domingo, 20 de fevereiro de 2011
Grandes Ideais e Vida Fraterna
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Aviso aos leitores
Hoje, dia em que este blog completa três anos de existência, comunico que estou passando a administração a um novo administrador, que dará prosseguimento à labuta pelo Reino de Cristo. Agradeço a todos pela ajuda prestada. Peço aos leitores que continuem nos acompanhando com suas visitas e, principalmente, nos apoiando com suas orações.
Peço também que deem as boas vindas a Renato César, novo editor e administrador.
Em Cristo,
Paulo Oliveira.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Visitas virtuais ao Vaticano
Visitas virtuais às basílicas e capelas papais
Fotos em 360º e em alta definição das basílicas vaticanas.
A Capela Sistina pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html
A Basílica de São Pedro pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/vr_tour/index-en.html
A Basílica de São Paulo Fora dos Muros pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/vr_tour/index-it.html
A Basílica de São João de Latrão pode ser visitada em:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_giovanni/vr_tour/Media/VR/Lateran_Nave1/index.html
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Ânsia Interior
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
D. Rifan: A Diversidade Litúrgica
Cita-se, por exemplo, a afirmação falsa, segundo o autor, de que seis teólogos protestantes (foto) teriam participado na elaboração dos novos textos litúrgicos, comprometendo assim a pureza da doutrina católica. A Santa Sé respondeu oficialmente (25/02/76) que, como certos protestantes haviam expresso em 1965 o desejo de acompanhar os trabalhos da Comissão Pontifícia, [2] em agosto de 1966, seis teólogos protestantes foram admitidos como simples observadores,[3] mas que esses observadores não participaram na elaboração dos textos do novo Missal. O que - conclui Dom Rifan - finalizaria a questão.
“... ato verdadeiramente do Magistério e que merece a assistência do Espírito Santo, é o texto em sua plena formulação objetiva, promulgado pelo Papa, não interessando a opinião particular que tenham podido sustentar Mons. Aníbal Bugnini (foto) ou os membros do Consilium. Casos semelhantes já ocorreram na história, quando o redator de uma encíclica papal emitiu opinião interpretativa da encíclica que discordava do texto formulado objetivamente e promulgado pelo papa, único evidentemente válido como ato do magistério, não importando a idéia do redator.”
Sobre a reforma litúrgica, disse o Papa João Paulo II: ‘... alguns acolheram os novos livros com certa indiferença...; outros, o que é muito de se lamentar, se apegaram de maneira unilateral e exclusiva às formas litúrgicas anteriores, consideradas por alguns destes como a única garantia de segurança na Fé. Outros, finalmente, promoveram inovaçõesfantasiosas, afastando-se das normas dadas pela autoridade da Sé Apostólica ou pelos Bispos, perturbando assim a unidade da Igreja e a piedade dos fiéis, em contraste, às vezes, com os dados da Fé. ”[5]
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Testemunhas de Jeová e Dom das Línguas
Fonte: Revista, “A Sentinela. Anunciando o Reino de Jeová”. 01/10/ 2010. Pág. 29.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Jesus Cristo - Mons. Negromonte
Não cabe neste livro a história da vida pública de nosso Senhor. Embora tenha sido de três anos apenas, é bastante longa, movimentada e complexa. As poucas noções aprendidas na História Sagrada devem ser completadas com a leitura constante dos Santos Evangelhos e o estudo de uma boa vida de Jesus (1). Mas não podemos deixar de dar aqui, ao menos, uma visão de conjunto. Muitas vezes perguntamos: Como seria Jesus Cristo? A esta pergunta pretendemos responder.
A fisionomia exterior
Só podemos imaginar que Jesus tenha sido homem de extraordinária beleza. Não de uma beleza suave e doce, como nossa Senhora, mas de uma beleza máscula, forte e viril como devem ser os homens em todo o seu esplendor. O salmista tinha profetizado: “Superas em formosura a todos os homens” (Sl 44, 3). A impressão extraordinária que ele causava a todos que o viam havia de ser, em grande parte, devida à sua fisionomia.
