segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"Quando sou fraco, então é que sou forte" (2Cor 12,10)

Em sua segunda carta aos Coríntios, o Apóstolo apresenta o catálogo de suas dores: além de ter um corpo frágil, São Paulo sofria perseguições, calúnias e opróbrios da parte de cristãos judaizantes, que queriam impor aos pagãos convertidos a observância da Lei de Moisés, Lei que já cumprira seu papel, preparando o povo de Israel para receber o Messias.

Após enunciar tais achaques, o Apóstolo afirma paradoxalmente: “Quando sou fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10). Como entender este paradoxo?

O paradoxo reflete o âmago da vida cristã. O bem que o cristão realiza, ele não o realiza porque seja forte, mas porque a graça de Deus nele habita e o move: “Sem Mim nada podeis fazer”, dizia Jesus (Jo 15,5). Quanto mais despojado de si ou de qualquer presunção, tanto mais aberta está a criatura para ser vivificada pela graça de Deus. Isto não quer dizer que nos podemos entregar à inércia, para deixar o Senhor agir em nós; longe disto, Paulo se esforçava como o atleta no estádio para conseguir não uma coroa perecível, mas uma coroa imperecível (1Cor 9,25-27). Apesar deste esforço, o Apóstolo sentia sua incapacidade para fazer o bem que desejava (Rm 7,17-19) e confiava no dom de Deus: “Infeliz de mim!... Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo Senhor nosso” (Rm 7,24s).

O paradoxo é incômodo a quem o experimenta. Gostaríamos de ser os próprios autores ou artistas da nossa santificação. Na verdade, porém, esta depende do Supremo Artista, que nos burila, poda e esculpe na medida em que lhe abrimos espaço. Transfiramos estas verdades para a nossa vida cotidiana. O cristão reconhece seus pecados e por eles pede a misericórdia divina. Isto é doloroso, mas, ao mesmo tempo, é salutar; quanto mais despojado de si, tanto mais aberto está o cristão para a graça de Deus. Assim o pecado - que é a pior de todas as desgraças - e não só o pecado grave, mas também a falta leve, pode redundar em benefício do pecador; leva-o a tomar consciência de sua fragilidade e a mais se entregar à graça de Deus: Este resiste aos soberbos, mas atende aos humildes.

É necessário portanto aceitar o paradoxo, que já Santo Inácio de Loyola formulava nos seguintes termos: “Orar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de nós”. Santo Agostinho remata esta reflexão ao exortar: “Que o pecador se condoa do seu pecado, e se alegre por se condoer”. Quem experimenta a dor de ser pecador (grande ou pequeno pecador) já está sendo movido pela graça. Alegre-se, pois, e continue teimando na procura da santidade, pois procurar a perfeição já é perfeição, como diz São Bernardo.

Pe. Estêvão Bettencourt, OSB

Texto publicado na Revista Pergunte e Responderemos nº 540, Junho/2007.

Versão para impressão

Fonte: http://www.materecclesiae.com.br/em29.htm

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Teologia Dogmática: Céu

Coroação da Virgem - Beato Angélico

10. CÉU

“Receberemos uma casa edificada por Deus, não
por mãos humanas, um edifício eterno no céu” ( 2Cor 5,1)
“Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14,2)
“Alegrai-vos e exultai: grande será a vossa recompensa
no céu” (Mt 5,12)
“Derramar-vos-ão no seio uma medida cheia, recalcada,
coagulada” (Lc 6,29)

IDÉIAS

Nós, seres terrestres, somos tentados demais a reduzir
o céu ao tamanho da nossa terrinha... é de nascença.
Sem sermos tão cínicos como Renan (um dos muitos
anti do céu). Moribundo, rabiscou num papel: "Meu
emprego no além, arquivista de mim mesmo; durante a
eternidade irei rever e remexer meus papéis e meus livros".
Quiçá já esteja fazendo isto? Quem sabe, Lúcifer
lhe cobrou a palavra, como outrora a Sísifo na lenda grega.
É curioso: ninguém tem pressa de ir para o céu, afora
os santos. Conta a anedota clerical que um moribundo
declara com franqueza: "Não tenho pressa de sair da terra;
pois terei durante toda a eternidade, bastante tempo
para amar a Deus e regozijar-me com ele".
O outro modo: o sacerdote-mártir, Pe. Jacques,
OCD, vítima do antisemitismo, exclama perante a morte
tão próxima, alegre, jubiloso: "Mas pensem!... Ver Deus!...
Ver Deus!..." Perguntam a Sta. Teresinha se está resignada
a morrer. Responde: "Acho que é necessário resignação
para viver. O pensamento da morte enche-me de
alegria".
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Pregador fiel foi Sto. Agostinho num sermão dominical.
Soube descrever tão bem a beleza do céu que o
auditório se levantou exclamando: "Pereant universa”
(Desapareça todo o universo). Simples, singelo, convicto,
o testemunho de um cristão do povo: Gauss, o matemático,
escreve em 1802 a um amigo: "Adeus, amigo! Que o
sonho, que chamamos vida, te continue bonito, antegosto
da verdadeira vida que nos espera em nossa pátria verdadeira.
Carreguemos esse fardo corajosamente, até o
fim. Quando então bater nossa última hora, quando caírem
do espírito livre as correntes do peso corporal, então
será indizível nossa alegria de ver aquele que só podíamos
adivinhar durante a vida terrestre".

ONDE?

Conta um antigo escritor que certo homem quis vender
seu belo e luxuoso palácio. Arrancou uma pedra dos
muros, exibindo-a aos companheiros como amostra de
propaganda. Risadas e caçoadas. Em situação semelhante
encontra-se quem tenta descrever o céu. São Paulo
sente-se na mesma situação e diz: "Quando eu era criança,
falava como criança; pensava como criança; julgava
como criança" (1Cor 13,11).
Perante a eternidade somos como crianças. Porque
o céu, nossa morada celeste, tem as dimensões de Deus,
que ultrapassam de longe as miniaturas terrestres. Onde
está o céu? A primeira pergunta da criança. Todos os dias
rezamos: "Pai Nosso que estais no céu". Como? Jesus
também pensava de um modo tão anticientífico, supondo
Deus residir em algum lugar entre as estrelas? E acontece
que o céu acima de nossa cabeça é um de dia e é outro
de noite, já que a terra gira ao redor de si.
Já o salmista do A.T. sabe a resposta (SI 138,7): "Aonde
irei para fugir do teu espírito? Se subo ao céu, tu lá
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estás. Se desço para o abismo: lá te encontro. Se tomo
vôo ao raiar da aurora e pouso no último limite do mar...
até lá se estende teu braço". O céu é Deus, e Deus está
em toda parte. E diz Jesus mais uma palavra de consolo e
alegria: "Quem me ama, guarda minhas palavras e meu
Pai o amará. E viremos a ele e faremos nele nossa habitação"
(Jo 14,23). O céu está dentro de nós.
Mesmo sabendo isto, Jesus gostava de rezar debaixo
do céu estrelado. E por que razão insistir: "Deus Pai do
céu?"... Para nos inculcar esta verdade tão simples e tão
esquecida, que o mundo ao nosso redor, por grande, por
forte, por bonito que seja, não é Deus. Deus está acima
de tudo isto... Mais alto... Foi também a fim de nos lembrar
sempre que a nossa pátria é o céu. No além, onde
mora o Pai. Lá está nosso lugar. Jesus mesmo nos manda
rezar todos os dias ao Pai do céu. Manda juntarmos
tesouros no céu. Garante que nosso nome está escrito no
céu e que ninguém nos roubará a felicidade. "Vinde, benditos
de meu Pai, e possui o reino que vos está preparado
desde o principio do mundo" (Mt 25,34).
Mas onde está este céu? Resposta: está onde está
Deus. Céu é vida de união com Deus. Céu é também vida
de comunidade de todos os anjos e bem-aventurados. E,
ao menos após o juízo final, após a ressurreição dos corpos,
esta comunidade – parece – estará em lugar corporal.
Penso que a terra será pequena demais para caberem
todos. Diz a Escritura que haverá um novo céu e uma nova
terra (2Pd 3,10; Ap 21,1). Mais, não sabemos.
E como será o céu? Outra pergunta infantil dos seres
humanos. E mais infantil ainda se imaginarmos algo
como paisagem romântica, parques de fantasia... Tudo
fantasia. A realidade será outra. E por sinal bem melhor.
"Olho humano jamais viu, nem ouvido humano jamais ouviu,
nem coração humano jamais sentiu o que Deus tem
preparado para aqueles que o amam" (1Cor 2,9).
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Nosso corpo (após a ressurreição universal) será
glorioso. Será o mesmo que conosco sofreu para conquistar
o céu. Mas será transformado. Será, em certo sentido,
espiritualizado, à semelhança do corpo glorioso de
Cristo ressuscitado. Não se transformará num ser espiritual.
Continuará sendo matéria e corpo humano. Mas participará
da glória divina, que transborda da alma beata.
"Semeia-se um corpo material e ressuscita um corpo espiritual.
Se há um corpo material, há também corpo espiritual"
(1Cor 15,43.44).

