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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Católicos São Idólatras! – Parte II


Papa sendo louvado pelo povo


“Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti.” (Gênesis 49,8)


Pelo Prof. Pedro M. da Cruz


Como havíamos prometido, trataremos nessa última parte de nosso artigo sobre a seguinte questão: “A Bíblia não proíbe o louvor devido a grandes seres humanos, como os santos por exemplo.” Veremos como é infundado o ataque dos “crentes” que nos acusam de idolatria por louvarmos Maria Santíssima e outros grandes homens da Igreja Católica.

Cremos que para um bom entendedor bastaria aquele primeiro texto bíblico apresentado acima onde se afirma que Jacó, um simples homem, seria louvado por seus irmãos. Ora, se louvaram a Jacó então existe um louvor devido a grandes homens, caso contrário a Bíblia jamais afirmaria o que está escrito ali.

O mesmo se diz, por exemplo, da “Amada” dos Cânticos de Salomão (Texto, creio,  pouco lido das Sagradas Escrituras) depois de intitulá-la “Imaculada” e “Predileta”, como fazemos nos referindo a Nossa Senhora:

“Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada; de sua mãe, a única, a predileta daquela que a deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e a louvaram.” (Cânticos de Salomão 6, 9)

Perguntemo-nos: se o rei podia tratar assim sua “amada”, não poderemos tratar do mesmo modo “aquela que encontrou graça diante de Deus”, a Virgem Maria? Com toda certeza, Nossa senhora é muito mais digna de ser louvada pelos homens por ser a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo! Ademais, se Filipenses (4,8) ensina que as coisas louváveis e de boa fama devem ocupar nossos pensamentos, então estamos obrigados a jamais nos esquecermos dos grandes santos de nossa Igreja, principalmente da Mãe do Filho de Deus.

"Honra a quem deveis honra."
Está escrito: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem deveis tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem deveis honra, honra.” (Romanos 13,7) Ora, se Cristo honrou sua mãe (segundo o mandamento: “Honra teu pai e tua Mãe”), e nós somos obrigados a ser imitadores de Cristo, então como não honraríamos a Mãe de Deus? Ao cumprirmos esse mandamento até nós seremos dignos de louvor, pois estaremos fazendo o grande bem que é obedecer a Sagrada Escritura.

Mereceríamos inclusive o louvor do Estado, uma vez que esse, subordinado ao poder espiritual e devendo prestar-lhe reconhecimento, deveria cumprir com as palavras de São Paulo: “Faze o bem e terás o louvor”. (Romanos 13,3) Com efeito, de acordo com a carta de São Pedro, as autoridades foram enviadas por Deus “(...) para castigo dos malfeitores e para louvor dos que praticam o bem.” (I Pedro 2,14)

Como podem os anti-católicos continuar a taxar-nos de “idólatras” por louvarmos os santos? Será que nunca viram esses textos bíblicos? Será que nunca leram em Coríntios que o próprio apóstolo das gentes louvou aos cristãos por sua fidelidade à tradição?

Eu vos louvo porque, em tudo, vos lembrais de mim e guardais as tradições assim como vo-las entreguei.” (ICoríntios 11,2)

Vejam que interessante! Além de louvar os cristãos (o que já deixaria os “protestantes” de cabelo em pé!) São Paulo ainda elogia a fidelidade às tradições... O que dirão agora os “evangélicos” que nos criticam por guardarmos tradições? Bom, mas esse já não é o assunto do nosso presente artigo; vamos deixá-lo para outro momento.

Para não nos alongarmos demais em dúvida tão simples, terminemos com uma última citação:

“Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas. Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.” (Provérbios 31, 28-31)

Portanto, louvemos Maria Santíssima! Louvemos aos santos! Louvemos nossos irmãos e irmãs quando forem dignos do louvor, porém sem jamais esquecermos que mesmo o louvor pode ser causa de provação. (Provérbios 27,21)

Quanto a ti, caríssimo leitor, “Seja outro o que te louve, e não a tua boca”. (Provérbios 27,2)

Ó Maria, Virgem do Bom Conselho, alcançai-nos a graça da fidelidade para com as coisas de Deus, assim como, da sabedoria necessária para a defesa e propagação da fé. É tanta a ignorância religiosa que encontramos ao nosso redor (e isso, entre tantas outras coisas degradantes) que, muitas vezes, sentimo-nos fraquejar e o desânimo ameaça nos vencer; porém, não podemos debandar! Nunca! Jamais! Sede nosso auxílio, Virgem poderosa! Assim, como diz São Paulo, receberemos o louvor devido da parte de Deus. (I Coríntios 4,5)

Virgem de Guadalupe, rogai por nós!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Católicos são Idólatras! - Parte I


"Evangélicos" prostrados perante imagens de anjos



“Não te prostrarás diante deles...” (Êxodo 20:5)


Por Felipe da Cruz

Vez ou outra temos escutado por parte dos “crentes” ou “evangélicos”¹ a seguinte acusação descabida: “Os católicos são idólatras, pecadores porque se ajoelham perante as imagens e louvam os santos!” Com efeito, de acordo com os “evangélicos’ o louvor e o ato de prostrar-se só deve ser feito para com Deus.

