foi difundida e tornou-se o ar que respiramos e a água que bebemos; isto só aconteceu porque a Civilização Ocidental Moderna já não tinha à sua presidência os dados da antiga sabedoria. Se a tivesse, ouviria a censura clara e irrefutável: a ciência dos elementos exteriores aumenta o domínio do homem sôbre êles, mas não acrescenta nada ao domínio do homem sôbre si mesmo. Conhecer a natureza inferior é bom; conhecê-la em detrimento do conhecimento da alma e de Deus não é bom. Uma civilização, uma cultura, uma sociedade não podem ser presididas pela Ciência, que é cega, surda e muda para os problemas mais comuns e mais profundos de nossa humanidade. Como já tivemos ocasião de salientar, a Ciência pode nos dizer que nossos pulmões estão anormais e devem ser tratados desta ou daquela maneira; mas é inteiramente incapaz de nos sugerir o que podemos nós fazer com pulmões normais. A Ciência pode proporcionar-nos veículos aperfeiçoados para nossos deslocamentos; mas é incompetente, destituída de qualquer recurso, para nos aconselhar aonde devemos ir, e aonde não convém irmos. A respeito das coisas mais triviais, o amor, a felicidade dos filhos, a alegria de ter amigos, a Ciência embatuca, ou então, irritada, trata essas coisas com desprêzo; em compensação torna-se loquaz e abundante se a consultarmos sôbre logaritimos, temperatura do sol, propriedades da elipses, e outras coisas dêsse jaez.

3Não estamos criticando nem ridicularizando a Ciência. Ponham-na em seus lugar próprio, e seremos os primeiros a admirá-la, e até a agradecer-lhe o favor de inspirar os médicos e farmacêuticos que asseguram a sobrevivência que nos permite escrever estas linhas. Ponham-na, porém, no altar, ou nas abóbadas das idades: reclamaremos e gritaremos que nesta posição ela se transformará em calamidade.

O bem-estar conquistado pela ciência não causa elevação humana no sentido próprio do têrmo; mas condiciono-a favoravelmente. Ainda mesmo nos problemas técnicos, onde parece soberana a ciência, no seu duplo aspecto teórico e prático, quem traz a última decisão é a filosofia. (...)

A Ciência e a Técnica cuidam de coisas utilíssimas, e por isso mesmo lhes escapam as coisas que transcendem o útil, e que são as que mais importam. Dão-nos cem, duzentas, mil, um milhão de coisas úteis e boas; mas um milhão de coisas úteis e boas não conseguem integrar-se num bem de outra ordem, a que aspira a alma humana. Um milhão de maravilhas da ciência não consolam o namorado infeliz; não detêm as lágrimas do pai que perdeu o mais belo dos meninos; não interessam ao santo que procura maior amor de Deus.

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E ainda é pouco dizer somente a incapacidade da Ciência. Posta em lugar que não lhe pertence, ela se torna foco da corrupção e do aviltamento. De onde nos vem o mal de não perceberem todos isto que aqui escrevemos? Vem dêste fato: a Ciência, muito mais do que a Filosofia e a Teologia, ao menos aparentemente, é imediatamente remuneradora, é facilmente transmissível, e é progressiva de um modo que salta aos olhos e desafia quaisquer contestações. O período da história que temos diante de nós - imaginamos estar às portas da Renascença e de costas para a Idade Média - caracterizou-se especialmente por gloriosas conquistas da Ciência e pelo correlato enorme prestígio da Ciência, em detrimento da Metafísica e da Religião. O homem encontrava na Ciência a prova de sua maturidade, de sua autonomia e do seu senhorio sôbre os reinos da Natureza.

 

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Referência Bibliográfica:

Livro: Dois Amôres Duas Cidades II - A Civilização do Homem-Exterior
Autor: Gustavo Corção
Parte I: O Nominalismo e suas consequências culturais
Capítulo II: O Cientificismo - (O que a Ciência não nos pode dar)
Páginas: 43 - 45
Livraria AGIR Editora - Rio de Janeiro, 1967.

sábado, 7 de novembro de 2009

Che Guevara, carniceiro fedorento; Mao, maior assassino da história humana

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Metal Satânico: uma realidade a ser combatida

Paulo Oliveira

 

No mundo atual torna-se cada vez mais forte a difusão do satanismo e o crescimento dos seus adeptos. Talvez a principal origem desse fenômeno deve-se à expressiva vertente do heavy metal denominada black metal ou metal satânico. As bandas pertencentes a esse segmento levam as blasfêmias a Deus a graus extremos, pouco imagináveis até há pouco tempo.

image Capa de um disco da banda satânica Marduk. O desenho é de uma mulher se masturbando com uma cruz. Censuramos parte do mesmo por motivos óbvios e também o nome do disco, impronunciável literalmente, mas que significa algo como "faça sexo comigo Jesus."

