quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fábio de Melo

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Diante dos muitos escandalos que Pe. Fábio de Melo tem causado com o seu relativismo religioso, vimo-nos na obrigação de denunciar alguns de seus erros. Seguem-se os links para as postagens. O fato de citarmos os textos abaixo não significa que concordemos necessariamente com a integralidade de seus conteudos ou com a forma (ironias, apelidos) apresentada. Assentimos, isto sim, nas demonstrações objetivas dos desvios que o padre incorre.

 

PADRE FÁBIO DE MELO ADMIRA TEOLOGIA HERÉTICA DE TEILHARD DE CHARDIN

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O Relativismo e Pe. Fábio de Melo

"[C]omo pode haver evangelização quando se difunde o erro? Como pode haver divulgação da Boa Nova quando o que é divulgando é a opinião pessoal de um Sacerdote? Para um católico o Evangelho deve ser divulgado em sua plenitude. Agora que plenitude é esta se estamos falando de um Padre que em, óbvia contradição, renega os ensinamentos da Igreja?" (Continue a ler aqui)

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Fábio de Melo, fala de mel

"Quem anuncia a doutrina de Cristo deve acostumar-se a ser impopular em muitas ocasiões, a ir contra a corrente, sem ocultar os aspectos dessa doutrina que se revelem mais exigentes".(Continue a ler aqui).

 

Derrapadas do padre Fábio/Fashion de Melo

"De que o padre Fábio atraia pessoas a Cristo não há dúvida, mas será que todas as pretensas conversões são realmente conversões? Não basta virar fã e comprar todos os discos. Conversão importa em adesão à verdadeira doutrina." (Continue a ler aqui).

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O padre Fábio de Melo no Programa do Jô

"Uma argumentação que tenho visto é a tipicamente relativista; não nos é lícito julgar os erros do padre Fábio porque também somos pecadores. Ora, os ensinamentos magisteriais são objetivos. Se alguém fala que Cristo não é Deus, todos nós vamos nos levantar em defesa da Divindade do Verbo, afirmando, categoricamente, que quem professa esse absurdo abraça uma heterodoxia. O fato de sermos pecadores não desabona a constatação do erro e da heresia proferida." (Continue a ler aqui).

 

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22 comentários:

Sociedade Apostolado disse...

Anônimo,

Aceitamos críticas, claro, mas o valor da crítica se dá em sua veracidade e objetividade. " Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates?" (Jo 18,23). Falamos coisas bastante objetivas do Pe. Fábio.
Quem quiser contestar tem todo o direito, mas se atenha às críticas que fizemos. Doutra forma, será uma polêmica estéril e sem rumo. A denúncia dos erros cometidos publicamente é uma alta forma de caridade com aquele que erra e com os que o escutam e veem.

Assim, quem quiser contestar, fale sobre alguns dos pontos abaixo:

-Pe. Fábio afirmou implicitamente que a Igreja admite o sexo somente para reprodução.

-Pe. Fábio se posicionou que é irrelevante a religião de cada um, o que importa é o "amor".

-Pe. Fábio insiste em não se vestir como padre, contrariando norma canonica.

-Pe. Fabio diz ser a Missa um banquete entre amigos.

-Pe. Fábio defendeu que seja necessário uma experiência amorosa antes do sacerdócio, negando os exemplos de milhares de santos.

Pe. Fábio se escandaliza com a evangelização dos índios.

Mostre-mos onde está o fuxico.

Quanto a resolver o problema "dentro de casa": o erro público merece repreensão pública; o que dizer então para as milhares de pessoas que o escutam? Deixá-las pensando que viver no protestantismo é bom?
As pessoas atacam a Igreja quando a veem faltar com o seu testemunho, ademais, nosso compromisso é com a verdade, e não com agradar a todos. Os homens de boa-fé compreenderão que reconhecer nossos próprios erros é sinal de retidão moral e assim, não se afastaram, mas se unirão ainda mais à Igreja.