Porém, essa é uma grande mentira! Afinal, nem todo ato de “louvar” ou “prostrar-se” (ajoelhar-se) equivale a adoração.

Como veremos:

1 – A Bíblia não proíbe prostrar-se em sinal de reverência perante pessoas ou objetos dignos, em algum sentido, desse ato respeitoso.



2 - A Bíblia não proíbe o louvor devido a grandes seres humanos, como os santos por exemplo.

Para abordarmos com mais cuidado cada uma dessas questões, dividiremos esse artigo em duas partes. Agora trataremos do primeiro ponto (A Bíblia não proíbe prostrar-se em sinal de reverência perante pessoas ou objetos dignos, em algum sentido, desse ato) e, num segundo artigo, trataremos, finalmente, do último ponto.

I - PROSTRAR-SE PERANTE SERES HUMANOS

Confiramos esses textos da Bíblia:

Crianças ajoelhadas perante Bispo
“Vendo, pois, Abigail a Davi, apressou-se, e desceu do jumento, e prostrou-se sobre o seu rosto diante de Davi, e se inclinou à terra.” (1Samuel 25:23)

“E o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis aí está o profeta Natã. E entrou à presença do rei, e prostrou-se diante dele com o rosto em terra.” (1Reis 1:23)

"E mandou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio, e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa." (1Reis 1:53)

"Estando, pois, Obadias já em caminho, eis que Elias o encontrou; e Obadias, reconhecendo-o, prostrou-se sobre o seu rosto, e disse: És tu o meu senhor Elias?" (1Re 18:7)

"E veio Judá com os seus irmãos à casa de José, porque ele ainda estava ali; e prostraram-se diante dele em terra." (Gen 44:14 )

“E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.” (Mateus 18:25-26)

(favor conferir também os seguintes textos da Palavra de Deus: 2Crônicas 24:17; Êxodo 18:7; 1Samuel 24:8; 2Samuel 9:6; 2Reis 2:15; 2Samuel 14:4; 2Samuel 14:22; 2Samuel 19:18; 1Reis 1:16; 1Reis 1:31; 2Reis 4:37; 1Crônicas 21:2; Isaias 60:14; Isaias 45:14 )


JOSUÉ SE PROSTRA PERANTE UM OBJETO SANTO:

Ajoelhado perante o corpo de José M. Escrivá
“Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças. (Josué 7:6)



PROSTRARAM-SE AO SENHOR E AO REI:

“Então disse Davi a toda a congregação: Agora louvai ao SENHOR vosso Deus. Então toda a congregação louvou ao SENHOR Deus de seus pais, e inclinaram-se, e prostraram-se perante o SENHOR, e o rei.” (1Crônicas 29:20)

Perceba, caro leitor, que nesta passagem mostra justamente um ato parecido, porém com sentidos e razões diferentes: eles se prostram a Deus, para adorá-lo, mas também ao Rei, para reverenciá-lo. Deus em momento algum se enfureceu com aquilo.



II  - OBJEÇÕES FEITAS POR ALGUNS “EVANGÉLICOS”



1 – JOÃO SE PROSTROU AO ANJO E FOI REPREENDIDO:

Ajoelhado perante São Padre Pio
“E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar.” (Apo. 22:8)

Perceba aqui, estimado leitor, que João deixa muito claro qual foi o ato dele: adoração. Ele se prostrou justamente para adorá-lo, e foi repreendido pelo próprio anjo.

O mal aqui não estava em se prostrar, mas em se prostrar para adorá-lo. Compare o ato de João com os citados acima, como 1Crônicas 21, 16, em que Davi se prostra para o anjo e não é repreendido pelo mesmo, pois não se prostrava para adoração, mas simplesmente por respeito.


2 - CORNÉLIO REPREENDIDO:

“E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.” (At 10:25-26)

Ajoelhados perante o papa
Aqui acontece a mesma coisa: Cornélio se prostra para adorá-lo e não simplesmente para reverenciá-lo, por isso foi repreendido. Compare com esse texto:

E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. (At 16:27-31)

A diferença entre esse texto e o de cima fica clara: em um houve adoração, já no outro não, mas apenas um ato de respeito. Paulo e Silas não repreendem o carcereiro, pois o que ele fez foi apenas um ato de respeito, uma suplica, um pedido em desespero, longe de ser uma adoração aos mesmos.



Nossa Senhora do Bom Conselho, rogai por nós!



1 – Identificamos (sem entrarmos em maiores detalhes) nossos irmãos separados como “crentes” ou “evangélicos”; todavia, poderíamos taxá-los tão simplesmente, de modo geral, “protestantes” ou “neo-protestantes” para englobá-los todos naquela corrente oriunda também das heresias do final da Idade Média e princípios da Idade Moderna. O fato é que o termo “evangélicos” se deveria aplicar mais acertadamente aos católicos uma vez que seguem, em sua integridade, os ensinamentos das sagradas escrituras. O termo “crente” por sua vez, pode ser aplicado inclusive ao Demônio, que crê, “mas treme”.