Naquele semblante magnífico destacava-se o olhar. Ele mesmo disse que a luz do corpo está no olhar (cfr. Mt 6, 22). A gente imagina que ele teria olhos tranquilos, luminosos e profundos, olhando para os homens com uma expressão e uma força, que os Evangelhos nos deixam entrever. Foi assim que bastou um olhar de Jesus a são Pedro para o que o Apóstolo compreendesse todo o mal da sua negação e saísse a chorá-la amargamente (cfr. Lc 22, 61).
Um homem forte
Jesus não era nem podia ser um homem franzino e doentio. A sua figura denotava um homem de grande vigor físico, como é fácil de ver pelos Evangelhos.
Era um trabalhador infatigável. Levante-se, ainda alta madrugada (Mc 1, 35) e desde a aurora já chama os Apóstolos para o trabalho (Lc 6, 13).
Os seus dias são cheios até alta noite, às vezes sem ter nem tempo de comer (Mc 3, 20). Mesmo enquanto descansa um pouco, trabalha, como no episódio da Samaritana (cfr. Jo 4, 6 e ss). E ainda de noite, ia atender aos que o procuravam (cfr. Jo 3, 2).
Não tinha sequer onde reclinar a cabeça (cfr. Mt 8, 20), vivendo, portanto, em longas e constantes caminhadas através dos caminhos poeirentos ou montanhosos da Judéia e da Galiléia.
Só um homem forte e robusto seria capaz de viver assim.
Um dominador
O Evangelho nos mostra Jesus admiravelmente calmo e imperturbável.
Quando a tempestade se levanta e a barca parece naufragar, os Apóstolos se desorientam, mas Jesus continua calmo e senhor da situação (cfr. Mt 8, 26).
Em face dos inimigos, que lhe propõem questões terríveis para perdê-lo, conserva a mesma serenidade inquebrantável (Mt 22, 18-22).
O próprio demônio não o perturba, nem nas tentações do deserto (Mt 4, 4, 7 e 10) nem nas outras oportunidades em que fazia o espanto dos homens (cfr. Mt 8, 28).
Dominava a todos. Quando pregava, todos reconheciam a sua autoridade, até mesmo os adversários. Os inimigos, por fim, não tinham mais coragem de lhe dirigir perguntas, porque ele os esmagava com suas respostas admiráveis. Os próprios discípulos viam nele uma tão elevada autoridade, reconheciam nele uma tão grande superioridade que, às vezes, não ousavam ao menos interrogá-lo (cfr. Mc 9, 31). Ele vivia no meio do povo, amigo de todos, compadecido de todos, acessível a todos; mas era tal o seu poder de domínio que ninguém lhe ousava tocar (Mt 9, 20) e, embora atraídos por ele, se sentiam também tomados de um respeito, que chegava a ser verdadeiro medo (cfr. Mc 10, 32).
Homem de coragem
Já vimos como se porta Jesus diante da tempestade: os outros tremem apavorados, ele está tranquilo. Os demônios fazem o povo fugir: Jesus os enfrenta e vence.
Os seus inimigos não descansam. Não podendo diminuir o seu prestígio diante do povo, os fariseus mandam agentes para o prender (Jo 7, 32): Jesus os enfrenta, e eles nada fazem. Tomam pedras para o matarem (Jo 10, 31), Jesus nem pestaneja diante deles. Atiram-se indignados contra ele (Lc 4, 30), e ele, em vez de fugir, passa corajosamente pelo meio deles. Aconselham-no a fugir, porque Herodes quer matá-lo (Lc 13, 31). Ele responde chamando ao rei de “raposo” e dizendo que continuará a sua missão até o fim.
Eram sem dúvida por causa dessas coisas que o povo tanto o admirava, porque o povo gosta dos homens dominadores e de coragem.
A bondade de Jesus
Era extremamente bom.