"Não se opor ao erro é o mesmo que aprová-lo; e não defender a verdade é o mesmo que suprimi-la" (Papa S. Félix III)

João disse...

(corrigindo) Há... concordo plenamente com o comentário acima... Anônimo, foi quem deixou possiveis críticas...

Pax Domini!

kiko disse...

Concordo plenamente!
Agora falar a verdade ofende?!
Tá bom, enquanto se relativisa a Verdade, que é Cristo, muitos permanecem no erro.
Ora, onde já se viu evangelizar relativisando o Evangelho, ou criticando a catequese para os que não creem, com no caso dos ìndios?!

Foram analizados pontos contrários à Doutrina e não a pessoa do Pe.Fábio!

Fraternalmente

kiko disse...

Pessoalmente gosto de muitos direcionamentos do Pe.Fábio, porém com a tendência atual de se relativisar a Verdade, de reduzir a Verdade a mera opinião,etc, concordo com as postagens dos vários blogs Católicos sobre o assunto. As frases do Pe.Fábio são relmente muito perigosas e vão frontalmente contra alguns pontos da Doutrina Católica.

Corrigir um erro é "Amar ao próximo como a ti mesmo".

Fraternalmente

Anônimo disse...

Era um leitor antigo deste blog, e vejo que cada vez mais ele se aproxima de sites de apologética que promovem a discordia e a confusão dos fieis justificando-se em uma ortodoxia. Sinto que estejam sendo tao influenciados por Orlando Fedeli e companhia. Voces desaprenderam a caridade em nome da ortodoxia. Mas esqueceram-se que a ortodoxia é o amor, e o amor é a ortodoxia, como disse Ratzinger. Vcs sabem semear o mal, achando que semeiam a verdade. Fazem-se cegos ao pretenderem ser uma luz. Fizeram-se mestres por si mesmos. Exaltam os santos e agem completamente diferente deles. Vcs nao denunciam um erro, vcs denigrem os errantes. Nao conseguem ler nas entrelinhas o mal que produzem??

Estao se tornando um site tao chato como o de Orlando Fedeli.

Sociedade Apostolado disse...

Anônimo das 20:32

Suas colocações e nossas respostas:

"Sinto que estejam sendo tao influenciados por Orlando Fedeli"

Garantimos que não. Mais do que isso, temos sérias reservas quanto a alguns exageros e devaneios do Prof. Orlando.

"Vcs nao denunciam um erro"

Não? E o que foi que fizemos acima?

"vcs denigrem os errantes"

Mostre-nos onde.

Anonimos discordantes, continuaremos a lutar pela santificação de vossas almas, mesmo que para isso o preço seja desagradá-los.
"Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo". (Gálatas 1:10)

Estevão de Jesus Albuquerque disse...

Diante duma postagem acima,gostaria de dar meu parecer. Escreveram:

"...Voces desaprenderam a caridade em nome da ortodoxia. Mas esqueceram-se que a ortodoxia é o amor, e o amor é a ortodoxia, como disse Ratzinger..."

Ora, eu pergunto, e o que é amar? Diz-nos Jesus Cristo que quem o ama segue seus mandamentos. Amar, portanto, realmente é sinônimo de Ortodoxia. Pergunto novamente: Onde , nos artigos, se encontram doutrinas heterodoxas? Sinceramente não as encontrei. Logo, o Blog, ao aceitar certas críticas feitas aos posicionamentos ideológicos do Pe. Fábio de melo, que tem perigo de Heresia, se posicionou em favor da Ortodoxia e portanto a favor do amor. Não um falso amor sentimentalísta como hoje se prega, mas o AMOR verdadeiro que não teme pegar no chicote, como fez o Filho de Deus, ou um amor que não teme chamar a alguns de "raça de víbora venenosas" ou até mesmo " Filhos do Demônio", como se demonstra no Evangelho.
Penso, que o que se demonsta com clareza aqui é uma falsa visão sobre a caridade, por parte do "Anônimo" (que não se furtou a mostrar suas garras, ao invés de seu nome, e uma verdadeira manifestação de caridade cristã por parte do Blog, que não temeu em desagradar os homens para agradar a Deus.