 

 

Suas letras incitam o ódio a tudo o que é relacionado a Deus e à religião, mas principalmente as ofensas se dirigem à Igreja Católica e a Nosso Senhor Jesus Cristo. Da mesma banda Marduk diz a seguinte letra da música "Jesus Christ... Sodomized" ("Jesus Cristo... Currado") fala: “Eat his body, drink his blood and be a slave under the yoke of god, Piss on Christ and kill the priest, follow nature - praise the beast” ("Alimente-se de seu corpo, tome seu sangue e torne-se um escravo sob o jugo de Deus, mije em Cristo e mate o padre, siga a natureza e louve a besta").

 

image Em mais uma exemplo de letra blasfêmica, canta a banda Thy Serpent na música Christcrusher:"Não posso seguir Jesus Cristo, o maior mentiroso da luz, não preciso da merda do seu pão, divida-o com as ovelhas... Milhares de pagãos foram assassinados por mãos cristãs, e o que nos disseram  os bastardos do Deus não-divino foram apenas mentiras, mentiras, mentiras").

 

Com tudo isso, não é de se estranhar que os seguidores desses ídolos sejam estimulados a matar pessoas em nome de Satan (padres já foram mortos, assim como religiosas), adorar o demônio e praticar rituais de magia negra, entre eles a abominável e terrível missa negra, onde, em meio a uma relação sexual grupal, o Santíssimo Sacramento roubado em alguma igreja é alvo de sacrilégios satânicos.

Como se não bastasse, alguns satanistas, influenciados por vezes por integrantes de bandas de black metal ou eles mesmos músicos de black metal, estão a queimar igrejas católicas em vários locais do mundo.

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Foto de uma igreja do séc. XVI queimada na França por uma banda satânica em 28/02/09. (Para mais informações clique aqui)

 

 

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Histórica igreja de madeira na Noruega, construída em 1805, queimada por satanistas em 02/06/09. (Para saber mais, clique aqui)

 

 

Para finalizar, uma amostra de uma música de black metal de umas das bandas de maior sucesso do estilo, o Dimmu Borgir. O vídeoclipe já foi visto por quase 5 milhões de pessoas no Youtube, fato que comprova o sucesso da música. Reparem como tudo no clipe remete a uma fúria luciferina de atacar Nosso Senhor e a sua Igreja. Destaques para o arremedo da liturgia católica apresentado no clipe, só que destinada a prestar culto à Satanás, e ao deboche e ultraje da cena da Ceia do Senhor.

 

Penso que foi possível ter consciência da gravidade do assunto tratado. O rock satânico arregimenta cada vez mais adeptos. É necessário combater sem negligência os criminosos responsáveis por todas as ofensas descritas neste post (sim, eles são também criminosos, podem ser processados por danos diversos, apologia ao crime, vilipêndio de objeto e culto religioso, conforme o caso); além da reparação exigida por esses pecados gravíssimos que fazem pesar o braço da Divina Justiça. Rezemos o Rosário para que a Santíssima Virgem nos dê a vitória contra Satanás e seus seguidores.

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Para saber mais (o material dos links abaixo é de um site especializado em rock):

http://whiplash.net/materias/curiosidades/092000.html

http://whiplash.net/temas/satanismo.html

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Marina Silva: novidade política ou requinte do PT?

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Marina e seu boné revelador

 

Por R. G. Santos

 

Talvez um dos muitos “fatos novos” da confusa política brasileira atual seja a “deserção” de Marina Silva (senadora, e ex-ministra do Meio Ambiente no lastimável governo vigente), das fileiras do PT. Militante petista de longa data, Marina rompeu com o PT e “aterrisou meteoricamente” no Partido Verde (PV), em que pretende lançar sua candidatura ao pleito presidencial do próximo ano. Percebe-se, em decorrência desse acontecimento, um esforço midiático espetacular no sentido de tentar vender uma imagem da ex-petista enquanto “caminho alternativo e imaculado” à disputa eleitoral, que apontará o sucessor do “orgulhoso analfabeto” Lula.

De acordo com o acima pontuado, surgiu-nos alguns questionamentos, que aliás são motivação para a reflexão que iremos propor: Será se Marina realmente seria novidade ideológica na política brasileira, ou apenas um auspicioso requinte do progressismo que rege especialmente a ala esquerdistóide, atualmente governante do país? Nesse sentido, pode Marina Silva ser considerada caminho alternativo para os católicos nessas eleições?Tentar-se-á lançar um pouco de luz acerca dessas problemáticas analisando pontos relevantes de sua entrevista, descrita nas páginas amarelas da revista VEJA de 2 de setembro de 2009.

No intuito de dar respostas aos questionamentos levantados acima, começamos por fazer análise da formação da ex-ministra. Nascida em 1958, disse à VEJA que aos dezesseis anos (portanto, por volta de 1974), vai tentar realizar o sonho de ser freira. Disse ainda ter sido “católica fervorosa” até 1997, quando ingressou na “Assembléia de Deus”, e que o “catolicismo” influiu muito na construção de seu senso ético [1]. Ao raciocinar acerca dos dados fornecidos por Marina, e pelo conhecimento mínimo de suas convicções ideológicas, expressas em sua vivência pública, é possível se chegar a algumas conclusões.