QUANDO

Sabemos que o céu é um paraíso verdadeiro. E, no
entanto, ninguém tem pressa de sair da terra. Por que
alegramo-nos tão pouco pela esperança do céu? Falta de
fé? A doutrina da Igreja é clara e está fora de discussão.
Sentimos que podemos contar com o céu. Mas por que
então um futuro tão risonho não "puxa?" Esta inefável felicidade
que nos é prometida pela fé, pela palavra de Deus,
devia preocupar-nos dia e noite. Devíamos arder em impacientes
sobressaltos, ansiosos como um escolar que
conta dias e horas até o início das férias. E todavia, nenhum
dos cristãos vive afobado pela vinda do céu.
Será, talvez, por medo da morte? O portão, que conduz
ao céu, é a morte com suas sombras, seus imprevistos
e suas incógnitas. Talvez já tenhamos visto alguma
pessoa nas últimas horas. Quadro desolador! Parece sentir
dores, apesar das injeções. Talvez este pensamento
esfria o entusiasmo. É possível. Mas pensando bem, após
algumas horas (não anos) no hospital, estaremos definitivamente
arranjados e para melhor.
Ou será o medo do inferno? Não pode ser! Quem
tem boa vontade tem o céu garantido. Boa vontade de
amar a Deus. E bondade para amar cá na terra seu pró
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ximo. Não disse Jesus que os misericordiosos serão tratados
com misericórdia? Os bondosos, com bondade. Tudo
na mesma medida. Portanto, não há problema.
Ou prende-nos o amor à vida terrena? Na mocidade,
sim. Mas depois – pensando bem – devíamos nos convencer
que só haveria vantagem na troca.
Mas qual é então o empecilho? A fé nos afirma e garante
o céu e sua desmedida felicidade. Mas são todas
elas coisas invisíveis E tão abstratas como fazer contas
de matemática ou geometria. E assim, não impressionam.
E nosso coração só se entusiasma se vê algo. É a grande
cegueira da humanidade perante o mundo do além. Por lá
tudo é escuro! Ou seja: tão azul celeste e nada mais. O
que Jesus contou, muito ou pouco; analisando suas palavras,
levantam-se novos problemas que restam no obscuro.
Jesus descreveu o céu com palavras singelas e com
várias parábolas, de um modo tão sugestivo que toda criança
é capaz de entender algo.
O céu, na teologia dogmática, é um dos tratados que
ocupam menos páginas. Mas também é impossível despejar
o mar num buraco da areia. O jeito é esperar. Somos
como um cego que viaja através de uma paisagem
belíssima: não vê nada. Se o companheiro tenta descrever-
lhe o que vê, alegra-se um pouco, talvez mais por ver
seu amigo tão entusiasmado. Mas, por hora, acontece
que todos os passageiros são cegos.
Daí, desta fraqueza da fé, da opacidade, da impermeabilidade
da mente humana é que provém o nosso
pouco entusiasmo pelo céu. É como se víssemos um país
só no mapa, não na realidade. O único remédio é meditar,
refletir mais, rezar. Talvez nos pegue algum dia a saudade
que sentiam os santos.
Francisco de Assis, na última doença, recebe a visita
de um anjo que toca um violino. Sumiram todas as dores
do moribundo. E disse o santo: tivesse tocado mais uma
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vez, teria morrido de felicidade. Diz Sto. Agostinho tão
bem: "O prêmio que Deus dá é ele mesmo. Pode-se ser
exigente e insaciável; Deus basta".

CIDADE CELESTE

O penúltimo capítulo da Bíblia tenta descrever, pintar-
nos o céu. Mas tudo em figuras simbólicas, arte abstrata.
São Paulo foi arrebatado até ao terceiro céu, mas
viu-se depois incapaz de dizer algo inefável. São João viu
abrir-se o céu ante os seus olhos: "Vi a cidade santa, a
nova Jerusalém, ornada como uma noiva" (Ap 21,1). E o
apóstolo tenta transmitir a mensagem do alto: uma cidade
maravilhosa feita de ouro, cristal, pérolas e pedras preciosas;
símbolos e reflexos, revérberos da glória de Deus.
Não há nem sol nem lua, porque "a glória de Deus" a ilumina.
Enorme seu tamanho. Seus habitantes: a grande
multidão de todas as tribos e de todas as nações da terra.
Cidade santa: porque é o "habitáculo de Deus entre
os homens. Deus mesmo habitará no meio deles" (Ap
21,3). Não há templo, nem Igreja nesta cidade, "porque
Deus e o Cordeiro são seu templo" (Ap 21,22). Santos
são seus moradores. "Nada de impuro ali entrará, nem
idólatra, nem herejes; mas somente os inscritos no livro
da vida" (Ap 21,26). Felizes seus habitantes. Daí, jorram
águas da vida eterna (Jo 7,39). "Uma torrente de água
viva resplendente como cristal" (Ap 22,1).
Ali está a árvore da vida, carregada de frutos que
dão a imortalidade, a vida eterna (22,1). "Deus enxugará
as lágrimas dos seus olhos; já não haverá nem luto, nem
lamento, nem dor". "Porque passaram as coisas de outrora"
(21,4). Brilha para eles o sol da vida eterna: Deus. E
seus raios se refletem em revérberos na fronte dos eleitos.
"Porque a sua luz é o Cordeiro. Brilharão pelos séculos
dos séculos" (22,5). Eis a cidadela celeste do vidente.
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Figuras e símbolos da "glória eterna".
Diz Jesus que os santos do céu "brilharão como o
sol" (Mt 13,43). Repete o apóstolo: "Deus nos chamou ao
seu Reino e à sua glória" (1Ts 2,12). "Deus vos chamou
para tomardes parte na glória de Cristo" (2Tes 2,14).
"Quando aparecer o Cristo, nossa vida, aparecereis também
vós com ele na glória" (Cl 3,4). E São Pedro promete-
nos uma "coroa imortal de glória" (1Pd 5,4).
Daí a conclusão: "Os sofrimentos do tempo presente
não se comparam com a glória futura que se há de revelar
em nós" (Rm 8,18). “A ligeira tribulação que de presente
sofremos nos merece um tesouro eterno de glória sem
igual. Contanto que cravemos o olhar, não nas coisas visíveis,
porém, nas invisíveis; pois o visível dura pouco
tempo, ao passo que o invisível é eterno" (2Cor 4,17).
Roger Wrenno, mártir inglês, foi condenado à forca
(1616, Lancaster). Mas a corda rebentou. O povo aplaudiu,
convidando-o a desistir da fé romana: "Vais ficar livre".
Mas Rogério correu depressa pelos degraus do palanque
acima. E o algoz caçoando: "Por que tanta pressa?"
Rogério: "Ó rapaz, se tivesses visto o que eu vi, tu
correrias também". Instantes depois estava para sempre
na glória de Deus.

Fonte: Livro "Teologia das Realidades Celestes", Pe. João Betting, p. 506-512.
Para baixar o livro na íntegra, clique aqui.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pregador do Papa: juízo, motivo de consolo


Comentário sobre a liturgia do 16º domingo do Tempo Comum


ROMA, sexta-feira, 18 de julho de 2008 (ZENIT.org).- Publicamos o comentário do Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap., pregador da Casa Pontifícia, sobre a liturgia do próximo domingo.

* * *

16º Domingo do tempo Comum

Leituras: Sabedoria 12, 13.16-19; Romanos 8, 26-27; Mateus 13, 24-43


O trigo e o joio

Com 3 parábolas, Jesus apresenta no Evangelho a situação da Igreja no mundo. A parábola do grão de mostarda que se converte em uma árvore indica o crescimento do Reino, não tanto em extensão, mas em intensidade; indica a força transformadora do Evangelho, que «aumenta» a massa e a prepara para converter-se em pão.

Os discípulos compreenderam facilmente estas duas parábolas; mas isso não aconteceu com a terceira, a do trigo e do joio, e Jesus teve de explicá-la à parte.

O semeador, disse, era ele mesmo; a boa semente, os filhos do Reino; o joio, os filhos do maligno; o campo, o mundo; e a colheita, o fim do mundo.

Esta parábola de Jesus, na antigüidade, foi objeto de uma memorável disputa que é muito importante levar em consideração também hoje. Havia espíritos sectários, donatistas, que resolviam a questão de maneira simplista: por um lado, está a Igreja (sua igreja!), constituída somente por pessoas perfeitas; por outro, o mundo, repleto de filhos do maligno, sem esperança de salvação. A estes se opôs Santo Agostinho: o campo, explicava ele, certamente é o mundo, mas também na Igreja, lugar em que vivem juntos santos e pecadores e em que existe lugar para crescer e converter-se. «Os maus – dizia ele – estão no mundo ou para converter-se, ou para que por meio deles os bons exerçam a paciência.»