Compadecia-se dos que sofriam, a ponto de multiplicar o pão para saciar os famintos no deserto (Mt 15, 32) e ressuscitar o morto para consolar a pobre mãe chorosa (Lc 7, 14). São inúmeras as curas que fez, para aliviar os padecimentos humanos.
O povo humilde lhe despertava vivos sentimentos de piedade (cfr. Mt 9, 36; Mc 8, 2). Chama os que sofrem e estão sendo oprimidos, prometendo aliviá-los (Mt 11, 28). Atrai os pequeninos, e repreende os Apóstolos porque os afastam (Mc 10, 14). Trata os pecadores com especial carinho, dizendo mesmo que eles precisam de mais cuidados, porque são doentes (Mt 9, 12). Tem os seus amigos particulares, aos quais quer tanto bem a ponto de chorar quando eles morrem (Jo 11, 35).
Mas a bondade de Jesus não é uma bondade mole e complacente com o mal. Diante da hipocrisia, ele desencadeia as suas repressões severíssimas (Mt 23, 14 ss) Ao ver o desrespeito pelo templo, toma o chicote e expulsa decididamente os profanadores (Mc 11, 15). Quando Pedro se opõe à sua missão, ele o repele, chamando-o de Satanás (Mt 4, 10).
Um decidido
Esta energia do Mestre bem nos mostra a sua decisão. Desde menino que ele foi assim. Quando nossa Senhora o encontrou no templo entre os doutores da lei, e perguntou por que ele tinha feito aquilo, a resposta foi esta: “Não sabeis que é necessário que me ocupe das coisas de meu Pai?” (Lc 2, 49).
Mais tarde, quando chamar os seus discípulos, a primeira coisa que exigirá deles é esta decisão pronta e heróica às vezes. “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos” (Mt 8, 22). E chama com uma tal decisão que eles deixam tudo, para segui-lo (Mt 1, 16; Mc 1, 20).
Tem apenas 12 Apóstolos, mas se esses não quiserem crer nas suas palavras, podem ir-se embora: “E vós também não me quereis abandonar?” (Jo 6, 68).
Quando Jesus decidiu uma coisa, ninguém se lhe oponha, porque já está decidido. Ele sabe o que quer, e sabe admiravelmente querer. É por isto que ele podia ensinar a seus discípulos: “Seja o teu sim, sim, e o teu não, não” (Mt 5, 37).
Com semelhante modo de agir, ele ama os que sabem ser decididos e lhes promete enorme recompensa (Mt 19, 28), mas se entristece ao ver homens indecisos (Mc 10, 23).
O grande prestígio
Vinha de tudo isto o imenso prestígio de Cristo no meio do povo, dos discípulos e dos próprios inimigos.
A sua vida era realmente misteriosa e incompreensível. Cheio de misericórdia com os pecadores, mas terrível na sua cólera contra os fariseus e os hipócritas. Obediente à autoridade, chamara de raposo ao próprio rei. Atrai as criancinhas, conversa com os homens simples e as mulherzinhas do povo, mas infunde nos que o cercam um tal respeito que chega a ser verdadeiro temor (Mc 9, 5; 4, 40; 9, 31).
A todos dava a impressão de ser um homem diferente dos outros homens. A sua superioridade era reconhecida até dos inimigos (Mc 12, 14).
Causava maravilha o seu modo de viver. Ele multiplicara o pão para alimentar o povo, mas deixava os Apóstolos padecer fome. Cura doentes e ressuscita mortos, mas se cansa a ponto de dormir ao relento e repousar ao longo dos caminhos. Quando quis dinheiro para pagar o imposto, fê-lo tirar da boca de um peixe; mas vivia das esmolas que lhe davam. Em face da sua vida de pobre, os seus milagres são um verdadeiro mistério; mas em vista dos seus milagres, a sua vida é realmente incompreensível.
No capitulo seguinte, provaremos que este homem é também verdadeiro Deus; mas, mesmo diante do povo que não sabia que ele era Deus, o seu prestígio era tão grande que fazia as máguas e a inveja dos seus adversários.