Referência: para a primeira parte desse artigo utilizamo-nos de uma já catalogada lista de textos apresentada no site Veritatis Splendor, além de fazermos pequena adaptação de seus comentários para facilitar ainda mais a leitura do conteúdo.


Segunda parte aqui.





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O mundo deve ser católico!






Prof. Pedro Maria da Cruz


 "O mundo foi criado em vista da Igreja." (CIC - §760)

 "A Igreja é a finalidade de todas as coisas..." (CIC - §760)


Nosso Senhor Jesus Cristo é o fundamento de todas as coisas. Deste modo, a pertença à Sua única Igreja verdadeira, assim como, a austera fidelidade à Sua doutrina revelada, torna-se um imperativo para os seres humanos. Sim, todos devem ser católicos! Afirmemos desde logo esta verdade com extrema ousadia, sem meias palavras. As pessoas estão fartas de melindres apologéticos e insinuações escrupulosas; terrenos férteis para a confusão e a pérfida heresia.

Mesmo aqueles que ainda se encontram nas trevas da ignorância suspiram pela salvação. No mais íntimo de seus corações anseiam pelo conhecimento da verdade. Toda alma distante do Redentor está sedenta e insatisfeita; assemelha-se à terra árida e sequiosa. Não nos deixemos enganar: só há verdadeira felicidade ao lado do Cordeiro; quando nos tornamos, pela graça, partícipes de Sua vida sobrenatural.

O ensino constante da Tradição nos dá a certeza de tudo quanto temos afirmado. No entanto, muitos são os leigos, padres e bispos que, infelizmente, julgando-se superiores ao Magistério eclesiástico, ousam ocultar estas verdades, quando não terminam por negá-las abertamente. Juram, deste modo, fazer grande bem à humanidade por colocarem-se em pleno acordo com as “novas formas de ver o mundo”. Em nome de um ecumenismo modernista, todo ele, incompatível com o pensar da Igreja, jogam por terra séculos e séculos de suor e lágrimas, lutas e sangue oferecidos pela evangelização dos povos.

Quantos mártires se doaram pelo triunfo da verdade! Quantos esforços heróicos de missionários e mais missionários testemunharam estes ensinamentos! E agora, em razão de uma incompreendida liberdade religiosa, pretendem reduzir o cristianismo a uma simples religião em meio às outras.

Deturpação da Verdade

No pensamento desses pseudo-cristãos, a fé Católica seria tão natural como todo e qualquer engenho da criatividade humana; um mero fruto cultural de épocas remotas. Segundo eles, como a Igreja teria surgido a partir de necessidades históricas ultrapassadas, agora deveria largar as armas, render-se, desaparecer... e, ceder lugar aos novos projetos da modernidade. Se quisesse continuar a existir, deveria, isto sim, deixar-se modelar de acordo com os desejos da criatura e não relutar numa busca incansável pela glória dos tempos de antanho. Nessa perspectiva, percebe-se facilmente, o Dogma é mero entrave a ser criticado e destruído.

Portanto, para os inimigos da Tradição cristã, toda a realidade deve possuir o colorido que os homens julgarem mais conveniente. Afinal, ele, o indivíduo, é (de acordo com esse antropocentrismo) “a medida de todas as coisas”. Não é difícil aqui, caro leitor, ouvirmos o eco das idéias luciferinas, ele que também pretendeu-se no lugar do Criador: “Sereis como deuses.” (Gen. 3,5)

O próprio Jesus Cristo, na boca daqueles que têm coragem o bastante para ir ao extremo de suas reflexões, torna-se um mero líder religioso, tão sagrado ou tão “deus” quanto qualquer outro que se creia como tal. Se a Religião, para esses fautores de heresias, é apenas uma manifestação de um difuso sentimento religioso, e Nosso Senhor Jesus Cristo é um simples líder comparável a tantos que marcaram nossa história, então, o brilho do cristianismo se obscureceu. A própria idéia de Religião perdeu sua centralidade. Tanto faz que permaneçamos nesta ou naquela filosofia, que sigamos este ou aquele caminho.

Talvez – seguindo ainda mais esse raciocínio grogue - seja até melhor, abster-se da filiação a um grupo religioso específico. De fato, uma vez descoberta esta suposta dança histórica (de nascimentos e ocasos filosófico-religiosos) poderíamos assim nos privar de possíveis dogmatismos, ou surtos de poder que uma dessas instituições religiosas venham a adquirir com o passar dos tempos.

Portanto, tomar consciência de que não houve Encarnação, ou mesmo, de que não houve iniciativa por parte de Deus em criar uma religião específica, entre outras coisas, colocar-nos-ia acima de todas as religiões e nos daria o direito de exigir das mesmas que se submetam à nossa incrível capacidade racional e evolutiva. Temos aqui a vitória do naturalismo, circundado, claro, de todas as filosofias que participam (em graus variados) de seus princípios ou conclusões “lógicas”.