Estevão de Jesus Albuquerque

Anônimo disse...

Ao tomar contato com a resposta do senhor(a) anônimo das 20:32, fiquei me perguntando se Nosso Senhor Jesus Cristo teria sido "pouco caridoso" com fariseus ao, por exemplo, chamá-los "raça de víboras" e "sepulcros caiados"...

A intenção deste combativo meio de apostolado é corroborar humildemente, dentro de seus justos limites, para a defesa da Fé e, como lógica derivação,combatendo os erros que a esta se insurgem, venham de onde vier. Ao que parece, o que foi postado quanto ao Fábio de Melo não busca julgá-lo em foro íntimo, cabendo o mesmo só a Deus, e sim evidenciar fatos objetivos,públicos, que trazem implicações também públicas, como por exemplo, a inculcação de erros na mente das pessoas.

Se não me engano, Theilard de Chardin foi excomungado pela santa sé por defender teses evolucionistas. Admirá-lo, portanto, já é indicio de perigo para a fé. E publicamente, pior ainda.

Não se "faz" caridade mitigando-se a verdade.

Parabéns ao blog pela seriedade com que vem abordando a questão.

R. G. S

Anônimo disse...

Só uma coisinha me incomodando. Acho que exageraram quando dizem que Pe. Fábio "afirmou implicitamente que a Igreja admite o sexo somente para reprodução". Ele ficou calado, claro, o que foi um erro. Mas daí dizer que ele afirmou isso é outra coisa. Há um erro grotesco na simplicidade do raciocínio. Um sofisma.
Enfim, sem justificar em nada o padre, mas sim a formulacao do blog sobre o item a ser contestado, coloco os seguintes pontos pra negar o sofisma. Era um programa de auditório, onde o apresentador tinha uma certa vantagem sobre a conducao da conversa. Foi um silencio caro. Mas a transformacao do silencio dele pelo site na assertiva "afirmou implicitamente que a Igreja admite o sexo somente para reprodução" é um exagero.

Sei que sao bons em argumentos. Portante rezem antes de dizer q a assertiva está correta. Pq contra argumentos convincentes, só o Espírito Santo.

Paz de Cristo. (em portugues)

Sociedade Apostolado disse...

Anonimo das 22:49,

Acerca da assertiva acusada de sofisma:
Só a omissão em não dizer a doutrina de sempre da Igreja diante de manifesto erro do apresentador já poderia ser uma concordância implícita, pois "Não se opor ao erro é o mesmo que aprová-lo; e não defender a verdade é o mesmo que suprimi-la" (Papa S. Félix III). Ter uma "vantagem sobre a condução da conversa" é irrelevante para o ponto tratado; ora, é um programa de entrevista, não lhe faltou oportunidade nem tempo para responder algo como: "A Igreja diz que o sexo no casamento tem por finalidade a união do casal e a procriação".
Como leste, a frase vem acompanhada do adjetivo "implicitamente", ou seja, sinônimo de subtendido; aquilo que, não sendo expresso, de algum modo se deduz (Dicionário Aurélio Séc. XXI).
Padre Fábio não só não respondeu como disse em sua resposta “o nosso discurso já mudou" (ver http://www.youtube.com/watch?v=MH-7a_VPX8k (coloque o vídeo em 2:50).
Deduz-se então que, em algum tempo a Igreja pregou que o sexo foi somente para a reprodução, logo, houve uma afirmação implítica.
Não há sofisma.

Anônimo disse...

Theilard de Chardin foi excomungado? acho que não... mas... quanto á outra postagem acho que p padre fábiop foi omisso mas não aceita sexo antes do casamente e nem que a Igreja fala que o casamento é só pra ter filho.


Na verdade o Padre é só infeliz em suas manifestações o que é muito ruim pra um padre por ser uma pessoa pública.

