segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Oração em línguas

 

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"Muitos grupos carismáticos têm ensinado os fiéis a falar em línguas! Isto é um claro absurdo, pois se o Dom vem do Espírito Santo não pode ser ensinado e nem fabricado."(Continue a ler aqui).

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"O modo como a RCC entende a oração em línguas é, sim, algo novo na teologia mística. Não há um só caso, que eu saiba, sobre tal fenômeno. Os maiores especialistas do assunto (Tanquerey, por exemplo) não o citam.
Isso não quer dizer que a oração em línguas não exista nem que a RCC esteja errada. Apenas que nos dá o direito de, como católicos, em um ponto controverso, ter uma posição distinta da RCC. A oração em línguas e mesmo a contemporaneidade dos dons extraordinários NÃO são verdades de fé. Pode-se acreditar ou não. Ninguém é menos ou mais católico por crer na oração em línguas tal qual praticada na RCC." (Continue a ler aqui).

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"Resumindo: as línguas são um dom mencionado na Bíblia, mas encontra-se pouco apoio bíblico para a assim chamada 'oração pessoal em línguas' ou 'oração extática'. Além disso, as maiorias dos carismáticos praticam a oração em línguas impropriamente, ao contrário das regras colocadas por S. Paulo. Em terceiro lugar, a Renovação Carismática Católica tem certas influências pentecostais protestantes. Quarto, línguas, de acordo com S. Paulo, é o menor do todos os dons. Os carismáticos tendem a supervalorizar este dom, e freqüentemente o chamam de um 'portal para os outros dons'." (Continue a ler aqui).

 

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14 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns, Sociedade Apostolado.
É bom ver que tenho companheiros nessa missão tão ardua em abrir os olhos da RCC para a verdade da Igreja e dos Santos Padres.

Anônimo disse...

"Felizes os que acreditam, sem terem visto."

Eu não faço parte desses felizes.

Após mais de 10 anos de afastamento, da Igreja... um dia tentei confessar-me ao primeiro Pe. que encontrei... este não o pode fazer e acabei por me confessar a um outro Pe.

O primeiro Pe., não está muito recetivo ao RCC, já o segundo... aceita o movimento do RCC e incentiva para que se continue.

O mais importante, é que nesta confissão, onde eu chorava compulsivamente... ouvi pela 1ª vez na minha vida, orar em Linguas (eu desconhecia), fiquei surpreendida... mas a calma invadiu o meu coração e todo o meu ser.

Nos dias, semanas seguintes... pude contar com a ajuda deste Pe, bem como da sua oração...

Um dia recebi a cura, que eu tanto necessitava, bem como o Dom do Perdão, que eu tanto necessitava conceder. Jamais consegui "ver" os sacramentos, a eucaristia com os mesmos "olhos".

Ninguém me ensinou a orar em linguas, o Dom é derramado pelo Espirito Santo, quando ELE bem o entende.

O que eu sugiro?

Frequentar um grupo de oração do RCC, fazerem o Seminário de Vida Nova no Espirito... tudo isto para poderem entender o que se passa.

Não é um bando de loucos, é antes "o vinho novo da Santo Espirito".

Com carinho... somos todos filhos muito amados por DEUS Pai.

Tiago Lins disse...

É verdade que o dom de linguas é hoje muito desrespeitado.



Mas será que o que se dá na RCC não é mesmo oração em lingua , ou um tide de oração em linguas novo e verdadeiro?

Sociedade Apostolado disse...

Tiago Lins,

É possível que existam algumas manifestações do dom de línguas na RCC.Mas o certo é que ele não se dá em todos os casos em que se atribui comumente.