Para viver a Doutrina
A humanidade vive voltada para Jesus Cristo. Ele é o “sinal de contradição” (Lc 2, 34), a quem os homens amam ou odeiam. Mas nós devemos amá-lo, admirá-lo, segui-lo.
Para isto, precisamos de conhecer a Jesus. A sua vida está nos Evangelhos. Ler e estudar os Evangelhos é uma obrigação. É uma necessidade. Só assim, a figura de Jesus terá aos nossos olhos as suas verdadeiras proporções. Quanto melhor o conhecermos, tanto mais o amaremos.
Uma literatura mal intencionada costuma apresentar nosso Senhor como “o doce e meigo Rabi da Galiléia”, uma figura suave e afeminada. Repilamos esta literatura. O verdadeiro Jesus era de uma bondade infinita, porém másculo, corajoso, decidido, amigo dos pecadores, mas inimigo irreconciliável do mal.
Para Jesus devem ser os nossos entusiasmos, o nosso ardor, a nossa admiração. Ele é o nosso herói, o nosso ideal, o nosso Senhor.
***
N. do E.: alguns acentos foram acrescentados ao texto original para melhor adaptá-lo à ortografia atual.
Livro: A Doutrina Viva - para o curso secundário
Autor: P. A. Negromonte
Editora "Vozes" - Petrópolis - Est. do Rio
Páginas: 72 - 79
NIHIL OBSTAT. Petrópoli, die Juanuarii MCMXXXIX. Fr. Fridericus Vier, O.F.M. Censor.
IMPRIMATUR. Por comissão especial do Exmo. e Revmo. Sr. Bispo de Niterói, D. José Pereira Alves. Petrópolis, 10-03-1939. Frei Heliodoro Müller, O.F.M.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Eliot - Medievo, Cultura e Civilização
T. S. Eliot
"(...) O ápice da civilização foi alcançado na Idade Média, quando a sociedade, a religião e as artes expressavam um conjunto comum de critérios e valores. Isso não quer dizer que as condições de vida eram melhores então - um item cuja importância deveria ser minimizada - mas que a síntese cultural da Idade Média simboliza um ideal de comunidade européia. Toda a história posterior representa uma degenerescência desse ideal. O cristianismo se decompõe em nações, a Igreja em heresias e seitas, o conhecimento em especializações, e o fim do processo é que o escritor está pesarosamente observando em seu próprio tempo “a desintegração da cristandade, a deterioração de uma crença comum e de uma cultura comum”." (FRYE apud ASCHER)
***
"À nossa herança cristã devemos muitas coisas além da fé religiosa. Por meio dela seguimos a evolução de nossas artes, por meio dela temos nossa concepção da Lei romana que tanto fez para moldar o Mundo ocidental, por meio dela temos nossos conceitos de moralidade pública e privada. E por meio dela temos nossos padrões comuns de literatura, nas literaturas da Grécia e de Roma. O mundo ocidental tem sua unidade nessa herança, no Cristianismo e nas antigas civilizações da Grécia, de Roma e de Israel, a partir das quais, devido a dois mil anos de Cristianismo, determinamos a nossa descendência. Não desejo elaborar esse ponto. O que eu quero dizer é que esta unidade nos elementos comuns da cultura, em muitas centúrias, é o verdadeiro vínculo entre nós. Nenhuma organização política e econômica, por mais boa vontade que ela exija, pode suprir o que essa unidade cultural dá. Se dissiparmos ou jogarmos fora nosso patrimônio comum de cultura, então toda a organização e planejamento das mentes mais engenhosas não nos ajudará, ou nos colocará mais juntos."
Dados da obra:
Livro: Notas para uma Definição de Cultura Autor: T. S. Eliot
Páginas: 13 e 152
O conservadorismo de Eliot - Páginas 9-16
Apêndice: A Unidade da Cultura Européia - Páginas 137-153
Direitos em língua portuguesa reservados à Editora PERSPECTIVA S.A
1° edição (de 1988) - 2° reimpressão - 2008