sábado, 9 de outubro de 2010

Documentário: A Primeira Hora «ABORTO»

 

Todos os anos são feitos cerca de 53 milhões de abortos em todo o mundo. Em muitos países, mais de 70% das mulheres já interromperam uma gravidez. Diante dessa ameaça à vida, o programa mostra o testemunho de médicos, mulheres e pessoas de movimentos pró-vida. O Dr. Stojan Adasevic realizou mais de 55.000 abortos antes de se converter. Graças a ação do movimento do Pe. Phillip Reilly, nos E.U.A., muitas mulheres desistiram de praticar o aborto no último minuto.

 

Fonte: http://www.aisbrasil.org.br/web-tv?task=videodirectlink&id=30

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Realidade = Boatos? Isto no dicionário do professor Chalita

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Por João S. de Oliveira Júnior

 

 

 

 

 

Para a folha de São Paulo em outubro de 2007, a sra. Dilma Rousseff dá sua declaração sobre o que acha do aborto no Brasil:

 http://www.youtube.com/watch?v=TdjN9Lk67Io&feature=player_embedded

Mas isto só é um “boato”...

Em abril de 2009, em entrevista concedida a revista Marie Claire, Dilma também coloca sua opinião no tema só que também é apenas um “boato”...

A poucas semanas da eleição presidencial 2010, a mesma candidata conversa com jornalistas da Isto É Independente, ela também deixa claro sua posição, repete o chavão de questão de saúde pública, e quando tem oportunidade, não mostra propostas para o aborto ser evitado:

 http://www.youtube.com/watch?v=CPtb7c5aIfc&feature=player_embedded#!

Fiz questão de ver um vídeo na íntegra, sem cortes. Mas, chalita11para o professor Gabriel Chalita (foto), que também é apresentador em um canal de TV católico é apenas “outro boato”.

Bem, a assinatura da então ministra no PNDH III, programa que, dentre aborto, descaracterização da heteronormalidade e imposição de outros disparates anticristãos e totalitários fora apenas um “boato rubricado” pela então ministra e seu partido. Aliás, vai ver que a Nota emitida pela Regional Sul 1 da CNBB esclarecendo dados históricos do PT sobre o aborto, alertando aos brasileiros, foi apenas “boatos” espalhados pelos próprios bispos, segundo deduzimos do raciocínio do Chalita.

Em correria nas vésperas das eleições e percebendo um vazamento de votos em determinado segmento, Gabriel Chalita junto com assessoria da Candidata Petista se reúne com meia dúzia de lideranças religiosas para aquela dizer que é contra o aborto, “desmentir” que tudo eram apenas “boatos”, embora ela reconheça que ampliação do aborto está na agenda de seu partido.

No dia seguinte às eleições, Chalita diz ao O Globo que a  perda de votos de sua candidata fora devido ao tema aborto dentre outros “boatos”.

Conclusão:

No mundo do circo, há três personagens clássicos: O Mágico ilusionista que transmite para o público uma ilusão do real, lúdico. O Malabarista que se vira como pode para tentar se equilibrar no local onde se encontra sem largar os instrumentos que tem. E finalmente, o Palhaço, este ser hilário que mesmo não tendo graça sabe fazer suas palhaçadas. Perceptivelmente, no mundo político é comum ter pessoas que conseguem ser um artista circense completo, o três em um. Só não esperamos que ele se promova de cristão ou se diga cristão para se promover. E isto, é o que mais está acontecendo ultimamente, não é “Charlitos”?

 

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Modernismo: síntese das heresias

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São Pio X
 
 
Por Prof. Pedro M. da Cruz.
 
 
“Sim, infelizmente, há os que parecem querer caminhar de acordo com nossos inimigos, e se esforçam por estabelecer uma aliança entre a luz e as trevas...”
(Beato Pio IX - 1873)
 