Os escândalos que de vez em quando atingem a Igreja, portanto, devem nos entristecer, mas não surpreender. A Igreja está composta de pessoas humanas, não somente de santos. Além disso, também existe joio dentro de cada um de nós, não somente no mundo e na Igreja, e isso deveria eliminar de nós a propensão a apontar com o dedo os demais. Erasmo de Rotterdam respondeu a Lutero, que o reprovava por sua permanência na Igreja Católica apesar de sua corrupção: «Suporto esta Igreja com a esperança de que seja melhor, pois ela também está obrigada a suportar-me esperando que eu seja melhor».

Mas talvez o principal tema da parábola não seja o trigo nem o joio, e sim a paciência de Deus. A liturgia destaca isso com a escolha da 1ª leitura, que é um hino à força de Deus, que se manifesta sob a forma de paciência e indulgência. Deus não tem simples paciência, isto é, não espera o dia do juízo para depois castigar mais severamente. Trata-se de magnanimidade, misericórdia, vontade de salvar.

A parábola do trigo e do joio permite uma reflexão de maior alcance. Um dos maiores motivos do mal-estar para os fiéis e da rejeição de Deus sempre foi a «desordem» que existe no mundo. O livro bíblico do Eclesiastes, que tantas vezes se faz porta-voz das razões dos que duvidam e dos céticos, escrevia: «Tudo acontece igualmente ao justo e ao ímpio... Sob o sol, ao invés do direito, está a iniqüidade, e ao invés da justiça, a impiedade» (Ecle 3, 16; 9, 2). Em todas as épocas se viu que a iniqüidade triunfa e que a inocência é humilhada. «Mas – como dizia o grande orador Bossuet – para que não se acredite que no mundo existe algo fixo e seguro, às vezes se vê o contrário, isto é, a inocência no trono e a iniqüidade no patíbulo.»

O autor do Eclesiastes já havia encontrado a resposta a esse escândalo: «Eu disse em meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio, pois lá existe um tempo para cada coisa e para toda obra» (Ecle 3, 17). É o que Jesus chama na parábola de «tempo da colheita». Trata-se, em outras palavras, de encontrar o ponto de observação adequado diante da realidade, de ver as coisas à luz da eternidade.

É o que acontece com alguns quadros modernos que, se forem vistos de perto, parecem uma mistura de cores sem ordem nem sentido, mas se forem observados da distância adequada, convertem-se em uma imagem bela e poderosa.

Não se trata de permanecer com os braços cruzados diante do mal e da injustiça, mas de lutar com todos os meios lícitos para promover a justiça e reprimir a injustiça e a violência. A esse esforço, que todos os homens de boa vontade realizam, a fé acrescenta uma ajuda e um apoio de valor inestimável: a certeza de que a vitória final não será da injustiça, nem da prepotência, mas da inocência.

Para o homem moderno, é difícil aceitar a idéia de um juízo final de Deus sobre o mundo e a história, mas dessa forma ele se contradiz, pois ele mesmo se rebela com a idéia de que a injustiça tenha a última palavra. Em muitos milênios de vida sobre a terra, o homem se acostumou com tudo; adaptou-se a todo clima, imune a muitas doenças. Existe algo ao qual ele nunca se acostumou: a injustiça. Já não somente será querido por Deus, mas também pelos homens e, paradoxalmente, também pelos ímpios. «No dia do juízo universal – diz o poeta Paul Claudel –, não somente virá do céu o Juiz, mas se precipitará ao seu redor toda a terra.»

Como mudam as vicissitudes humanas quando são vistas desde este ponto de vista, incluídas as que acontecem no mundo de hoje! Tomemos o exemplo que tanto humilha e entristece a nós, italianos: o crime organizado, a máfia..., e que com outros nomes está presente em muitos países. Recentemente, o livro «Gomorra», de Roberto Saviano, e o filme que foi feito sobre ele documentaram o nível de ódio e de desprezo alcançado pelos chefes dessas organizações, assim como o sentimento de impotência e quase de resignação da sociedade diante desse fenômeno.

No passado, vimos pessoas da máfia, que foram acusadas de crimes horrorosos, defender-se com um sorriso nos lábios, colocar em xeque juízes e tribunais, rir diante da falta de provas – como se, livrando-se dos juízes humanos, tivessem resolvido tudo. Se eu pudesse me dirigir a eles, eu lhes diria: «Não se iludam, pobres desgraçados; vocês não conseguiram nada! O verdadeiro juízo ainda deve começar. Ainda que vocês terminem seus dias em liberdade, temidos, honrados, e inclusive com um funeral religioso espetacular, depois de ter oferecido grandes quantias a obras de piedade, não terão conseguido nada. O verdadeiro Juiz os espera detrás da porta, e não é possível enganá-lo. Deus não se deixa corromper».

Deveria ser, portanto, motivo de consolo para as vítimas e de saudável susto para os violentos o que Jesus diz ao concluir sua explicação sobre a parábola do joio: «Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no final dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos, e eles retirarão do seu reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai».

[Tradução: Aline Banchieri. Revisão: Alexandre Ribeiro.]

Fonte: http://www.zenit.org/article-19081?l=portuguese


domingo, 31 de agosto de 2008

Artigos teológicos do Pe. Garrigou-Lagrange


Considerado um dos maiores teólogos do século XX, Réginald Garrigou-Lagrange escreveu mais de 500 obras entre artigos e livros. Tomista, seus textos transbordam de espiritualidade, ortodoxia e sabedoria. Abaixo uma seleta de artigos deste grande dominicano.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O que está por trás da campanha “Brasil Livre da Rubéola”?

Por causa de somente 17 casos de rubéola em bebês em gestação por ano, ministro pró-aborto do Brasil quer a vacinação forçada de 70 milhões de brasileiros, mesmo em quem já teve a doença e em que já foi vacinado. Quais os reais interesses por trás de tal atitude?

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Por Julio Severo

De 9 de agosto a 12 de setembro de 2008, toda a população de homens e mulheres na faixa etária dos 12 aos 39 anos no Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte será obrigada a ser vacinada. Será a maior vacinação na história do mundo. Qual o motivo de uma vacinação tão grande contra uma doença que não é mortal nem representa risco para a vasta maioria da população do Brasil?

UNICEF, aborto, controle populacional e vacinas

A campanha “Brasil Livre da Rubéola” conta com o apoio do UNICEF, agência da ONU que tem sido acusada de fazer parte de uma agenda mundial de controle de população. Não é novidade o envolvimento da ONU e do UNICEF em iniciativas para reduzir a população mundial por meio do aborto, o controle da natalidade e até mesmo medidas de introduzir agentes esterilizantes em vacinas em massa. [http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html]

Entretanto, embora quase 100% da população brasileira esteja livre de sofrer quaisquer danos da rubéola, 100% da população têm um sistema reprodutivo. Essa é uma grande preocupação para os militantes pró-aborto. Em campanhas de vacinação semelhante em outros países, que as realizaram em nome de uma suposta preocupação com uma doença sem risco significativo, testes indicaram agentes esterilizantes nas vacinas. Como no caso atual da campanha “Brasil Livre da Rubéola”, o alvo eram pessoas em idade reprodutiva. Como no caso do Brasil, o UNICEF estava por trás de todas as campanhas de vacinação que envolviam vacinas contaminadas com agentes esterilizantes.

Na campanha de vacinação em massa contra a rubéola na Argentina em 2006, foi confirmada a presença de agentes esterilizantes nas vacinas. [http://www.diario7.com.ar/nota_completa.php?id=1536] O UNICEF estava por trás da campanha.

Em 2004, numa campanha estatal de vacinação em massa contra a pólio na Nigéria, um cientista constatou agentes esterilizantes nas vacinas. [http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html] A campanha contou com o apoio do UNICEF.

Durante os anos, o UNICEF tem deixado claro que, por trás de sua suposta preocupação com as crianças, o interesse maior é o aborto e outros meios de redução da população. Nessa questão, o UNICEF é bem parecido com Temporão. Para entender o que realmente quer o UNICEF, considere:

Em 1987, o UNICEF oficialmente apoiou “serviços de aborto de boa qualidade” na Conferência Internacional de Melhores Políticas de Saúde para as Mulheres e Crianças em Nairóbi, Quênia.

Em 1993, o UNICEF aumentou — de 2 para 5 milhões de dólares — sua contribuição para o UNFPA, órgão da ONU que vem apoiando a política da China comunista de forçar esterilização e abortos em mulheres com mais de um filho.

Em 1995, o Supremo Tribunal Federal das Filipinas deteve uma campanha de vacinação em massa contra o tétano. A campanha, apoiada pelo UNICEF, envolvia vacinas contaminadas com o B-hCG, um hormônio que esteriliza e causa abortos espontâneos em mulheres vacinadas.