Entretanto, o Filho de Deus foi claro e objetivo ao ordenar a seus apóstolos a radicalidade de sua missão: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações. Batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi.”

Ora, se o Divino Mestre possui toda a autoridade, a quem mais irão os homens? Se todas as nações devem ser ensinadas a observar o Evangelho, que lugar haverá no mundo para doutrinas não-cristãs? E, finalmente, se todo indivíduo precisa ser batizado no cristianismo, isso não significa que todos devam ser, necessariamente, cristãos, e, portanto, pertencentes à única Igreja fundada por Jesus Cristo?

Como podemos perceber, a própria Sagrada Escritura (mesmo não sendo a única fonte da Revelação) é claríssima ao nos ensinar sobre esta questão de importância capital. Sendo assim, ou Cristo sempre esteve errado e poderemos abandonar nosso caminho tradicional; ou, pelo contrário, Nosso Senhor sempre esteve correto, e todos os que atacam a doutrina católica estão afogados na mais triste heresia.

Se o Divino Redentor ensinou a verdade, isso significa que possuímos o gravíssimo dever de promover a centralidade do cristianismo, e, portanto, de anunciar Sua Igreja como necessária a todos os seres humanos. Significa, por fim, o dever de nos submetermos totalmente aos ensinamentos da instituição fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo: Católica, Apostólica e Romana.

Virgem Maria, ora pro nobis!


Referência:

Livro: Igreja, Coluna e Sustentáculo da Verdade – Prof. Pedro M. da Cruz

terça-feira, 10 de agosto de 2010

J. Smith. Conferências com o Diabo?


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  Martin Luther controlled by the Devil, 1875
 
 
 
 
Por Prof. Pedro M. da Cruz.
 
“... os filhos do maligno podem ter poder de seduzir os néscios e ignorantes até o ponto em que nada, a não ser a ficção, alimente as multidões...”[1]
“Apareceu ao lado de minha cama um personagem em pé, no ar, pois seus pés não tocavam o solo (...) seu nome era Morôni.”[2]
“Deus enviará um poder que os enganará e induzirá a acreditar no erro”[3]
 
 
Lendo as Sagradas Escrituras, alguns textos específicos chamam-nos, particularmente, a atenção. Por exemplo, afirma o Evangelho de São Mateus que, nos tempos vindouros, levantar-se-ão “falsos cristos” e “falsos profetas” capazes de realizar grandes sinais e prodígios em meio ao povo; esses “prodígios”, tão portentosos, dada a singularidade de seus traços, poriam em perigo, inclusive, a integridade doutrinal dos próprios eleitos.[4] Reconheçamos porém, que esta misteriosa profecia já tem dado sinal de sua veracidade ao longo dos séculos... Em outra parte do mesmo livro podemos conferir as seguintes palavras do Redentor:
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará, no Reino dos Céus, pois, é preciso fazer a vontade de meu Pai. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos demônios e fizemos muitos milagres?’ E, no entanto, eu lhes direi: ‘Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim...’” [5]
Realmente, são palavras muito duras... contudo, é exatamente o que nos afirma o texto sagrado. Sendo assim, esperemos, e tudo se dará para maior glória de Deus. Ou melhor, talvez nem precisemos esperar... isso, se, de fato, houver ocorrido os fatos que apresentaremos mais abaixo. Deste modo, se ocorreram, teremos um exemplo de “prodígios” e “grandes sinais” feitos pelo Demônio para enganar os ignorantes, e, quiçá, estremecer alguns “eleitos”...
As origens dos Mórmons, segundo seus escritos, estariam marcadas por grandes fenômenos sobrenaturais. Ora, somente Deus pode fazer verdadeiros milagres; Lúcifer, por sua vez, “Macaco de Deus”, tem usado de charlatanices e seduções mentirosas para enganar a muitos. São Paulo, inclusive, nos revela, quanto à vinda do “ímpio”, que esta será assinalada por intensa atividade de Satanás; ele, segundo o texto inspirado, se manifestará “...com toda sorte de obras portentosas, milagres, prodígios enganosos e com todas as seduções da injustiça...[6].
O fato é que, quase certamente, a história apresentada pelos Mórmons (conferir texto abaixo) seja pura montagem, ou mesmo, fantasia duma mente alucinada. Não negamos, porém, a possibilidade de o Diabo disfarçar-se em “Anjo de Luz” a fim de ludibriar os ignorantes, como bem nos afirma a Palavra de Deus.
No entanto, o grandioso e palpável antagonismo entre o ensino mórmon e a doutrina cristã só vem confirmar a idéia de que, (independentemente da conclusão a ser tirada sobre a veracidade ou não das aparições apresentadas em anexo)image [7], os ensinos de Joseph Smith (foto) são, ao menos indiretamente, obra maléfica de Satanás. Com efeito, os autores inspirados, haviam aberto um precedente, a fim de nos precaver contra as manobras de Lúcifer; fora dito que, se mesmo um anjo baixado do céu anunciasse aos seres humanos um evangelho diferente, não se deveria dar crédito a ele.[8]
Bom, J. Smith afirma haver recebido um “outro evangelho”... diferente.
Agora, vejamos um dado de interesse capital: quem o teria trazido? O senhor Smith nos responde, tranqüilamente: Morôni, um anjo...[9]
Cremos não precisar nem mesmo forçar alguma conclusão para nossos leitores...
Joseph Smith, afirma ter ouvido em uma de suas visões que “...não se filiasse a nenhuma Igreja, porque a igreja verdadeira não estava na terra.”
Ora, onde estaria, então, essa Igreja verdadeira?
Cristo não havia prometido, e com toda sua autoridade, que ela jamais seria vencida pelo poder do inferno?
Para J. Smith o Filho de Deus teria mentido?
Ou... errado?
Ah, sim, talvez a Igreja não fora vencida... somente, retirada da terra!
Mas, em que momento fora retirada?
Aliás, onde está dito que a Igreja de Cristo sairia deste mundo por algum tempo?
Muito ao contrário, da Igreja se diz que, mesmo havendo transviados em seu meio[10], eles deveriam conviver lado a lado com bons até o fim dos tempos, e não que a Igreja seria afastada deste mundo por causa de pecadores.[11]
No mais, se Jesus veio para os “doentes da alma”, porque se afastaria deles? Sendo a Igreja o seu Corpo Místico, o sumiço da Igreja significaria um “sumiço de Cristo”;[12]e, isso é contrário ao ensinamento do Filho de Deus. Sabemos que Nosso Senhor não entra em contradições...
Finalmente (e poderíamos citar muitos outros exemplos), é parte da doutrina Mórmon a crença de que Deus revelará, ainda, muitas grandes e importantes coisas pertencentes ao Reino de Deus[13] através de seus profetas vivos, os líderes da seita.
Ora, toda a Revelação terminou com a morte do último apóstolo.
Com efeito, Nosso Senhor Jesus Cristo afirmara, categoricamente, que o Espírito Santo ensinaria aos apóstolos “toda a verdade”; assim, não há mais verdades a serem ensinadas, mas, tão somente, melhor explicitadas, aprofundadas.[14]
Para não nos alongarmos mais do que já o fizemos, vamos direto ao texto de que tanto falamos. Percebamos, partindo da idéia de que sejam manifestações verdadeiras, e não puras alucinações e/ou montagens, o quão astuto é Satanás na arte de enganar os homens. Aqui, por entre as flores, cuidado com a abelha infernal...
Que Maria Santíssima, Trono do Rei Soberano, nos valha sempre perante o Deus Verdadeiro. 
 