Quanto a ser um tipo de oração em línguas novo, isto não é crível. Explicamos:

"Em relação ao dom de línguas a manifestação dele pode se dar de outras formas. Os teólogos (e isso já a bastante tempo) nos ensinam que ele pode aparecer:

1- Na forma de línguas estrangeiras, ou seja, fala-se um língua que não se sabe;

2- Na forma de entendimento do ouvinte, ou seja, os ouvintes entendem na sua própria língua;

3- Como sons inexplicáveis."
(Thiago Santos Moraes)

Se o dom é verdadeiro, deve se encaixar em um dos casos acima.

Anônimo disse...

Uai

se pode sere como "sons inexplicáveis."
(Thiago Santos Moraes)

então, a RCC usa do geito certo.

Não sei por que tanta discussão.

Anônimo disse...

Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787), bispo e Doutor da Igreja, talvez a maior autoridade em Teologia Moral e também conhecido como "Doutor da Oração" em sua obra "A Oração", de 1758, diz:

"Bela advertência de monsenhor Palafox:

É de utilidade citar aqui uma bela advertência de monsenhor Palafox, piedosíssimo bispo de Osma, às pessoas piedosas que procuram santificar-se, em sua anotação à 18ª carta de Santa Teresa ao seu confessor. Ali conta-lhe a Santa todos os degraus de oração sobrenatural com que o senhor lhe havia favorecido.
A este propósito, o mencionado prelado prescreve que estas graças sobrenaturais, que Deus se dignou conceder à Santa Teresa e tem concedido a outros santos, não são necessárias para alcançar a santidade, porque muitas outras almas chegaram à santidade sem estas graças extraordinárias e até há muitas que, apesar de terem recebido aquelas graças, estão condenadas. Portanto, diz ser coisa supérflua e presunçosa desejar e pedir tais dons sobrenaturais, quando o verdadeiro e único caminho para a santidade é o exercício de todas as virtudes, especialmente do amor de Deus; e a isto se chega por meio da oração e pela correspondência às luzes e aos auxílios de Deus, o qual outra coisa não quer senão a nossa santificação. "Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação" (1 Ts 4,3)."
(Afonso Maria de Ligório, Santo. A oração: grande meio para alcançarmos de Deus a salvação e todas as graças que desejamos. Tradução do original por Pe. Henrique Barros - 4ª edição - Aparecida, SP: Editora Santuário, 1992 - destaques nossos)

Depois de tão enérgica advertência, cabe as carismáticos honestidade e boa vontade para se perguntar:

- A quem devo seguir: Santo Afonso Maria de Ligório ou Pe. Léo (que, segundo alguns amigos, em uma de suas palestras, advertiu que quem não rezasse em línguas não se salvaria) e Pe. Jonas Abib?

(cit. retirada de um site Católico)

Anônimo disse...

Isso de oração em Línguas só podia vim de um movimento de influencia protestante. Esse movimento nasceu em seitas herética: ele provém dos Despertados da Baviera, dos pentecostais protestantes, do Revival herético dos Estados Unidos, tendo influenciada grandemente católicos incautos e sentimentalístas.
E não de estranhar que seu lançador na Igreja Católica tenha sido o Cardeal Suenens, famoso por suas teses modernistas e ecumênicas. Seria mesmo interessante, apresentarem aqui algumas notícias sobre a doutrina desse cardeal escorregadio.

Sociedade Apostolado disse...

Anônimo das 12:18,

A questão não é tão simples como parece. Os sons inexplicáveis como espécie do dom de línguas dá-se somente em casos raros, fruto de uma graça extraordinária chamada por Santo Agostinho de "jubilação". Não deve ocorrer também em público, já que não tem como finalidade a instrução da comunidade, segundo pensamento de S. Paulo:

"Se eu oro em virude do dom das línguas, o meu espírito ora, mas o meu entendimento fica sem fruto".

"Sem dúvida tuas ações de graças podem ser belas, mas o outro não é edificado".

"Mas prefiro falar na assembléia cinco palavras que compreendo, para instruir também os outros, a falar dez mil palavras em línguas".

Ademais, tal dom não deve ser pedido e nem desejado, Deus dará se quiser, quando quiser e onde quiser.
Não é o que observamos em alguns ambientes da RCC.