Fonte: http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html

Os exemplos da Nigéria, Filipinas e Argentina mostram que vacinas contaminadas com agentes esterilizantes podem fazer parte de “inocentes” campanhas de vacinação em massa contra determinadas doenças como a rubéola. Essas vacinas são administradas sem que os vacinados tenham consciência do que lhes foi injetado. Esse fato ocorre principalmente em países do Terceiro Mundo onde a popularidade e a ampla aceitação de vacinas anti-doenças facilitam a introdução de agentes anti-fertilidade nas vacinas. Assim, campanhas de vacinação se tornam verdadeiras campanhas de controle populacional.

Programando o corpo humano para combater a reprodução

Desde a década de 1970, experimentos de controle da natalidade têm sido conduzidos em países do Terceiro Mundo. Esses experimentos eram realizados por ricos grupos de controle populacional com a finalidade de se desenvolver substâncias esterilizantes que pudessem atuar conjuntamente com a fórmula das vacinas existentes. As experiências iniciais, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da ONU, foram com vacinas contra o tétano e difteria. (Proc. Nati. Acad. Sci. USA Vol. 91, pp. 8532-8536, agosto de 1994)

O propósito declarado dos agentes anti-fertilidade é induzir esterilidade temporária fazendo com que o sistema imunológico da mãe se volte contra a gravidez. Não se sabe exatamente quantos tipos de métodos esterilizantes foram desenvolvidos por grupos de controle populacional, mas anos atrás a OMS ajudou a produzir um agente que neutraliza o hormônio humano da gravidez hCG (gonadotropina coriônica humana), um hormônio que o óvulo fertilizado produz no corpo da mulher logo após a concepção. O agente, que geralmente é atrelado às vacinas contra doenças (como tétano, difteria, rubéola, etc.), faz com que o sistema imunológico confunda o hormônio natural da gravidez como se fosse um germe de infecção. Daí, o corpo da mulher não reconhece o sinal da natureza que é hora de se preparar para a gravidez. O resultado é que o óvulo fertilizado acaba sendo rejeitado pelo corpo da mulher, ocorrendo assim um micro-aborto bem no início da gravidez.

A função dos agentes esterilizantes em vacinas contra doenças é fazer com que o sistema imunológico humano reaja contra a reprodução ou o início de uma gravidez do jeito que reage a uma infecção: combatendo e rejeitando.

Por sua interferência no funcionamento do delicado e complexo sistema imunológico e reprodutivo, os agentes anti-fertilidade nunca são inofensivos. Pode haver muitos riscos potenciais: indução de doenças no sistema imunológico e alergias, agravamento de doenças infecciosas, etc.

Há agentes anti-fertilidade nas vacinas da campanha “Brasil Livre da Rubéola”? É difícil responder, até porque quem criou esses agentes teve a clara má intenção de usá-los da forma mais indetectável e imperceptível possível. Mas o que não é segredo são os sentimentos de Temporão e UNICEF com relação à vida dos bebês em gestação.

Assim, o que temos hoje no Brasil é o presidente de um partido pró-aborto, com um ministro da saúde pró-aborto juntamente com um UNICEF pró-aborto promovendo a inocente campanha “Brasil Livre da Rubéola” ou a “Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola”.

Tudo pelo bem-estar dos bebês em gestação?

O suposto objetivo da campanha é a erradicação da rubéola e proteger bebês em gestação de contágio possível de suas mães. Quer maior motivo de riso (ou de tristeza) do que um ministro de saúde pró-aborto dizer que quer o bem-estar de bebês em gestação?

Se Temporão tivesse uma preocupação genuína com os bebês em gestação no Brasil, ele sem dúvida lançaria uma campanha para erradicar do Brasil todas as clínicas clandestinas de aborto — sem mencionar, é claro, os próprios serviços do SUS que realizam abortamentos médicos. Além disso, ele também repreenderia Lula pelo apoio, no Brasil e na ONU, que seu governo tem dado ao aborto.

Pesquisa após pesquisa indica que, muito longe de apoiar a ideologia de implantação do aborto no Brasil, a população brasileira é pró-vida. Talvez a propaganda da campanha de vacinação de José Temporão esteja apenas espelhando esse popular sentimento pró-vida brasileiro.

Entretanto, há apenas um problema. Embora a campanha de vacinação seja apresentada como medida para proteger bebês em gestação — razão suficiente para atrair todo o apoio da população que é majoritariamente pró-vida —, Temporão em nada mudou seus sentimentos para com esses bebês. Ele ainda quer a legalização do aborto no Brasil.

Então, o que está por trás de sua suposta preocupação com o risco de alguns poucos bebês pegarem rubéola? Embora o Brasil tenha uma população enorme de quase 200 milhões de habitantes, em 2007 foram registrados apenas 17 casos de defeitos congênitos em todo o Brasil provocados pela rubéola. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_rubeola140708.pdf

Esse número é muito inferior ao número de casos registrados na Inglaterra, que tem uma população muito menor do que a do Brasil. Em comparação com o Brasil, que tem 17 casos por ano, a Inglaterra tem 43. http://www.patient.co.uk/showdoc/40024887/

Além disso, os casos de rubéola — que não representam perigo de saúde pública — caíram de 30 mil em 1997 para 326 em 2005. [http://www.cives.ufrj.br/informacao/rubeola/rubeola-iv.html]

Onde estão as campanhas estatais para erradicar o aborto?

Considere agora que se o número de 17 bebês atingidos por rubéola é justificativa suficiente para obrigar um número elevadíssimo da população a se vacinar, então os milhares de abortos por ano não deveriam ser usados como motivo suficiente para se proibir toda propaganda e projeto pró-aborto no Brasil?

Será que as intenções de Temporão são obscuras? Aborto, segundo a ideologia dos engenheiros sociais, é uma medida social para reduzir a população mundial. Daí, o interesse de Temporão na legalização do aborto tem — debaixo de todo o confete de “preocupação com questões de saúde pública” — a marca registrada e óbvia de interesses internacionais que querem reduzir a população brasileira. Para essa finalidade, vale qualquer justificativa, por mais fictícia que seja.

Parece loucura. Um ministro pró-aborto em nome do bem-estar de alguns poucos bebês em gestação forçando uma vacinação em massa, enquanto em nome de um direito ao aborto ele quer sacrificar centenas de milhares de bebês ao aborto. Faz sentido?

Mistérios, mistérios e mais mistérios

O que está então por trás da campanha “Brasil Livre da Rubéola”? Há boas intenções na “Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola”?

A iniciativa estatal tem a meta de vacinar 70 milhões de brasileiros e abrangerá os estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias. Nenhum brasileiro das áreas selecionadas terá direito ou a opção de isentar-se, a não ser os aidéticos e pessoas com problemas imunológicos.

Embora seja perda de tempo esperar que o Ministro da Saúde decida aparecer em público para revelar suas reais intenções, é possível obter pistas importantes através da imprensa secular, geralmente atrelada aos interesses do Estado. Vejamos então o que a imprensa está dizendo:

Eliminação da rubéola:

“A campanha faz parte de uma ação preventiva para evitar a disseminação da doença. A ação está dentro do compromisso firmado pelos países das Américas durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de eliminar até 2010 a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) – que pode causar aborto ou malformações no bebê”. Patrocínio Hoje

“Além da meta de eliminação até 2.010 e dos surtos ocorridos no País, outros motivos que levaram à decisão do Ministério da Saúde pela Campanha são: a gravidade da rubéola em gestantes, com a possibilidade de abortos e natimortos e de seqüelas irreversíveis”. Portal Novidade

“A campanha nacional, promovida pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo erradicar a rubéola até 2010 e terá início no dia 9 de agosto, estendendo-se até 12 de setembro. Em Mogi, serão vacinadas 127.719 pessoas. Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

“A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola pretende vacinar aproximadamente 70 milhões de pessoas de ambos os sexos durante cinco semanas. Essa é a maior campanha de imunização
já realizada no mundo.”
Capital News

“No Brasil, serão aproximadamente 70 milhões. Trata-se da maior campanha de imunização já realizada no mundo”. Portal Novidade

“O Ministério da Saúde (MS) está preparando uma campanha inédita e de grande dimensão que começa no dia 9 de agosto. A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola pretende vacinar aproximadamente 70 milhões de pessoas de ambos os sexos durante cinco semanas. Essa é a maior campanha de imunização já realizada no mundo”. Diário da Serra

Embora a vacinação seja obrigatória, para efeito de propaganda e para não deixar a população assustada, a campanha, segundo o Portal Novidade, terá “um enfoque da vacinação da família”. Será então uma campanha supostamente para o bem-estar das famílias e dos bebês em gestação. Quer propaganda mais linda que essa?

Em que lugares a campanha governamental forçará os cidadãos à vacinação?

“Estão sendo planejadas estratégias como vacinação em trânsito e em lugares de alta concentração de pessoas; na população institucionalizada; pós-parto e pós-aborto; entre outras”. Portal Novidade

Quem será obrigado a tomar as vacinas?