Ele que quer ser tão "malandro" tá sendo muito "Zezinho".

rsrsrsrsrsrssrsr

Fui!!!

Gustavin

Anônimo disse...

Há sofisma pq ele nao disse isso. E sabemos que ele nao pensa assim. Mande um e-mail pra ele antes de fazer tais afirmacoes. Seus argumentos foram puramente so-fis-ma. (1 Lóg Raciocínio capcioso, feito com intenção de enganar. 2 Argumento ou raciocínio falso, com alguma aparência de verdade. 3 pop Dolo, engano, logro.). Vejo que nao rezaram, pois argumentaram igualzinho fizeram antes. Fiquem com Deus.

João disse...

Não queria mais bater nesta tecla... mas vamos lá:

Amigo Anônimo, não há sofisma porque de fato, Implicitamente (não explicitamente) o padre admitiu (admitiu porque não se opos ou meramente não quis dizer "o sentido unitivo também") no Programa do JÔ, que o ato sexual seria apenas para reprodução.
Sabemos que ele sabe que não, mas por que ele omitiu em um local público uma verdade sendo que poderia fazer sem necessidade de "brigar" com o apresentador, afirmasse o que sabia?
Será que faltou coragem? Acho que não, mas a preocupação estava em transmitir a verdade que verdadeiramente é bela?

O mesmo dizer de qualquer outro cristão que acredita e sabe para si mesmo que Jesus é Deus, mas em uma ocasião qualquer dá a entender para outras testemunhas que para ele, não.

No mais, oremos pelos padres.

Pax Domini!

Anônimo disse...

que loucura!

Unknown disse...

O tom relativista de Padre Fabio é realmete visível o que prejudica autêntica evangelização. Entretanto, creio que o site não esteve em perfeita comunhão com a prática cristã ao tratar o sacerdote de maneira dura, debochada, irônica. Desse modo, dizer que não concordam "necessariamente com a integralidade dos conteudos ou com a forma (ironias, apelidos) apresentada", e apesar disso divulgá-los beira à hipocrisia farisaica. O discurso do Padre Fabio é subjetivo e admite interpretações heréticas. Espero que vocês continuem a previnir os cristãos a respeito. Mas do mesmo modo mesmo como fazia Jesus. Ao chamar os mestres da lei de "sepulcros caiados", ele não foi debochado (conduta que ele nunca demonstrou), mas sim verdadeiro. Nesse comentário, deixo minha crítica especialmente aos apelidos que foram colocados no sacerdote. Esses, apesar de serem aparentemente insignificantes, deram ao texto um tom corrosivo, que não consegui identificar com a autêntica prática cristã.

Pedro disse...

Sempre a mesma história! Essae padres moderninhos...

Sociedade Apostolado disse...

Maria Alice,

Hipocrisia é fingimento de virtude, dizer uma coisa e fazer algo contrário, dicotomia entre a intenção e a expressão. Ora, não fizemos nada disso! Divulgamos o texto com a ressalva de que concordamos somente com as críticas objetivas neles expostas. Isso deve bastar para que todos entendam e não nos responsabilizem pelo resto do texto. Ou de outra forma, desde quando citar algo nos compromete inteiramente? Usamos desses textos porque na época não tivemos tempo suficiente para escrever o nosso próprio. Ficamos com o dilema entre publica-los ou nada dizer. Escolhemos a primeira opção. Estamos tentando fazer a nossa evangelização e nem sempre temos escolhas perfeitas para tomar, já que o trabalho é muito grande e poucos são os que se dispõe a ajudar.

Leandro disse...

Também acho que o Pe. Fábio foi infeliz em suas colocacoes. Um representante da Igreja tem que ser claro, mesmo que desagrade os outros.Tem que ser sempre um defensor da verdade "oportuna ou inoportunamente"

Leandro

wesley Santos disse...

