sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Catolicismo Versus Espiritismo - segunda parte

Kardec II
 
 
Por Prof. Pedro M. da Cruz
 
“Estai sempre prontos a responder a todos aqueles que pedirem a razão de vossa fé.”
(IPd.3,15)
 
 
O Espiritismo nega radicalmente os fundamentos da Doutrina Cristã. É urgentíssimo que tomemos consciência desta verdade.
Como havíamos prometido, apresentamos abaixo uma lista de antagonismos entre o pensamento espírita e os ensinamentos do catolicismo.
Essas informações foram retiradas dum pequeno livro do Frei Boaventura, O.F.M. Esperamos que sirva positivamente aos amigos e colaboradores deste auspicioso blog.
 
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O católico crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões de fé e mora; o espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi inspirada por Deus.”
O católico crê que o Papa, sucessor de S. Pedro, é infalível sempre que, com sua suprema autoridade, decide solenemente questões de fé ou moral; o espírita proclama que os papas só espalharam o erro e a incredulidade”.
O católico crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim de continuar através dos séculos Sua obra de santificação dos homens; o espírita declara que até a vinda de Allan Kardec (foto)  a obra de Cristo estava perdida e inutilizada”.
O católico crê que Jesus nos ensinou todas as verdades religiosas necessárias e suficientes para a nossa eterna salvação; o espírita proclama que o Espiritismo é a Terceira Revelação, destinada a retificar e mesmo substituir o Evangelho de Cristo”.
O católico crê que em Deus há uma só natureza e Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; o espírita nega este augusto e fundamental mistério da Santíssima Trindade.”
O católico crê que Maria Santíssima é Mãe de Deus (isto é, de Cristo que é Deus) e por isso imaculada, sempre virgem e assunta ao céu em corpo e alma; o espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe de Jesus”.
O católico crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o espírita nega esta verdade fundamental da fé Cristã e dogmatiza que Cristo era apenas um grande médium, nada mais”.
O católico crê que Cristo veio para salvar e remir a humanidade por sua vida, paixão e morte na cruz; o espírita dogmatiza que Jesus não é nosso Redentor, mas que apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e incerto e que cada um precisa de redimir-se a si mesmo.”
O católico crê que o filho de Adão nasce sem os dons da graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é, que nascemos todos com o pecado original; o espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e por isso nega o pecado original.”
O católico crê que é pelo Batismo que o homem deve iniciar sua santificação; o espírita nega que Jesus mandou se batizassem todos os homens para a remissão dos pecados e infusão da vida sobrenatural”.
O católico crê que Jesus está verdadeiramente presente no Pão Eucarístico, para ser o alimento da nossa vida sobrenatural; o espírita ridiculariza a Eucaristia como pura ‘pantomina e palhaçada do Catolicismo’”.
imagesO católico crê que o homem vive uma só vez sobre a terra e que desta única existência depende a vida eterna; o espírita dogmatiza que a gente nasce, vive, morre, renasce e ainda progride continuamente”.
O católico crê que depois da morte o homem deve comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o espírita dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imaginação.”
O católico crê na existência de um estado e lugar, chamado Purgatório, onde se purificam as almas dos justos que morreram com pecados leves não arrependidos ou com castigos temporais não satisfeitos; o espírita decreta que este Purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.”
Finalmente, o espírita nega não somente a eternidade do inferno e a ressurreição da carne, como também a própria “Parusia (Segunda vinda de Cristo, Nosso Senhor), além de promover a chamada “evocação dos mortos”, prática vivamente condenada pela Sagrada Escritura.
Ó Maria, virgem imaculada, rogai por nós.
 
Bibliografia:
BOAVENTURA, Frei. Por que o Católico não pode ser Espírita. X Edição. Petrópolis: Vozes, 1957. Pg. 8