“A vacina deve ser tomada por todas as pessoas de 20 a 39 anos, mesmo as que receberam recentemente imunização contra a doença”. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

“Todos os cidadãos nestas idades, independente de terem tomado doses anteriormente ou de terem tido ou não a doença, devem tomar a dose.” Portal Novidade

“É importante ressaltar a importância da vacinação em massa das pessoas entre 12 e 39 anos, mesmo que já tenham sido vacinados anteriormente, tanto na fase adulta quanto na infância”. Só Notícias

A rubéola é tão mortal e perigosa assim para justificar a vacinação compulsória de 70 milhões de brasileiros?

“A rubéola em si não é considerada perigosa para os adultos”. Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

“[A rubéola] não apresenta grandes riscos para o indivíduo, sendo a grande preocupação com as mulheres em idade fértil (até os 49 anos) que não tiveram a doença ou que nunca tomaram nenhuma dose da vacina e que devem ser vacinadas antes de engravidar. Nas mulheres não-imunizadas a aplicação é feita até os 49 anos e, nos homens, até 39 anos de idade na rotina”. O Estadão Matogrossense

Dúvidas:

Se o objetivo da campanha é realmente eliminar a rubéola, então por que vacinar quem já foi vacinado? Por que obrigar a vacinação de quem já teve a doença? É fato mais que comprovado que a pessoa que já teve rubéola nunca mais a terá. Mesmo assim, o governo insiste em forçar a vacinação de todos, mesmo dos que já tiveram rubéola no passado.

Mais dúvidas:

Apesar de a rubéola não representar sério risco de saúde para a população, o governo Lula, com seu ministro pró-aborto da saúde, está investindo milhões de nosso bolso para pagar às poderosas empresas farmacêuticas, que muito lucram com campanhas de vacinação. Como explicar o Brasil ter a maior vacinação do mundo (e também provavelmente a vacinação mais cara do mundo) para combater uma doença que não é séria, enquanto pacientes morrem diariamente nos hospitais públicos por falta de medicamentos e equipamentos adequados? Pacientes morrem até por falta de vaga em UTI, porque não há recursos. [http://www.camacarifatosefotos.com.br/cff_fatos.php?cod_fato=8172]

Questionamento:

A população alvo da vacinação são mulheres de 12 a 49 anos e homens de 12 a 39 anos. Essa faixa etária é o que se define como idade reprodutiva.

Se 100% da população fosse atingida por uma doença séria e fatal, talvez fosse justificável uma vacinação em massa. Mas a rubéola não é séria nem fatal na vasta maioria dos casos. Na vasta maioria dos casos, essa vacina será inútil, pois a vasta maioria da população não tem problemas com a rubéola. Além disso, 17 bebês em gestação afetados por ano justificam tamanha campanha? Uma preocupação genuína pelos bebês em gestação deveria fazer com que o governo lançasse, em vez de uma desnecessária campanha “Brasil Livre da Rubéola”, uma campanha necessária “Brasil Livre do Aborto”.

Controlando através de mentiras

Quando um Estado controlador precisa levar a população a aceitar suas imposições, a propaganda usual é que é para o bem dos cidadãos. As piores intenções são acobertadas pelas máscaras mais atraentes e agradáveis. É nesse sentido que, para “salvar” as mulheres que morrem em clínicas clandestinas de aborto, os cidadãos são convencidos de que a legalização do aborto é benéfica para todos.

É nesse sentido que, para dar auto-estima a quem fez a opção homossexual, o governo usa o dinheiro do povo para realizar nos hospitais públicos caras cirurgias de troca de sexo, enquanto cirurgias menos caras para salvar vidas perdem na prioridade, por causa de interesses politicamente corretos. Nos hospitais públicos, onde os recursos são escassos até para necessidades urgentes, vidas são literalmente sacrificadas para que homossexuais possam realizar seus desejos. Como disse o escritor Diogo Costa, cada sonho transexual de mudança de sexo custa o pesadelo de um paciente entre a vida e a morte. Quando o assunto é aborto e cirurgia de troca de sexo, ninguém melhor (ou pior) para entrar em cena do que o Ministro da Saúde José Temporão.

Aborto e contracepção são o primeiro item na lista de objetivos dos controlistas — indivíduos e instituições dedicados a promover a redução da população mundial. Para levar a população mundial a apoiar políticas pró-aborto, os controlistas apelam para a propaganda da explosão populacional e outras estórias de horror. Tudo é válido para se controlar e reduzir a fertilidade humana, até mesmo a promoção do homossexualismo. Do contrário, num país onde o sistema da saúde é um caos, como explicar tantos gastos em cirurgias desnecessárias cujo único objetivo é tentar dar auto-estima a quem pratica o homossexualismo? Pela própria natureza, o homossexualismo é infértil, sendo o sexo “ideal” para alcançar o objetivo da redução da população mundial.

Se aborto, contracepção e homossexualismo têm tudo a ver com controle de população, então evidentemente o Brasil tem um governo de orientação controlista. Um governo controlista usará qualquer meio — por mais benéfico que pareça — para diminuir a fertilidade de sua população.

Vivemos num mundo de ilusórias boas intenções. O diabo se disfarça de anjo de luz e promete o paraíso na terra. Em troca de falsas promessas, ele leva almas à destruição.

Nas campanhas de vacinação em massa na Argentina, Nigéria, Filipinas e outros países, o UNICEF mostrou que sabe aliar as piores intenções com as aparências mais angelicais. No Brasil, temos o compromisso de Temporão de que a campanha de vacinação em massa é apenas para proteger bebês e ajudar as famílias.

Não sei quantas justificativas inocentes e outros coelhos estranhos o UNICEF e Temporão conseguem tirar da cartola. Só sei que é arriscado participar de um espetáculo que pode prejudicar a fertilidade de homens e mulheres que vêem filhos como bênçãos, não como seres descartáveis.

Fonte: www.juliosevero.com

Para mais informações sobre vacinas, siga este link: http://escolaemcasa.blogspot.com/2005/09/informaes-sobre-vacinas-infantis.html

domingo, 3 de agosto de 2008

CD de monges cistercienses entre maiores sucessos da Inglaterra




.- O álbum musical "Chant. Music for paradise", do coro de monges cistercienses austríacos se encontra entre os dez discos de maior sucesso da Inglaterra.

Os monges, que concorrem em listas musicais de seu país e da Inglaterra com cantores como Amy Winehouse e Madonna, pertencem à Abadia da Santa Cruz localizada a 15 quilômetros de Viena, e foram partícipes de uma mudança radical que ocorreu "graças à providência divina", sustentou o Padre Karl Wallner, porta-voz da abadia e encarregado de promover o disco, em entrevista à agência EFE.

Os músicos responderam através do YouTube a um anúncio que convocava cantores de música medieval. Os monges superaram a mais de cem concursantes dos Estados Unidos, Itália, Irlanda e Canadá, o que os levaram a assinar um contrato com a Universal Music.

Para os religiosos, seu êxito é produto de uma "intervenção divina". "Só podem nos escutar em vivo os que nos visitam no mosteiro. É o entorno ideal para esta música, mas terão que vir às 5h, que é quando cantamos", asseverou o Pe. Wallner.

Do mesmo modo, recordou que a música de seu disco pode escutar-se em seu sítio Web (www.chantmusicforparadise.com ), que eles mesmos habilitaram.

Depois de assegurar que o coro "nunca quis fama ou dinheiro", o religioso indicou que "nós gostaríamos que a nossa música curasse às pessoas, que leve riqueza à alma das pessoas, que na sociedade atual está vazia em muitos casos".

Notícias compiladas das páginas: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=13702 e http://www.acidigital.com/noticia.php?id=12959

quarta-feira, 30 de julho de 2008

As provas científicas das falhas da camisinha


Por Prof. Felipe Aquino

Não existe o tal “sexo seguro”. Infelizmente, até as autoridades públicas enganam os jovens perigosa e irresponsavelmente. Veja as provas científicas claríssimas que mostram que a camisinha não previne 100% o contágio da AIDS.

1 – Do Lexicon (Dicionário) do Vaticano sobre termos ambíguos:

Há muitos estudos publicados que fazem surgir dúvidas fundamentadas em respeito à segurança do uso do preservativo. Jacques Suaudeau, doutor em Medicina, que seguiu de perto o debate e problema da AIDS na África, tem um importante artigo em no “Lexicon” cheio de anotações bibliográficas acerca do tema.

Um relatório de grupos que representam 10.000 médicos acusam o «Centre for Disease Control» (CDC) nos Estados Unidos de ocultar a pesquisa do próprio governo, a qual mostrava a «ineficácia dos preservativos para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis». Este informe do «Catholic Family and Human Rights Insitut» (um grupo em Nova York que controla os temas da ONU em relação à família e à vida) manifesta além disso que a rejeição do CDC de reconhecer este fato «contribuiu para a epidemia de doenças sexualmente transmissíveis».

