Palestrina |
“O Príncipe da Música”
Conhecido pelo nome de sua cidade de origem, Palestrina, Giovanni Pierluigi, Compositor Italiano, nasceu em 3 de Fevereiro de 1525. Precocemente, conseguiu ser o primeiro mestre da Capella Julia (do papa Julio III) e, em seguida, diretor da Capela Sistina.
O sucessor de Julio III foi o papa Marcelo II, que governou a Igreja por apenas vinte e dois dias. Em sua memória, Palestrina compôs a mais famosa de suas obras: a Missa do papa Marcelo, a seis vozes. Depois de escutá-la, o Cardeal Borromeu (São Carlos Borromeu, 1538-1584) disse: “Esses são os cânticos que o apóstolo João ouviu na alegre Jerusalém celestial e que outro João nos traz como fruto de sua inspiração.”
Devido às grandes epidemias que se seguiram às guerras, Palestrina perdeu sua mulher, Lucrezia Gori, dois de seus três filhos e seus três irmãos. Pediu então autorização para tornar-se padre, mas ao final de um ano abandonou esse caminho para casar-se com uma viúva rica, Virginia Dormoli, ocupando-se do comércio de peles. A situação econômica confortável lhe permitiu compor e publicar suas obras mais belas.
Se os papas anteriores haviam tolerado a presença de casados em suas capelas, o mesmo não ocorreu com Paulo IV. Por essa razão, Palestrina teve de afastar-se do Vaticano, mas seguiu vinculado às capelas de São João de Latrão e de Santa Maria Maior. Foi em São João de Latrão que compôs seus imortais Impropérios.
A fama de Palestrina fez-se universal. Ele foi convidado para servir à corte imperial de Viena, mas suas pretensões financeiras foram excessivas ao imperador Maximiliano II. Em 1571, recuperou seu cargo na Igreja de São Pedro, no Vaticano, onde permaneceu até a morte, em 2 de fevereiro de 1594. Sua polifonia marcou todas as épocas posteriores. Para muitos suas obras alcançaram a perfeição absoluta do estilo eclesiástico.
Referência bibliográfica:
Enciclopédia do Estudante. Nº 13.Música.1º Ed. São Paulo : Moderna, 2008.
Um comentário:
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