 
Durante, mais ou menos, os primeiros cinqüenta anos do século XX, o modernismo conseguiu manter-se como uma realidade clandestina no seio da Igreja Católica. Com efeito, muitos pensadores viveram uma espécie de cripto-modernismo visionário; isso os permitia transitar nos meios eclesiásticos esquivando-se, com astúcia, dos direcionamentos papais.
Em 1907, São Pio X já havia levantado a voz contra os perigos que tal pensamento traria para a fé cristã. Num documento seu, de particular interesse para nós, “Pascendi Dominici Gregis”, chegara a firmar que os fautores do erro já não deveriam mais ser procurados entre os inimigos declarados do catolicismo; mas, sim, entre seus próprios membros (por incrível que pareça, além de leigos, padres e, até mesmo, bispos). De acordo com o Pontífice, o fato de eles terem a ousadia de se ocultar no interior da Igreja, torna-os duplamente nocivos para o futuro da cristandade.
“Não se afastará, portanto, da verdade quem os tiver como os mais perigosos inimigos da Igreja. Estes, em verdade, como já o dissemos, não fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos[C1] ...”
Mas, o que é o Modernismo? É, com toda certeza, a síntese das heresias, um corpo uno e compacto das variadas doutrinas errôneas, sejam elas agnósticas, racionalistas, naturalistas e etc. Ele é o fruto não só dum entendimento aberrante e deformado, como também, do orgulho e do apego às novidades. É uma aliança sacrílega entre a filosofia heterodoxa e a fé cristã.
Os seguidores desta corrente de pensamento sempre acreditaram que, um dia (vencidas as resistências anacrônicas do clero dogmático, assim como, as relutâncias do espírito tradicional) a Igreja viria a aceitar seus princípios revolucionários. Por isso, ocultaram-se no interior do catolicismo, ansiosos pelo momento em que Roma iria render-se, finalmente, à sua insistência ideológica.
Organizaram, deste modo, uma espécie de “fraternidade oculta”. Assim, trocavam cópias reservadas de suas especulações e teorias, encontravam-se em congressos internacionais, realizavam debates em segredo, promoviam os pupilos e livros uns dos outros, além de trocarem longas correspondências entre si.
O famoso historiador francês Monseigneur Louis Marie Olivier Duchesne[C2] (membro da fraternidade), escrevia a um de seus companheiros, o diretor da influente École Fénelon de Paris, Pierre Hébert, para que o mesmo agisse com cautela, e não tentasse reforma alguma dos ensinamentos da Igreja Romana. Segundo ele, o único resultado dessas tentativas poderia ser uma provável expulsão do meio católico. Hébert - continuou Duchesne - “devia ensinar aquilo que a Igreja ensina. Mas deixar que a explicação abrisse o caminho em caráter privado”. E, por fim, manifesta a esperança secreta da fraternidade: “Pode ser que, apesar de todas as aparências, um dia o velho edifício eclesiástico se desmorone...”.
Só agora, talvez, possamos entender melhor aquelas palavras da Pascendi que nos dizia: “... confiados em uma consciência falsa, persuadem-se de que é amor pela verdade o que não passa de soberba e obstinação.” (São Pio X)
Teilhard Chardin S.J[C3] , outro cripto-modernista, certa vez, também explicara a um ex-padre Dominicano, que preferia permanecer dentro do catolicismo para continuar a luta desde o interior da própria instituição e não fazer como ele que se afastara. Deste modo, acreditava, era mais eficaz em seus esforços. Modernismo
Como pudemos perceber, o Modernismo se transformou  numa velhaca Sociedade secreta dentro do próprio catolicismo. (Sacrorum antistitum, S. Pio X). [C4] E, se agora já não apresenta as feições de outrora, é porque soube camuflar-se novamente; encontrou renovada guarita, discreta e operosa, tanto em centros de ensino como em púlpitos aparentemente ortodoxos. Se nos inícios a heresia modernista foi subterrânea, atualmente, após tantos anos de experiência, com toda certeza, ela soube fazer-se ainda mais imperceptível em suas reais intenções heterodoxas.
Permanecer na Igreja de Cristo, ocupar altos cargos de influência, e apresentar-se como o “salvador da pátria”, continua sendo, algumas das grandes armas dos Modernistas. “Esses tais são falsos apóstolos, que se disfarçam em apóstolos de Cristo, o que não é de se espantar. Pois, se o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz, parece bem normal que seus ministros se disfarcem em ministros de justiça[C5] .”
Maria Santíssima, Vencedora dos inimigos da Igreja, rogai por nós.
 
Referência bibliográfica:
São Pio X. Pascendi Dominici Gregis, 8 de Setembro de 1907.
Beato Pio IX. Carta ao presidente e membros do Círculo Santo Ambrósio de Milão, 6 de Março de 1873.
FEDELI, Orlando. Carta a um padre. São Paulo: Véritas, 2006. Pg.67
MARTIN, Malachi. Os Jesuítas. A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica. Trad.: Luiz Carlos N. Silva. Rio de Janeiro: Record, 1989. Pg. 243
 

[C1]São Pio X. Pascendi Dominici Gregis, 8 de Setembro de 1907.
[C2]MARTIN, Malachi. Os Jesuítas. A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica. Trad.: Luiz Carlos N. Silva. Rio de janeiro: Record, 1989. Pg. 243
[C3]FEDELI, Orlando. Carta a um padre. São Paulo: Véritas, 2006. Pg.67
[C4]Idem. Pg. 68
[C5] II Cor. 11,14-15