2 – FDA – Food and Drugs Administration – Comité que aprova remédios e alimentos para serem consumidos nos EUA

Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica, (Center for Devices and Radiological Health) pertencente ao FDA, órgão do governo americano que regula medicamentos, conforme publicado em seu folheto informativo "Condoms and Sexually Trasmitted Diseases ... specially AIDS" que pode ser encontrado em http://www.fda.gov/cdrh/consumer/condom-brochure.pdf diz o seguinte:

”A maneira mais segura de evitar estas doenças (sexualmente transmissíveis) é não praticar o sexo (abstinência). Outra maneira é limitar o sexo a somente um parceiro que também se compromete a fazer o mesmo (monogamia). As camisinhas não são 100% seguras, mas se usadas devidamente, irão reduzir o risco de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS.

3 – Outros pesquisadores

A revista Seleções (dezembro de 1991, pg. 31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de “Newsweek” de Nova Iorque (1/4/91), que mostra como é ilusória a crença no tal “sexo seguro” com a camisinha.

A pesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista Social Science and Medicine, (1993, vol. 36, issue 12, pp. 1635-1644), afirma:

“Presta desserviço à população quem estimula a crença de que o condom (camisinha) evitará a transmissão sexual do HIV. O condom não elimina o risco da transmissão sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco”.

“As pesquisas indicam que o condom é 87% eficiente na prevenção da gravidez. Quanto aos estudos da transmissão do HIV, indicam que o condom diminui o risco de infecção pelo HIV aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o que normalmente se supõe” (PR, nº 409/1996, pp. 267-2274).

Isto significa que, em média, três relações sexuais com camisinha têm o risco equivalente a uma relação sem a camisinha. Convenhamos que é um alto risco, já que a AIDS não tem cura. É como uma “roleta russa”.

Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que:

“O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p. 1-3).

O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que: “O preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele” (idem).

A Rubler Chemistry Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que :

“Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o vírus da AIDS”.

4 – Do site www.vidahumana.org

1) Percentagem de falha da “camisinha” para evitar a gravidez:

a) 9.8 a18.5%: Harlap et al. “Preventig Pregnancy, Protecting Health” ,Alan Guttmacher Institute, 1991, p.35.
b) 14 a 16%: Jones
Forrest. “Contraceptive Failure in the United States” Family Planning Perspectives 21(3): 103-109. 1989.
c) 12%: U.S. Dept. HHS. “Your Contraceptive Choices For Now, For later”, Family Life Information Exchange, Bethesda, MD.
d) 18.4%: Mulher menor de 18 anos no primeiro ano de uso do preservativo. Grady et al. “Contraceptive Failure in the U.S.” Family Plannig Perspectives 18(5): 204-207. 1986.
e) 10 a 20%: McCoy
Wibblesman. “The New Teenage Body Book”. The Body Press, Los Angeles, 1987, p.210.
f) 10%: Seligman
Gesnell. “A Warning to Women on AIDS” Newsweek, 31 de agosto, 1987, p.12.
g) 3 a15%: Kolata. “Birth Control” New York Times Health, 12 de janeiro, 1989.
Se se considera que a mulher é fértil de 6 a 10 dias por ciclo, a percentagem de falha é de 21 a 36%.

2) Índice de falha do preservativo em homossexuais:

a) 26%: 11% se rompe, 15% se solta. “Wegersna
Oud.”, “Safety and Acceptability of Condoms for Use by Homosexual Man as a Prophylactic Against Transmission of HIV During Anogenital Sexual Intercourse”. British Medical Journal. 11 de julio, 1987, p.94.
b) 30%: Pollner. “Experts Hedge on Condom Value”, Medical World News, 28 de agosto, 1988, p.60.
3) Percentagem de falha do preservativo em usuários habituais:

a) 10%: 1/10 esposas de portadores de HIV que reportam o uso habitual do preservativo ficaram infectadas. Fischl. “Evaluation of Heterosexual Partners, Children and Household Contacts of Adults with AIDS”, “Journal of the American Medical Association”, 257: 640-644, 1987.
b) 17%: Goerdent. “What Is Safe Sex?” New England Journal of Medicine, 316 (21): 1339-1342, 1987.

4) Impacto da estratégia nos adolescentes, segundo “Olsen
Weed”, “Instituto de Pesquisa e Avaliação”, Salt Lake City, EUA:

a) Aumento de 50 a 120 gravidezes/1000 atendidas em programas de “Educacion anticonceptiva” aumenta a freqüência de sexo em adolescentes.
b) Em 14 anos: aumento de 1.5%. Em nenhuma clínica se obteve menores índices de gravidez.

5) Percentagem de mulheres menores de 18 anos que ficaram grávidas durante o primeiro ano de uso de anticonceptivos, segundo o método:
a) Pílula 11,0%; DIU 10,5%; Preservativo 18,4%; Espermicidas 34,0%; Diafragma 31,6% (Grady. “Contraceptive Failure in the U.S.”, “Family Planning Perspectives”, 28(5): 207, 1986).

Os adolescentes são os piores usuários do preservativo: 83% dos adolescentes entre os 14 e 15 anos informam que sua primeira experiência sexual foi inesperada.

b) Usuários ocasionais: 21% porque foi inesperado, 39% “não tiveram tempo”, ou não quiseram usar. (Harris. Conduzido por IPPF, 1986).

Aumento de casos de infecção pela AIDS:

Se a ‘camisinha’ falha para prevenir a AIDS em 10% e se expõem ao perigo 100.000 adolescentes temos 10.000 infectados. Se a propaganda para o uso do preservativo aumenta o índice de atividade sexual em 15%, se exporão ao perigo 115.000 adolescentes: 11.500 infectados.

O presidente da Cruz Vermelha Mexicana, José Barroso Chávez, reabriu o debate no país sobre a eficácia dos preservativos na luta contra a Aids, reconhecendo que não são 100% seguros contra o vírus. Barroso criticou a campanha do governo lançada para combater a doença a partir da distribuição de preservativos. Barroso Chávez explicou que vários estudos científicos em nível internacional provam que em 40% dos casos, os preservativos falham, tornando-se, assim, um método ineficiente para evitar o contágio do vírus HIV e argumentou que todas as campanhas de prevenção da doença deveriam proclamar “a verdade completa e não a mentira” (Cidade do México, 11 fev 1998 - SN)

O descobridor do HIV, Luc Montagnier, disse como deveriam ser as campanhas contra a AIDS: “são necessárias campanhas contra práticas sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo, há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual”. (Luc Montagnier. “AIDS Natureza do Vírus”, em Atas da IV Reunião Internacional da AIDS, 1989, p.52.)

“A Food and Drug Administration (FDA) estudou 430 marcas com 102.000 preservativos; 165 fabricadas nos EUA com 38.000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64.000 preservativos. O resultado da pesquisa verificou que 12% das marcas de estadunidenses e 21% das estrangeiras não tinha um nível suficiente de qualidade”. “Aceitando essa taxa de defeitos, a probabilidade de falha no caso do preservativo seria de 20,8% anual se mantivessem relações uma vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana”.

“Em 1992 o Dr. Ronald F. Carey, pesquisador da FDA, introduziu microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares às que se produzem numa relação sexual: um terço deles perdeu entre 0,4 e 1,6 nanolitros. Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam 12.000 vírus de HIV”. Como se observa, a porosidade do látex pode permitir a passagem de milhares de vírus da AIDS, com toda a sua carga mortífera, apenas numa breve relação. Este vírus é 450 vezes menor que o espermatozóide.

O Dr. Ronald F. Carey, pôs a prova 89 preservativos em uma máquina simuladora da relação sexual, e encontrou que pelo menos 29 deixaram passar partículas do tamanho do vírus da AIDS. A falha foi de 33% (Ronald F. Carey, William A. Herman, Stephen M. Retta, Jean E. Rinaldi, Bruce A. Herman e T. Whit; Eficácia dos Preservativos de Látex corno Barreira a Partículas do Tamanho de Athey – A um Vírus da Imunodeficiência Humana sob condições de Uso Simulado - Doenças Sexualmente transmissíveis, julho-agosto, 1992, pp. 230-234).

O Centro de Controle de Doenças de Atlanta (EEUU), o que mais informações possuem na luta contra AIDS, reconhece que “o uso apropriado dos preservativos em cada ato sexual pode reduzir, mas não eliminar, o risco de doenças de transmissão sexual” e acrescenta: “a abstinência e a relação sexual com um parceiro(a) mutuamente fiel e não infectado (a) são as únicas estratégias preventivas totalmente eficazes”. Nestes mesmos termos, a OMS, paradoxalmente, em algum momento já afirmou que “só a abstinência ou a fidelidade recíproca perdurável entre os parceiros sexuais não infectados, elimina completamente o risco de infecção do vírus HIV”.