Nova Revelação de Deus
“Ou Joseph Smith de fato viu a Deus e de fato conversou com Ele, e o próprio Deus de fato apresentou Jesus Cristo ao menino Joseph Smith (...) ou o mormonismo, por assim dizer, é um mito.”[15]
Na primavera de 1820, ocorreu um dos mais importantes acontecimentos da história. Havia chegado a hora da obra maravilhosa e do assombro que o Senhor mencionara. Ainda apenas um rapaz, Joseph Smith desejava saber qual de todas as Igrejas era a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Assim, retirou-se para um bosque perto de sua casa e orou humilde e intensamente ao Pai Celestial, perguntando-lhe qual a Igreja deveria filiar-se. Naquela manhã, uma coisa maravilhosa aconteceu: o Pai image Celestial e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith (foto ao lado). O Salvador lhe disse que não se filiasse a nenhuma Igreja, porque a igreja verdadeira não estava na terra. Também lhe disse que os ensinamentos dessas Igrejas eram “uma abominação à sua vista” (Joseph Smith 2:19; ver também 2:7-20). A partir desse acontecimento, começou a haver novamente revelações do céu. O Senhor havia escolhido um novo profeta. (...) Joseph Smith ajudaria a restaurar o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.(...) João Batista veio em 1829 e ordenou Joseph Smith e Oliver Cowdery ao sacerdócio Aarônico. ( Ver D&C 13; 27:8). Depois, Pedro, Tiago e João, a presidência da Igreja nos tempos antigos, vieram e conferiram a Joseph e Oliver o sacerdócio de Melquisedeque e as chaves do reino de Deus. (Ver D&C 27:12-13). Mais tarde, foram restauradas chaves adicionais do sacerdócio por mensageiros celestiais como Moisés, Elaías e Elias. (Ver D&C 110:11-16).(...) Em 6 de abril de 1830, o salvador dirigiu novamente a organização de sua Igreja sobre a Terra (Ver D&C 20:1) Chama-se a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Ver D&C 115:4) Cristo é a cabeça da Igreja hoje, assim como nos tempos antigos. O Senhor disse que ela é ‘a única igreja viva e verdadeira sobre a face da terra, com a qual, eu, o Senhor, me deleito’. (D&C 1,30)”[16]
 
