quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Marina Silva: novidade política ou requinte do PT?

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Marina e seu boné revelador

 

Por R. G. Santos

 

Talvez um dos muitos “fatos novos” da confusa política brasileira atual seja a “deserção” de Marina Silva (senadora, e ex-ministra do Meio Ambiente no lastimável governo vigente), das fileiras do PT. Militante petista de longa data, Marina rompeu com o PT e “aterrisou meteoricamente” no Partido Verde (PV), em que pretende lançar sua candidatura ao pleito presidencial do próximo ano. Percebe-se, em decorrência desse acontecimento, um esforço midiático espetacular no sentido de tentar vender uma imagem da ex-petista enquanto “caminho alternativo e imaculado” à disputa eleitoral, que apontará o sucessor do “orgulhoso analfabeto” Lula.

De acordo com o acima pontuado, surgiu-nos alguns questionamentos, que aliás são motivação para a reflexão que iremos propor: Será se Marina realmente seria novidade ideológica na política brasileira, ou apenas um auspicioso requinte do progressismo que rege especialmente a ala esquerdistóide, atualmente governante do país? Nesse sentido, pode Marina Silva ser considerada caminho alternativo para os católicos nessas eleições?Tentar-se-á lançar um pouco de luz acerca dessas problemáticas analisando pontos relevantes de sua entrevista, descrita nas páginas amarelas da revista VEJA de 2 de setembro de 2009.

No intuito de dar respostas aos questionamentos levantados acima, começamos por fazer análise da formação da ex-ministra. Nascida em 1958, disse à VEJA que aos dezesseis anos (portanto, por volta de 1974), vai tentar realizar o sonho de ser freira. Disse ainda ter sido “católica fervorosa” até 1997, quando ingressou na “Assembléia de Deus”, e que o “catolicismo” influiu muito na construção de seu senso ético [1]. Ao raciocinar acerca dos dados fornecidos por Marina, e pelo conhecimento mínimo de suas convicções ideológicas, expressas em sua vivência pública, é possível se chegar a algumas conclusões.

Primeiro, Marina cresce num período em que o catolicismo, no Brasil, em decorrência da má interpretação que muitos por aqui fizeram dos rumos traçados pelo CVII, é fortemente influenciado pela teologia da libertação (TL). Logo, depreende-se que tenha sido “formada” na TL. Daí é possível compreendermos a fundamentação de suas opções políticas relativistas, próprias dos progressistas, e até mesmo das demais pessoais, como ter abandonado a Igreja Católica.

A TL pretende, como dissemos em outras oportunidades, dar uma interpretação do Cristianismo à luz do marxismo. Em outras palavras, tenta a TL oferecer uma nova e contraditória cosmovisão para a realidade, que aglutinaria os princípios do Cristianismo e do marxismo, “inaglutináveis” por essência. Mesmo que não seja mais católica (aliás, não há necessidade de ser católico para pertencer à TL) continua Marina vivenciando de certa forma os princípios da TL ao assumir-se como esquerdista, como “pertencente ao petismo” (=ideologia do PT) e “cristã”.

Ainda segundo se pode depreender do que disse à VEJA, apesar de seu rompimento formal com o partido, conserva ainda vinculação ao “espírito” petista, a saber, às suas mais profundas motivações ideológicas. Chega a dizer, para ilustrar a colocação anterior, que mudou de casa (o PT), mas continua na mesma rua, na mesma vizinhança (motivações ideológicas)[2]. A colocação feita por Marina é de gravidade lapidar. Ao dar a entender que abandonou o PT, mas não o petismo, estaria dizendo em tom camuflado, que sua ideologia não mudou, apesar de ter mudado de legenda. Em concreto, votar em Marina, seria votar no mesmo PT. Num PT “disfarçado de verde” e erguendo uma “despistante” bandeira de “ambientalismo”. Muda-se, portanto, somente a cor da bandeira com que se cobrem as imoralidades pregadas e feitas pelo esquerdismo: leis liberais que promovem imoralidade e agravos aos princípios imutáveis, como a legalização do aborto, da eutanásia, da utilização de células-tronco embrionárias; difusão da camisinha e de outros métodos contraceptivos com incentivo ao permissivismo sexual, “casamento gay”, etc.