The Wall Street Journal, em 14 de outubro 2006, declarou que que 25% dos doentes de AIDS no mundo são atendidos por instituições católicas. E, igualmente, afirmou que os estudos científicos – um deles a cargo do Serviço de Saúde dos Estados Unidos e outro à responsabilidade da Universidade de Harvard – coincidiam em alertar sobre os decepcionantes resultados da prevenção da AIDS baseados no preservativo.

Menciona-se o caso de Uganda que em 1991 contava com uma taxa de infecção de 20%, enquanto que no ano de 2002 tinha descido aos 6%, em virtude de uma política sanitária centrada na fidelidade e na abstinência, não no preservativo, (à diferença de Botsuana e Zimbábue que ainda ocupam os primeiros lugares nos contágios) .

Com base nesses dados o Presidente Bush disse aos participantes do Encontro Internacional sobre Abstinência em Miami 26-28 de julho de 2001: “A abstinência é a única maneira eficaz e infalível de eliminar o risco de infecção por HIV, doença de transmissão sexual e gravidez indesejada. A abstinência não somente quer dizer não, implica em dizer sim a um futuro mais saudável e feliz. A abstinência é 100% segura, 100% eficaz e em 100% do tempo”.

Segundo informe das Nações Unidas, publicado no dia 23 de junho de 2002, o esforço massivo da ONU para prover o mundo de preservativos, com o intento de frear a expansão do HIV/AIDS, fracassou. Depois de exaustiva análise dos dados dos países em desenvolvimento em todo o mundo, a Divisão de População do Departamento da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais chegou a conclusão de que a disponibilidade atual dos preservativos não alterou significativamente a conduta sexual. (Nova York, 28 de junho de 2002 (ZENIT.org).

O Dr. William Blattner, Diretor do Departamento de Epidemiologia Viral de Bethesda, E.E.U.U.; na Reunião Internacional em Roma, em 13-15/X/1989, disse: “Favorecer o uso de preservativos se revelaria um erro, porque só aumenta os comportamentos arriscados, exatamente como por seringas a disposição dos toxicodependentes”.

Da mesma forma o Dr. Aquilino Polaino, catedrático de Psiquiatria, em Ver. Palabra, Madrid, IV/90, p. 33, afirma: “Tenho tratado a muitos pacientes que padecem de AIDS, que haviam utilizado preservativos. Provavelmente, se não os tivessem usado não teriam essas relações sexuais e agora não teriam AIDS”.

Vale lembrar que os poros da camisinha são de 50 a 500 vezes maiores que o vírus da AIDS. (Rubber Chemistry
Technology, Washington, D.C., junho de 1992): O vírus passa por esses poros com tanta facilidade como passaria um gato pela porta de uma garagem. Quando enchemos um balão e depois de poucos dias ele já está bem vazio, não é porque foi mal amarrado e sim porque o látex tem poros por onde passam as moléculas de ar.

A Dra. Susan C. Weller, da Escola Médica de Galveston, Universidade do Texas, depois de 11 estudos sobre a efetividade do preservativo, encontrou uma falha de 31 % na proteção contra a transmissão da AIDS. Diz ela: “Estes resultados indicam que os usuários do preservativo terão cerca de um terço de chance de se infectar em relação aos indivíduos praticando sexo ‘desprotegido’... O público em geral não pode entender a diferença entre ‘os preservativos podem reduzir o risco de que “os preservativos impedirão” a transmissão do HIV. Presta desserviço à população quem estimula a crença de que a camisinha evitará a transmissão sexual do HIV. A camisinha não elimina o risco da transmissão sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco.” (Susan C. Weller, “A Meta-analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted IUV” Soc Sci Med 36:12 - 1993, pp. 16351644).

Outros estudos mostraram as mesmas falhas:

K. Abril e W. Schreiner e colaboradores indicaram uma percentagem de 8% falhas no uso dos preservativos. (“Quale é il grado effetivo di protezione dalé HIV Del profilattico?” In Medicina e Morale, 44 (1994) 5, 903-904). “Differences in HIV Spread in four sub-Saharar African Cities”, UNAIDS, Lusaka, 13 setembre 1999.

L. M. Wen - C. S. Estcourt - 3. M. Simpson - A Mindel, “Risk Factors for the Acquisition of Genital Warts: Are Condoms Protective?” in Sexually Transmitted Infections 75(1999)5, 312316. Scientific Evidence of Codom Effectiveness for Sexually Transmited Desease (STD) Prevention, 12-13 de junho 2000, Hyatt Dulles Airport Herndom, Virginia, Summary Report, National Institute of Alergy and Infections Deseases, National Institutes of Heaith, 20 de julho, de 2001, http://www.niaid.nih.gov/dmid/stds/ condomreprot.pdf

A. Mitchei - A. Smidt. “Safe Sex Messages for Adolescents. Do They Work” in Australian Family Physician 29(2000)1, 31-34. “Evaluating Safe Sex Efforts”, in JAMA 286(2001)2, 159. Segundo K. R. Davis e S. C. Weller a percentagem de falha é de 13%. “The effectiviness of Condoms in Reducing Heterossexually Transmission of HIV. In Fan Plan Perspectives”. 31(1999) 6, 272-279.

J. Mann - T.C. Quinn P. Piot - N. Bosenge Nzilambi - M. Kalala H. Francis - R.L. Colebunders - R. Byers. Kma Azila - N. Kabeya J.W Curran, “Condom Use and HIV Infection among Prostitutes in Zaire”, in NEJM 316(1987)6, 325; N. Nzila - M. Laga - M.A. Thiam - K. Mayimona - B. Edidi - E. Van Dyck - F. Behets - S. Hassig A. Nelson - K. Mokwa - R.L. Ashley - P. Piot - R.W. Ryder, “HIV and Other Sexually Transmitted Diseases among Female Prostitutes in Kinshasa”, in AIDS 5(1991)6, 715-721. A. Johnson, “Feedback from the Six International AIDS Conference, San Francisco 1990”, in Genitourinary Medicine 67(1991)2, 162-171, in particolare 162-163; M. Laga - M. Alary - N. Nzila - A.T. Manoka - M. Tuliza - F. Behets - J. Goemm - M . STLouis - P. Piot, “Condom Promotion, Sexually Transmitted Diseases Treatment, and Declining Incidence of HIV-1 Infection in Female Zairian Sex Workers”, in Lancet 344(1994)8917, 246-248; E.N. Ngugi - J.N. Simonsen – M. Bosire - A.R. Ronald - F.A. Plummer D.W Cameron - P. Waiyaki - J.O. Ndinya-Achola, “Prevention of Transmission of Human Immunodericiency Virus in Africa: “Effectiveness of Condom Promotion and Health Education among Prostitutes”, in Lancet 2(1988)8616, 887-890.

R.S. Hannenberg- W Rojanapithayakorn - P. Kunasol - D.C. Sokal., “Impact of Thailand´s HIV Control Programme as Indicated by the Decline of Sexually Transmitted Diseases”, in Lancet 344 (1994) 8917.

Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=FAMILIA&id=fam0002

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O governo Lula e o combate à castidade

"Vamos fazer o combate à hipocrisia no país. Preservativo tem que ser doado e ensinado como usar. Sexo tem que ser feito e ensinado como fazer."

A vida deve ser respeitada ainda antes da concepção. O respeito à vida deve começar pelo respeito à sexualidade, que é a fonte e a raiz da vida. A cultura da vida coincide com a cultura da castidade. O aborto é o fundo de um abismo que se inicia com o desregramento sexual.

No governo Lula, a causa pró-aborto — que ataca diretamente a vida humana — anda de mãos dadas com a causa pró-homossexualismo — que ataca frontalmente a virtude da castidade, sobre a qual se funda a família. Desde o início de 2003, o governo vem fazendo todo o possível, seja internamente, seja perante a comunidade internacional (ONU e OEA), para glorificar o homossexualismo e tratar como criminosos (“homofóbicos”) os que se opõem à conduta homossexual.

Ao mesmo tempo em que oferece aos pobres a chamada “bolsa-família”, o governo investe pesadamente em destruir os valores da família. Nas escolas, os alunos são convidados a escrever, às ocultas de seus pais, suas experiências sexuais na cartilha de pornografia chamada “O caderno das coisas importantes – confidencial”, uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação[1]. Segundo anúncio do Ministro José Gomes Temporão de 26/06/2008, as primeiras 400 máquinas de distribuição de preservativos estão para ser instaladas em escolas públicas participantes do programa “Saúde e Prevenção nas Escolas” [2].

Examinemos a seguir a cronologia da promoção do homossexualismo durante os dois períodos de governo do atual presidente:

Abril 2003 – A delegação do governo Lula apresenta à Comissão de Direitos Humanos da ONU uma proposta de resolução proibindo a discriminação com base na “orientação sexual”. A discussão é adiada, por decisão da maioria dos países.

7 e 8 dez. 2003 — O governo Lula, pelo Secretário Especial dos Direitos Humanos Nilmário Miranda, lança o “Brasil sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual[3].

