sexta-feira, 5 de junho de 2009

Testemunho de um casal da Opus Dei pais de 10 filhos

Patrícia Donesteve é arquitecta, Paulo Poole estudou ICADE e tem um mestrado do IESE. Casaram há 16 anos e têm agora 10 filhos.

 

2009/05/26

Embora tenham pouco mais de quarenta anos de idade, qualquer deles poderia responder a uma ampla entrevista sobre as suas respectivas profissões. A Patrícia tem já uma experiência notável em direcção de projectos de desenho de Interiores – deu também aulas na escola oficial de Joalharia – e o Paulo está há anos na mesma multinacional do sector energético, onde trabalhou em várias áreas e esteve “em quase todos os negócios”, desde energias renováveis à área de aprovisionamentos.

Poderiam falar também das respectivas origens, ou de como se conheceram, dos anos que passaram na Colômbia, dos bons momentos e daqueles que não o foram tanto, das suas escolhas e renúncias, de como cada filho lhes foi trazendo um pão debaixo do braço: às vezes subtilmente, outras de forma tão patente que chegava a notícia de um trabalho ou de um aumento no próprio dia da notícia da gravidez ou no dia do parto. Ela é de Vigo e são sete irmãos e ele nasceu em Bilbau e são catorze, motivo pelo qual Paulo se atreve a brincar que "de certo modo, também temos uma família numerosa por tradição". A Patrícia esquiava muito bem e o Paulo era monitor de Vela; mas casaram, começaram a chegar os filhos... e, agora, o seu tema de conversa preferido é a família.
"Não só de conversa – interrumpe o Paulo. A nossa família é também o território no qual se desenvolvem os nossos interesses, as nossas preocupações... tudo". "Ficamos com um pouco de vergonha – continua a Patrícia – sermos entrevistados como se tivéssemos um mérito especial. O principal para levar por diante a família é contar com os filhos, com a sua ajuda, com os seus problemas, com as suas perguntas e com as suas respostas. Por exemplo, graças aos meus filhos tenho muitas amigas, as mães dos seus amigos; e muitas oportunidades de falar com elas e de partilhar, aprender e também ensinar, por exemplo, proprcionando meios de formação cristã como aqueles que eu frequento".

"Procuramos desfrutar da família em cada instante, todos, ou quase todos os momentos são bons para se tirar partido, mesmo que por vezes impliquem esforço – diz o Paulo noutro momento, talvez sem reparar que tudo o que diz vai parar à entrevista. Ter uma família numerosa obriga-nos a estar sempre em forma, também espiritualmente".

"A cultura do êxito leva, por vezes, a organizar a vida esquecendo o mais importante. E que conste que a vida não é de cor-de-rosa e a nossa também não; mas conviver com os filhos, educá-los com o exemplo e com as explicações, ajuda-nos a esforçar-nos por sermos melhores... e até a compreender melhor Deus Pai, que nos quer ainda mais do que nós aos nossos próprios filhos, que nos ama como somos e se derrete por nós, que só quer o nosso bem, está sempre atento às nossas necessidades... O que mais Lhe agrada das nossas obras é o amor com que as fazemos; Como o entusiasmo dos nossos filhos quando trazem um desenho para o dia do pai..."
"O Paulo quando fala destes temas fica sério. - Diz a Patrícia. Gostamos de desfrutar de cada momento com os filhos. Também participamos em várias actividades de orientação familiar e coordenamos o curso UM VERÃO DIFERENTE de Aula Familiar, uma ocasião magnífica para descansar, ocupar o tempo livre das crianças e formarmo-nos."

São optimistas e reservados para contar as dificuldades. No vídeo não nos falam das noites de vela, nem das idas às urgências, nem das alterações de planos, das hipotecas ou do custo da escolaridade, mas de alguns episódios; nota-se facilmente que são dos que vêm "oportunidades" onde às vezes apenas vemos "problemas".

___________________

Fonte: http://www.opusdei.pt/art.php?p=33997

6 comentários:

Anônimo disse...

Tem que se assim mesmo...já dizia J.P II

Anônimo disse...

huhuhuuuuuuu!
Excelente postagem!
Belíssimo testemunho!
Um "tapa no pensamento atual", e em declarações de certos apresentadores de programas de TV, que dizem que os "casais já reproduziram demais"!

Pax Domini!

Anônimo disse...

Senhor, dai-me destreza para enfrentar o pensamento atual e cumprir a Vossa santa vontade com a vinda de quantos filhos vos aprouver no meu matrimônio.

Assim seja!

João disse...

Faço das palavras acima, minha oração também...

E Gostaria de destacar:

*É um casal recente, não do tempo de nossos avós, ou seja, não é algo de um passado remoto;

* Ambos são bem sucedidos profissioanalmente, ou seja, os filhos não são impedimentos para tal empreendimento pessoal, pelo contrário, até um icentivo;

* Eles encaram com naturalidade, não como pessoas "especiais" (diferentes) para tamanha graça;

* Buscam vivenciar isto com outras famílias;

* Mergulham na graça de colaboradores da Criação de Deus, por isso a menção a Deus Pai, amoroso e dedicado;

* Lendo ou ouvindo a entrevista, alguém duvidaria que são felizes? Que têm uma ou outra dificuldade, é de se esperar... Mas, é como se nem tivessem... Na verdade, as dificuldades são ofuscadas pelo amor à familia. Alguém duvida?

* Estão aprendendo a se santificarem na família, Igreja doméstica, não só a eles mesmos, mas aos filhos e até à outras famílias pelo testemunho de serem cristãos;

* "Enxergam oportunidades" onde muitos só enxergam problemas;


Outras observações: O que a Igreja ensina sobre a beleza da fecundidade do matrimônio, vemos nos parágrafos 1652 a 1658 do Catecismo da Igreja e outros documentos.

ALE disse...

Que maravilha ler essas declarações, pois no mundo de hoje, é cada vez mais rara pessoas que pensam conforme as palavras de Deus!!! Deus seja louvado por esta familia, Deus seja louvado por vós meus irmãos em Cristo!!PAZ E BEM!!

ALE disse...

Que maravilha ler essas declarações, pois no mundo de hoje, é cada vez mais rara pessoas que pensam conforme as palavras de Deus!!! Deus seja louvado por esta familia, Deus seja louvado por vós meus irmãos em Cristo!!PAZ E BEM!!