Penso não ser ético tanto do ponto de vista doutrinario como também moral, se criar uma enquete, em um blog que não responde aos cânones magisteriais de julgamento da Igreja, a respeito dos erros de qualquer Padre. Ademais, se o Padre Fábio errou, que Deus e a copetência da Igreja que o julque, quanto a nós não devemos atribuir nenhum juizo de valor a este respeito. E sim rezar por ele.

Que reflitamos sobre o que nos fala Deus por meio de Santa Catarina de Sena:

“Os ministros são ungidos meus. (…) Quem os punir cairá na maior infelicidade. Se me perguntares por que a culpa dos perseguidores da santa Igreja é a maior de todas e, ainda, por que não se deve ter menor respeito pelos meus ministros por causa de seus defeitos, respondo-te: porque, em virtude do sangue por eles ministrado, toda reverência feita a eles, na realidade não atinge a eles, mas a mim. Não fosse assim, poderíeis ter para com eles o mesmo comportamento de praxe para com os demais homens. Quem vos obriga a respeitá-los é o ministério do sangue. (…) Afirmo-te que devem ser respeitados pela autoridade que lhes dei, e por isso mesmo não podem ser ofendidos. Quem os ofende, a mim ofende. Disto a proibição: “Não quero que mãos humanas toquem nos meus cristos”!”

e ainda o O Santo Papa Pio X proclama, na Pascendi Dominici Gregis que não devemos embora alguns membros do clero sejam considerados inimigos da Igreja, julgá-los de modo algum, uma vez que essa função cabe somente a Deus. Paz e Bem!

Sociedade Apostolado disse...

Wesley,

Não entendemos bem o seu comentário, de que enquete está falando? Seja mais claro por favor. Quanto à citação da revelação de Deus Pai à Catarina de Sena, é verdade que não podemos julgar, nem perseguir, nem ofender os padres. Nós - no caso do Pe. Fábio -, apenas constatamos um fato, assim como a mesma Catarina de Sena, quando do exílio do Papa em Avignon (França), mandou o Papa em questão "ser homem" e voltar para Roma.
Fique em paz.

wesley disse...

É o que disse São Pio X. O Santo Papa Pio X proclama, na Pascendi Dominici Gregis que não devemos embora alguns membros do clero sejam considerados inimigos da Igreja, julgá-los de modo algum, uma vez que essa função cabe somente a Deus. Paz e Bem!

Sociedade Apostolado disse...

Wesley, não estamos falando a mesma língua por causa de uma coisa: para nós e para o entendimento de sempre da Igreja, o julgamento pecaminoso é aquele que não tem fundamento, não se baseia em coisas objetivas, visíveis e, por isso, óbvias.
Também é aquele fruto de intenção impura ou maldosa. Para você, "julgar" quer dizer dizer as coisas realmente como são, mesmo que seja com a boa intenção de salvar almas.

Finalizamos com o Papa Leão XIII:

"Neste enorme e geral delírio de opiniões que vai grassando, o cuidado de proteger a verdade e de extirpar o erro dos entendimentos é a missão da Igreja, e missão de todo o tempo e de todo o empenho, posto que à sua tutela foram confiadas a honra de Deus e a salvação dos homens. Mas quando a necessidade é tanta, já não são somente os prelados que hão de velar pela integridade da Fé, senão 'que cada um tem a obrigação de propalar a todos a sua Fé, já para instruir e animar os outros fiéis, já para reprimir a audácia dos que não o são' (São Tomás, S. Teol., II-II, q. 10, a. 2, q. ad 2). Recuar diante do inimigo, ou calar-se quando de toda parte se ergue tanto alarido contra a verdade, é próprio de homem covarde ou de quem vacila no fundamento de sua crença. Qualquer destas coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a Deus; é incompatível com a salvação tanto dos indivíduos, como da sociedade, e só é vantajosa aos inimigos da Fé, porque nada estimula tanto a audácia dos maus, como a pusilanimidade dos bons".

(Papa Leão XIII, Encíclica Sapientiae Christianae, de 10 de janeiro de 1890)