30 mar. 2004 – O governo Lula, em um “recuo estratégico”, desiste de reapresentar na ONU a proposta apresentada em 2003.[4]

22 maio 2006 – O Partido dos Trabalhadores, em seu 13º Encontro Nacional, aprova as “Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo do Partido dos Trabalhadores (Eleição presidencial de 2006)”, contendo como propósito para o segundo mandato a “descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia” (item 35).[5]

27 set. 2006 – Atendendo às propostas do 13º Encontro Nacional do PT, o presidente Lula inclui em seu programa de governo 2007- 2010 a legalização do aborto: “Criar mecanismos nos serviços de saúde que favoreçam a autonomia das mulheres sobre o seu corpo e sua sexualidade e contribuir na revisão da legislação(Programa Setorial de Mulheres, p. 19).[6] À promoção do homossexualismo é dedicado um caderno de 14 páginas: “Lula presidente: construindo um Brasil sem homofobia: Programa Setorial Cidadania GLBT 2007 / 2010 . Sem o menor escrúpulo, o presidente se compromete a aprovar a “união civil entre pessoas do mesmo sexo, estendendo aos casais homossexuais os mesmos direitos que os casais heterossexuais possuem. Inclusive o reconhecimento e proteção de suas famílias, garantindo o direito à adoção” (p. 13).[7]

28 nov. 2007 – O Presidente Lula assina um decreto[8] convocando a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT), sob os auspícios da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com o tema: “Direitos Humanos e Políticas Públicas: O caminho para garantir a cidadania de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais”.

3 jun. 2008 – Em Medellín, Colômbia, a Assembléia-Geral da OEA, por iniciativa do Brasil, aprova a resolução “Direitos Humanos, Orientação Sexual e Identidade de Gênero” (AG/RES. 2435 (XXXVIII-O/08))[9].

5 jun. 2008 – Em Brasília, participando da abertura da I Conferência GLBT, o presidente Lula, segurando uma bandeira com o arco-íris, afirma que a oposição ao homossexualismo “talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano[10]. Essa conferência pró-homossexualismo “é a primeira do Brasil e do mundo realizada com apoio governamental”.[11]


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

PLC 122/2006: podar ou extirpar?
(com o apoio do governo Lula e com a omissão dos cristãos,
uma nefanda lei “anti-homofobia” pode ser aprovada)

Suponhamos que alguém fizesse a proposta de uma lei em defesa dos fumantes. A injúria – que já é crime – seria um crime especial, com pena maior, se fosse cometida contra alguém em razão de ser fumante. O crime de constrangimento ilegal – por exemplo, impedir alguém de se locomover em um local público – teria uma pena agravada se o fosse praticado em razão do tabagismo da pessoa constrangida. A dispensa de um empregado sem justa causa – que não é crime – passaria a ser crime se o empregado fosse tabagista e se fosse dispensado em razão do fumo.

Certamente surgiriam objeções a essa proposta legislativa. Afinal – diriam – os direitos das pessoas, fumantes ou não, já estão elencados na Constituição Federal. O fumante, na qualidade de fumante, não tem direitos. O tabagismo é um vício que não pode acrescentar direito algum a alguém.

* * *

Está para ser apreciado no Senado Federal um projeto (PLC 122/2006) que pretende defender os que praticam atos de homossexualismo. A injúria – que já é crime – será um crime especial, punível com reclusão de 1 a 3 anos e multa, se cometida contra alguém em razão de seu comportamento homossexual (cf. art. 10). A dispensa de um empregado sem justa causa – que não é crime – passará a ser crime punível com 2 a 5 anos de reclusão se o empregado for homossexual e se for dispensado em razão de atos de homossexualismo (cf. art. 4º). A proibição de ingresso ou permanência de alguém em um estabelecimento aberto ao público será crime punível com 1 a 3 anos de reclusão se a pessoa impedida for homossexual e se a causa do impedimento for sua conduta homossexual (cf. art. 5º).

Que significa isso? Que além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todas as pessoas, os praticantes do homossexualismo terão direitos em virtude do homossexualismo por eles praticado. O projeto pretende dar aos homossexuais direitos, não na qualidade de pessoa, mas na qualidade de homossexuais. Ora, o homossexualismo (entendido como prática da conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo) é um vício contra a natureza, que não pode acrescentar direito algum a alguém.

* * *

O PLC 122/2006, que recebeu parecer favorável da relatora Senadora Fátima Cleide (PT/RO), tem sido alvo de inúmeras críticas. Fala-se da perseguição que sofrerão aqueles que, comentando passagens bíblicas, condenarem o homossexualismo; da punição que sofrerá uma mãe de família ao dispensar a babá que cuida de suas crianças, após descobrir que ela é lésbica; da sanção penal que sofrerá o reitor de um seminário ao não admitir um candidato homossexual. Tudo isso é verdadeiro, mas não constitui o cerne da questão.

Fala-se também que as penas propostas para os novos crimes (chamados crimes de “homofobia”) serão enormes, o que também é verdade. Mas também isso não é o ponto central do problema.

O núcleo do PLC 122/2006 é que ele, pela primeira vez na história legislativa brasileira, pretende dar direitos ao vício. Em nosso país isso é inédito, embora já existam coisas semelhantes em leis estrangeiras, com efeitos desastrosos.

* * *

Os pecadores têm um lugar especial no Cristianismo. Jesus disse textualmente: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. [...] Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9,12-13). Ele, que acolheu a mulher adúltera que estava para ser apedrejada (Jo 8,2-11) e o ladrão que fora crucificado ao seu lado (Lc 23,39-43), não rejeitaria um homossexual penitente. Certamente, Ele o perdoaria dizendo: “Vai, e de agora em diante, não peques mais” (Jo 8,11).

O auxílio que Jesus veio trazer aos pecadores é libertá-los do pecado. Afinal, disse Ele, “quem comete pecado é escravo” (Jo 8,34).

O PLC 122/2006 pretende, não libertar os homossexuais, mas consolidar sua escravidão. Longe de estimular uma verdadeira mudança de conduta (“conversão”), o projeto pretende glorificar o vício contra a natureza. Numa total inversão de valores, ele pretende que sejam punidos como criminosos aqueles que censuram o comportamento antinatural.

Ora, orgulhar-se do pecado cometido e exigir que seja reconhecido o “direito de pecar” é uma das atitudes que se chamam pecados contra o Espírito Santo.[12] É um endurecimento do coração, que fecha o pecador à misericórdia de Deus. É justamente esse pecado que o PLC 122/2006 pretende prestigiar.

O PLC 122/2006 não é uma árvore, em si boa, mas com alguns ramos muito altos, que precisam ser podados. É uma erva daninha, que precisa ser extirpada pela raiz.

O erro do PLC 122/2006 não está nos meios que pretende usar para defender uma boa causa. O erro do projeto está em seu próprio fim: dar direitos ao vício. Por isso, é inútil fazer emendas para tentar aproveitar alguma coisa. É preciso rejeitá-lo totalmente.

Anápolis, 2 de julho de 2008.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis



[1] SUWWAN, Leila. Cartilha escolar compara beijo a chocolate. Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Cotidiano, p. 27, 7 fev. 2007. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0702200727.htm

[2] ESCOLAS públicas terão 400 máquinas de preservativos. UOL Noticias. São Paulo, 26 jun. 2008. Disponível em http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/06/26/ult4528u392.jhtm

[3] Disponível em http://www.mj.gov.br/sedh/ct/004_1_3.pdf Acesso em: 9 jun. 2006. A sigla GLTB significa “Gays, Lésbicas, Transgêneros e Bissexuais”.

[4] Cf. CIMIERI, Fabiana. Brasil recua e não reapresentará na ONU proposta antidiscriminação. Folha de S. Paulo. São Paulo, Caderno Cotidiano, p. 12, 30 mar. 2004.

[5] Disponível em http://www.pt.org.br/site/resolucoes/resolucoes_int.asp?cod=30

[6] Disponível em http://www.lulapresidente.org.br/site/download/militante/cartilha/Mulheres_205x265.zip

[7] Disponível em http://www.lulapresidente.org.br/site/download/militante/cartilha/GLBT_205x265.zip

[8] Publicado no Diário Oficial da União em 29 nov. 2007.

[9] Disponível em inglês em http://www.oas.org/dil/AGRES_2435.doc

[10] BORGES, Laryssa. Lula: preconceito contra gays é 'doença perversa'. Brasília. Terra Notícias. 5 jun. 2008. Disponível em http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2931692-EI306,00.html

[11] CONFERÊNCIA GLBT é a primeira a receber apoio governamental. Agência Brasil. 6 jun. 2008. Disponível em http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/06/05/materia.2008-06-05.0316692978/view

[12] Cf. Catecismo do Papa Pio X, que enumera seis “pecados contra o Espírito Santo”.

Fonte: http://www.providaanapolis.org.br/govlucas.htm