João disse...

Lembremos também que "sons inexplicáveis."(Thiago Santos Moraes) não é sinônimo de "palavras e sílabas embaralhadas" que eu poderia perfeitamente repetir e me persuardir segundo a minha vontade pensando que seria ação do Espírito Santo como muitos fazem na rcc ou em igrejas pentecostais.

Iria postar um grande comentário sobre o assunto, mas como eu precisaria me embasar melhor, resumo dizendo que ainda participo de uma comunidade ligada a rcc mas a alguns anos decidi, conforme a minha vontade (o quem sabe, a vontade do Espírito Santo) parar com a "oração em linguas", nem por isso minha intimidade com Deus ou minha vida de amor a Igreja piorou.

Pela minha experiência de caminha (inclusive anos em grupos da rcc) me faz perceber que durante a intescessão que fazemos pelas pessoas ou por nós mesmos é a fé e sinceridade (medidas somente por Deus), e claro, conforme a vontade dEle, que alcançarão as graças necessárias, e não palavras inteligíveis e com ecesso emocionalista como muitos na rcc (ainda que de boa intenção) fazem pensar.

Alessandro Lima (site Veritatis Splendor) lançou um E-book muito bom e esclarecedor sobre o Dom de Linguas, procurem...

Um grande abraço!
Pax Domini!

Jam Carlos disse...

Me parece que a RCC é mais próxima dos Evangélicos que da Igreja Católica. Um pastor me disse que a RCC é o reconhecimento dos católicos de que eles estão certos.

Esse negócio de falar em linguas quando se quer, dá a impressão de que o dom vem da própria pessoa e não de Deus.E também , ninguém interpreta nada, se é que tem alguma coisa prá se interpretar.

Gustavo disse...

Esse assunto é muito controvertido. O blog deveria ter mias cautela ao fala rdesses assuntos. Isso ainda é muito discutido na Igreja. Os autores são muito contraditórios nestes assuntos.

Anônimo disse...

hOOoo GLORIA BENDITO SEJAS DEUS...
UM AVIVAMENTO PRA IGREJA CATOLICA..QUE A PALAVRA SEJA COMPRIDA..RCC É O FUTURO DA IGREJA CATOLICA...CHEGA DE IDOLATRIA..
CHEGA DE FALAR MAL DAS PESSOAS NAS MISSAS, UMA NOVA GERAÇÃO DE SANTOS ESTA SENDO REGENERALIZADA!!!!!!!!
HOO GLORIA!

Catequista disse...

O Papa Bento XVI não reprova a Renovação Carismática. Se esse movimento fosse ilegal na Igreja (como a Teologia da Libertação - TL) ele já teria se pronunciado, como falou recentemente com alguns bispos do Brasil e a tempos passados em uma instrução que está no livro "Fé em crise?".
Enquanto a autoridade papal não se pronunciar, não se deve condenar a RCC. Ela, com toda a sua espiritualidade, é acolhida pelo atual Papa e pelo seu antecessor que está para ser beatificado (João Paulo II).
Como movimento da Igreja ela não foi censurada. O que não quer dizer que não haja erro entre seus participantes, mas em qualquer movimento isso pode acontecer: seja OpusDei, NeoCatecumenato, etc.

kiko disse...

Realmente! Concordo com vc "Catequista". A RCC COMO MOVIMENTO não foi censurada. Mas que há elementos estranhos a Doutrina de Sempre da Igreja, isso não podes negar. No mesmo livro "A FÉ EM CRISE?" o Cardeal Ratzinger fala dos perigos do pentecostalismo no meio carismático ( se necessário depois transcrevo a parte do livro) e exorta os membros à obediência e comunhão com a Igreja.

"Uma fé dogmática sem experiência pessoal permanece vazia; uma mera experiência sem ligação com a fé da Igreja é cega."

Pax Domini!