✠ ✠ ✠
 

[1] History of the Church,. Aqui, Oliver Cowdery relatando uma suposta visão que tivera junto a Joseph Smith. Fazemos nossas as palavras dele...
[2] Joseph Smith – História. Extratos da História de Joseph Smith, o profeta. (sic) History of the Church, Volume I, Capítulos de 1 a 5.
[3] II Tes. 2,11-12
[4] Mat. 24, 24
[5] Mat.7,21-23
[6] II Tim. 2,9-10
[7] veracidade esta – reafirmamos - muito improvável, dado, por exemplo, o conhecido desequilíbrio psíquico de Joseph Smith.
[8] Gal. 1, 8
[9] Princípios do Evangelho. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; 1995. Pag. 267
[10] Segundo os mesmos Mórmons, o Reino de Cristo na terra eqüivale à sua Igreja verdadeira. (D&C 65) Ver também: “Guia Para Estudo das Escrituras”; verbete: Reino de Deus ou Reino do Céu.
[11] Mat. 13, 29-30
[12] Col. 1,17; Efe. 1,23
[13] Princípios do Evangelho... Pag. 55, e 285, onde se lê nesta última: “Algumas verdades ainda não nos foram Reveladas.” Conferir, também: D&C 102:32-34.
[14] Jo. 16,13
[15] Ensinamentos dos Presidentes da Igreja. Heber J. Grant. Publicado por: A igreja de Jesus Cristo dos Santos Últimos Dias. Salt Lake City, Utah, 2003, p. 16
[16] Princípios do Evangelho. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; 1995. Pg. 110-111

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mórmons, Igreja de Jesus Cristo? Vejamos...

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Desconfieis daqueles que causam divisões, separando-se da doutrina que recebestes. Afastai-vos deles!”[1]
“... falsos profetas. Vem a vós disfarçados com peles de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.[2]
 
 
 
 

Por Prof. Pedro M. da Cruz 
 
“Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer o bem a todos os homens (...) se houver qualquer coisa virtuosa, amável ou louvável, nós a procuraremos.”[3] O que pensar de um grupo seguidor de tais regras? Nada parece se contrapor a que um bom cristão se inscreva em suas fileiras.
Eis o perigo! Serpentes venenosas também se encontram por entre flores de jardins. Patinhas delicadas, macias e cuidadas, escondem unhas pontiagudas, armas afiadas. Esta é uma tática do Demônio: ocultar, por entre cores alegres, formas agradáveis, músicas festivas e sorrisos joviais, o veneno mortal, sua malícia discreta e operosa; semear em meio ao bom trigo, o joio infernal, o lodo da mentira, da perfídia e da revolta.
Aqui, fala-se de honestidade, ali busca-se jogar por terra toda grandeza do Evangelho. Seria isto honestidade para com Deus? Diz-se pregar a verdade, porém, mais adiante, não se furta a proclamar a mais aberrante mentira, esdrúxula e perniciosa. “Benevolentes”, “virtuosos”, fazedores do bem? Quem? Estes que defendem o aborto? [4] Que reduzem Deus a um mero homem no auge de seu progresso? [5] Que negam a transubstanciação? Que fazem do pecado um passo necessário para o avanço da humanidade? [6]
Está claro: temos, novamente, ante os olhos, o ser diabólico a disfarçar-se em “Anjo luminoso”; o Anticristo, arvorando-se, astutamente, em defensor da verdade com o firme propósito de perder os “filhos de Deus”. Cuidado cristãos! Pois, os Mórmons tem a Jesus Cristo apenas como enfeite estratégico no nome de sua seita; com efeito, pretendem chamar-se enganosamente “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Lembremo-nos, porém: nem todo aquele que se afirma discípulo de Cristo o é de fato; para sê-lo, é necessário seguir fielmente a vontade do Pai, e não, simplesmente, repetir seu santo nome. Afinal, “falar” por “falar” também o faz os papagaios; que nem inteligência possuem...[7]
Ora, que Jesus Cristo seria este divulgado pelos seguidores de Joseph Smith, fundador do grupo? Com toda certeza, não é o mesmo pregado pelo Cristianismo. Basta estudarmos, um pouco que seja, a estranha doutrina desta seita anti-católica, para descobrirmos que, o ensino dos mesmos sobre Nosso Senhor não coincide com aquilo que, desde sempre, tem sido propagado sobre Ele. Para os Mórmons, Jesus, ou Jeová, seria, simplesmente, um dos filhos do Pai Celestial, ao lado de Lúcifer, e tantos outros; portanto, nega-se dele a divindade como é concebida pelo cristianismo tradicional.
O fato é que, realmente, pregam um “cristo” falsificado; e, esta já era uma das muitas preocupações de São Paulo, como se pode conferir nas Sagradas Escrituras: “... do modo como estão as coisas, se alguém vem a vós, e vos prega um Jesus diferente do que nós apresentamos (...) vós o aceitais muito bem.”[8]
Este tem sido, caro leitor, o estratagema do Demônio. Como certas almas encontram-se intensamente ligadas a Cristo, Satanás, com sua manha diabólica, usa um método mais fino e sofisticado de enganação. Ao apresentar um “cristo” diferente, faz com que pessoas inocentes obedeçam seus intentos, pensando, assim, estar agradando a Deus. Acreditando seguir o Cristo verdadeiro, estas almas ludibriadas, na verdade, o atacam; pensando ajudá-lo, somente atrapalham seu projeto de amor. Esta triste situação só se explica por, muitas pessoas, apesar de bem intencionadas, haverem se esquecido daquele princípio importantíssimo da Escritura que diz:
Ainda que alguém – nós, ou, até mesmo, um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja excomungado.”[9]
O mesmo fato se dá no Espiritismo. Acaso, o “Cristo espírita” é o mesmo apresentado pelo Evangelho? Óbvio que não. E o “Cristo protestante”, que nega a transubstanciação, condena a doutrina sobre o Purgatório, além da Virgindade perpétua da Nossa Senhora, sua Imaculada Conceição, para não falarmos de sua intercessão universal? Seria o mesmo do Evangelho? A menos que aceitemos um “Cristo esquizóide”, um “Cristo contraditório”, ou, um “Cristo louco”, acreditamos que não. Só há um Cristo genuíno; aquele pregado por sua Igreja verdadeira desde o primeiro século do cristianismo. Sobre este triste estado de coisas já havia nos precavido o Consolador divino quando profetizara que, alguns iriam apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores.[10]
Esperamos haver conseguido, com esta curta reflexão abrir os olhos de tantos que se tem deixado enganar pelas manobras do Demônio. Ao lado do Espiritismo, da Macumba, do Protestantismo, das Testemunhas de Jeová, da Maçonaria... enfim, de todo movimento anti-católico, o mormonismo tem se apresentado como mais uma das muitas artimanhas do maligno. É, também, sobre os propagadores desta seita que já nos falava profeticamente o apóstolo São Paulo quando escrevia: “Tais homens são falsos apóstolos, trabalhadores fraudulentos, apresentando-se como apóstolos de Cristo. E não é de se admirar, pois o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” [11]
Nossa Senhora do Bom Conselho, ora pro nobis!
 