Primeiro, Marina cresce num período em que o catolicismo, no Brasil, em decorrência da má interpretação que muitos por aqui fizeram dos rumos traçados pelo CVII, é fortemente influenciado pela teologia da libertação (TL). Logo, depreende-se que tenha sido “formada” na TL. Daí é possível compreendermos a fundamentação de suas opções políticas relativistas, próprias dos progressistas, e até mesmo das demais pessoais, como ter abandonado a Igreja Católica.

A TL pretende, como dissemos em outras oportunidades, dar uma interpretação do Cristianismo à luz do marxismo. Em outras palavras, tenta a TL oferecer uma nova e contraditória cosmovisão para a realidade, que aglutinaria os princípios do Cristianismo e do marxismo, “inaglutináveis” por essência. Mesmo que não seja mais católica (aliás, não há necessidade de ser católico para pertencer à TL) continua Marina vivenciando de certa forma os princípios da TL ao assumir-se como esquerdista, como “pertencente ao petismo” (=ideologia do PT) e “cristã”.

Ainda segundo se pode depreender do que disse à VEJA, apesar de seu rompimento formal com o partido, conserva ainda vinculação ao “espírito” petista, a saber, às suas mais profundas motivações ideológicas. Chega a dizer, para ilustrar a colocação anterior, que mudou de casa (o PT), mas continua na mesma rua, na mesma vizinhança (motivações ideológicas)[2]. A colocação feita por Marina é de gravidade lapidar. Ao dar a entender que abandonou o PT, mas não o petismo, estaria dizendo em tom camuflado, que sua ideologia não mudou, apesar de ter mudado de legenda. Em concreto, votar em Marina, seria votar no mesmo PT. Num PT “disfarçado de verde” e erguendo uma “despistante” bandeira de “ambientalismo”. Muda-se, portanto, somente a cor da bandeira com que se cobrem as imoralidades pregadas e feitas pelo esquerdismo: leis liberais que promovem imoralidade e agravos aos princípios imutáveis, como a legalização do aborto, da eutanásia, da utilização de células-tronco embrionárias; difusão da camisinha e de outros métodos contraceptivos com incentivo ao permissivismo sexual, “casamento gay”, etc.

Dando mostras de como ser progressista é ser contraditório, Marina, que diz ser “cristã”, defende a promoção da mentira ao lado da verdade. Diz a ex-ministra crer no criacionismo (Deus como origem do cosmos), mas também apóia, incentiva que se ensine livremente as teses do evolucionismo nas escolas, deixando livre escolha aos alunos entre o princípio e a falácia, que se faz passar por “científica”. Pessoas que defendem tais idéias, não devem receber o voto de quem tem o mínimo de bom senso. Muito menos de quem se diz católico.

Marina faz, em sua entrevista à VEJA, uma lista de pessoas as quais ela assume buscar inspiração. Tal lista, a meu simples e limitado ver, é expressão profunda das suas convicções e a desqualificaria como alvo dos votos dos católicos. Diz, entre outros nomes, assumir como modelo ou referências, nomes como Luis Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e, pasmem, Barack Obama! O lastimável presidente Lula estamos conhecendo-o melhor e tristemente em seu mandato. Além de convicções ideológicas em profundo desacordo com os princípios cristãos, Lula se revela um verdadeiro desastre em matéria de administração pública. Sem falar na queda do mito do PT honesto, ficha limpa (bem que Jesus dizia que tudo o que se fizesse por debaixo dos panos, viria um dia à tona!!!), com o pulular de escândalos de corrupção como nunca se viu na história do país. FHC é figura velha no cenário político nacional. Remonta aos primórdios do esquerdismo no país ao integrar a UNE nas década de 1960. É notável pelo seu progressismo, embora em menor intensidade hoje do que o PT e o Lula. Seria cansar o leitor discorrer mais do que três linhas sobre Obama. Para defini-lo, basta aludirmos à maciça estrutura pró aborto que vem criando nos EUA e querendo estendê-la ao-mundo. Seguindo de fato esses exemplos, Marina deveria inspirar no mínimo desconfiança ao eleitor...

Partindo-se assim do que por ora pontuamos, podemos concluir que, votando em Marina Silva, não estaríamos trilhando um caminho alternativo ao lastimável PT e aos demais partidos progressistas deste país. Muito ao contrário, estaríamos (a julgar pelo que disse a ex-ministra do Meio Ambiente), apoiando um PT requintado, essencialmente o mesmo, que estaria, para enganar os inocentes úteis que abundam infelizmente neste país, erguendo a bandeira do desenvolvimento econômico com sustentabilidade (expressão da qual a ministra usa e abusa em sua entrevista). Enfim, devido às suas convicções ideológicas, que não se dissociam das políticas, Marina seria uma “canoa furada” para os católicos que, pensando ter nela uma alternativa de fuga e desagravo de consciência, afundariam de novo para o fundo do posso da dominação do país por parte do infame PT.

[1] Cf. p. 23

[2] Cf. p. 22

FONTE

SILVA, Marina. Entrevista. Revista VEJA. Edição 2128, Fonte, nº 35; 2 de setembro de 2009.