 
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[1] Conf.: Rom. 16,17
[2] Conf.: Mat. 7,15-16
[3] Princípios do Evangelho. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; 1995. Pg. 307
[4] Idem. Pg. 251
[5] Idem Pg. 9
[6] Conf.: 2 Néfi 2,14-29; Alma 12, 21-26. (Estes textos encontram-se no chamado Livro de Mórmon)
[7] Conf.: Mat.7,21-23
[8] Conf.: II Cor. 11, 4
[9] Conf.: Gál. 1, 8
[10] Conf.: Tim. 4,1
[11] Conf. II Cor.11,13-14

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mórmons. Introdução e curiosidades

Livro-de-mormon1
 
 
Por Prof. Pedro M. da Cruz.
 
 
 
 
Ainda que alguém – nós ou mesmo um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja excomungado.”[1]
Nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores ...”[2]
Não vos deixeis desviar pela diversidade de doutrinas estranhas.” [3]
 
 
Segundo os “Mórmons”[4], a Igreja Cristã - fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo - caiu, desde seus primórdios, numa tremenda apostasia. E, acreditem ou não, ainda de acordo com os adeptos deste grupo esquisito, a existência do catolicismo apresentar-se-ia como a prova cabal de sua teoria estapafúrdia. Porém, tudo teria ficado maravilhosamente "consertado" depois que “o grande profeta, vidente e revelador Joseph Smith[5]”(sic) instituiu sua seita particular, demonstrando, assim, que todas as igrejas do mundo estariam erradas.
Eles possuem um estranhíssimo escrito chamado o “Livro de Mórmon”, que, nas palavras do próprio fundador da seita[6], seria “... o mais correto de todos os livros da terra...”[7]. Mais correto, inclusive, que a própria Sagrada Escritura, a Bíblia, porque esta teria sido “manipulada pela abominável Igreja Romana”...
Estórias, alucinações, picaretagens, ou mesmo, artimanhas demoníacas, à parte, o fato é que somos constantemente abordados pelos “missionários” desta seita, que, com muita astúcia, escondem o “podre” de sua doutrina durante os encontros iniciais. Usando deste estratagema, os mesmos tem conseguido enganar a muitos desinformados...
Para um primeiro contato com os posicionamentos desta auto intitulada “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, julgamos por bem apresentar, de forma um tanto quanto livre, alguns pontos de sua doutrinação. Posteriormente, poderemos publicar outras curiosidades sobre o assunto. Por hora, talvez, bastem as pequenas pinceladas que damos neste artigo, a fim de que nossos leitores possam precaver-se contra as jogadas do demônio. Virgem de Guadalupe, Rainha das américas, rogai por nós!
Segundo os Mórmons:
1. Deus, o Pai Celestial, é um homem glorificado
“O profeta Joseph Smith disse: “Se o véu se rompesse hoje, e o grande Deus que mantém este mundo em sua órbita, e que sustenta todos os mundos e todas as coisas por Seu poder, se fizesse visível – digo, se vós pudésseis vislumbra-lo hoje, ve-Lo-íeis em forma de homem.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 336). Deus é um homem glorificado e perfeito, um personagem de carne e ossos (Ver D&C 130:22). Dentro de Seu corpo tangível, existe um espírito eterno.” (Pg. 9)
2. Jesus Cristo é Jeová, e Satanás é seu irmão
“Precisávamos de um salvador para pagar por nossos pecados e para nos ensinar como voltar ao Pai Celestial. O Pai celestial disse: “A quem enviarei?” (Abraão 3:27) Dois de nossos irmãos se ofereceram para ajudar. Nosso irmão mais velho, Jesus Cristo, que se chamava Jeová disse: “Eis me aqui, envia-me.” (...) Satanás, que se chamava Lúcifer, também apresentou-se e disse: “Eis-me aqui, manda-me...” (Pg. 17-18)
3. Adão seria o mesmo São Miguel Arcanjo
“Adão e Eva estavam entre os mais nobres filhos do Pai Celestial. No Mundo espiritual, Adão chamava-se Miguel, o arcanjo (Ver D&C 27:11; Judas 1:9). Ele foi escolhido pelo Pai Celestial para libertar os justos na batalha contra Satanás.” (Pg. 31)
4. O Pecado no Éden teria sido querido por Deus
Algumas pessoas acreditam que Adão e Eva cometeram um sério pecado, quando comeram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Todavia, as escrituras dos últimos dias[8] nos ajudam a entender que a queda foi um passo necessário no plano de vida e uma grande benção para todos nós. Devido à queda, somos abençoados com o corpo físico (...) se Adão não houvesse transgredido, não teria caído (...) não teriam tido filhos; portanto teriam permanecido num estado de inocência, não sentindo alegria por não conhecerem a miséria; não fazendo o bem por não conhecerem o pecado. (...) Adão caiu para que os homens existissem...” (Pg. 34)
5. O Espirito Santo tem forma de homem e não é onipresente
Ele é um espírito que tem forma de um homem. (Ver D&C 130:22) Somente pode estar em um local de cada vez...” (Pg. 37)
6. É pecado, até mesmo, o uso moderado de bebidas alcoólicas, do cigarro e, inclusive, do café
O Senhor ordena que não usemos vinho e bebidas fortes, nem bebidas alcoólicas. (...) O senhor disse também que ‘o tabaco não é para o corpo’ (...) O Senhor também nos aconselha com respeito ao uso de ‘bebidas quentes’. Os líderes da Igreja nos ensinam que essa bebidas são o café, o chá...” (Pg. 193)
7. Podemos ser favoráveis ao assassinato de crianças – Aborto
“Não há praticamente desculpa alguma para o aborto. As únicas exceções são:
1. Gravidez resultante de incesto ou estupro...” Etc. (Pg. 251)
8. O inferno não é para sempre (apesar de falarem de certas trevas exteriores)
O inferno no mundo espiritual não durará para sempre. Até mesmo os espíritos que cometeram o maior de todos os pecados cessarão de sofrer no fim do Milênio...” (Pg. 293)
9. Para alcançarmos a “exaltação final” teremos de ingressar na seita dos Mómons... sendo bons dizimistas...
“Para sermos exaltados, precisamos (...) 1. Batismo e confirmação para sermos membros da Igreja de Jesus Cristo (Mórmon) (...) 3. Investidura no Templo (dos Mórons, obviamente) ...” (Pg. 303)
Não pensem os leitores deste Blog que desconhecemos as peculiaridades de cada uma dessas doutrinas alucinadas. É evidente a forma como utilizam termos ordinários atribuindo-lhes um sentido variado; sabemos de sua visão deturpada sobre “Trindade”, aparições de Cristo nas américas, existência pré-mortal, graus de glória, família, divindade etc. etc. etc. Aqui – reafirmamos - só quisemos apresentar, num primeiro momento, uma visão geral sobre este perigoso grupo pseudo-cristão.
 
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Referência Bibliográfica:
Princípios do Evangelho. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; 1995. 391 pgs.

[1] Conf. Gálatas 1, 8
[2] Conf. I Timóteo 4,1
[3] Conf. Hebreus 13,9
[4] Auto intitulada “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”
[5] Joseph Smith (1805-1844) seria o profeta e revelador dos últimos tempos, uma vez que, como dizem, a Igreja primitiva teria se tornado uma “... grande e abominável Igreja...”. Cf. Livro de Mórmon, 1Néfi 13,26. Ver também: Guia Para Estudo das Escrituras, Verbete: Smith, Joseph, Jr.
[6] O anjo Morôni teria trazido do céu o “Livro de Mórmon” para entregá-lo a Joseph Smith. Mas, atenção, não podemos ter certeza da existência deste livro, pois ele foi, misteriosamente, levado aos céus, e só possuímos a tradução feita por J. Smith... acredite quem quiser...
[7] Cf. Introdução do Livro de Mórmon
[8] Entenda-se, por exemplo, o "Livro de Mórmon"