Dando mostras de como ser progressista é ser contraditório, Marina, que diz ser “cristã”, defende a promoção da mentira ao lado da verdade. Diz a ex-ministra crer no criacionismo (Deus como origem do cosmos), mas também apóia, incentiva que se ensine livremente as teses do evolucionismo nas escolas, deixando livre escolha aos alunos entre o princípio e a falácia, que se faz passar por “científica”. Pessoas que defendem tais idéias, não devem receber o voto de quem tem o mínimo de bom senso. Muito menos de quem se diz católico.

Marina faz, em sua entrevista à VEJA, uma lista de pessoas as quais ela assume buscar inspiração. Tal lista, a meu simples e limitado ver, é expressão profunda das suas convicções e a desqualificaria como alvo dos votos dos católicos. Diz, entre outros nomes, assumir como modelo ou referências, nomes como Luis Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e, pasmem, Barack Obama! O lastimável presidente Lula estamos conhecendo-o melhor e tristemente em seu mandato. Além de convicções ideológicas em profundo desacordo com os princípios cristãos, Lula se revela um verdadeiro desastre em matéria de administração pública. Sem falar na queda do mito do PT honesto, ficha limpa (bem que Jesus dizia que tudo o que se fizesse por debaixo dos panos, viria um dia à tona!!!), com o pulular de escândalos de corrupção como nunca se viu na história do país. FHC é figura velha no cenário político nacional. Remonta aos primórdios do esquerdismo no país ao integrar a UNE nas década de 1960. É notável pelo seu progressismo, embora em menor intensidade hoje do que o PT e o Lula. Seria cansar o leitor discorrer mais do que três linhas sobre Obama. Para defini-lo, basta aludirmos à maciça estrutura pró aborto que vem criando nos EUA e querendo estendê-la ao-mundo. Seguindo de fato esses exemplos, Marina deveria inspirar no mínimo desconfiança ao eleitor...

Partindo-se assim do que por ora pontuamos, podemos concluir que, votando em Marina Silva, não estaríamos trilhando um caminho alternativo ao lastimável PT e aos demais partidos progressistas deste país. Muito ao contrário, estaríamos (a julgar pelo que disse a ex-ministra do Meio Ambiente), apoiando um PT requintado, essencialmente o mesmo, que estaria, para enganar os inocentes úteis que abundam infelizmente neste país, erguendo a bandeira do desenvolvimento econômico com sustentabilidade (expressão da qual a ministra usa e abusa em sua entrevista). Enfim, devido às suas convicções ideológicas, que não se dissociam das políticas, Marina seria uma “canoa furada” para os católicos que, pensando ter nela uma alternativa de fuga e desagravo de consciência, afundariam de novo para o fundo do posso da dominação do país por parte do infame PT.

[1] Cf. p. 23

[2] Cf. p. 22

FONTE

SILVA, Marina. Entrevista. Revista VEJA. Edição 2128, Fonte, nº 35; 2 de setembro de 2009.

32 comentários:

kiko disse...

Muito bom!
Parabéns ao autor!

O que aconteceu com a Marina,foi o mesmo que aconteceu ao Comunismo no decorrer da sua história até os dias atuais...

Só mudou a cor!!!

rsrsrsrsrsrsrs!

Pax Domini!

Pedro Henrique disse...

O PT é um partidocontrári ao pensamento cristão. Acredito que nas próximas eleições ele stenham chance de ganhar de novo. Tomara que os católicos possam se organizar contra essa escalada do anticatolicísmo.

Luiz Felipe disse...

Não concordo... Marina não é o mesmo que PT, o que acontece a meu ver é que as pessoas confundem discussão de idéias e postura democrática com radicalismo... Marina, embora tenha origem na esquerda, nunca foi intolerante e sim conciliadora, mas sempre foi firme em seus propósitos e sempre foi uma mulher de fé. O texto tende a dizer que Marina não foge a raízes petistas, e claro que não, ela militou no partido por cerca de 30 anos... e ai? quer dizer que ela é uma petista maquiada que só mudou a cor? não. Marina não é o mesmo que PT, dentro de um partido sempre existem várias correntes assim como na Igreja, não adianta rotular um partido, não adianta tentar demonizar, satanizar um partido qualquer que seja ele, é preciso ter um olhar mais cuidadoso, um olhar mais atento. A prova de que Marina é diferente é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos. A sua bandeira maior sempre foi a sustentabilidade socio-ambiental (que o partido não quis priorizar), um discurso que preocupa o mundo inteiro e não pode ser encarado como discurso da moda. E Marina tentou trazer a discussão real a ser feita passando por todos os outros problemas que um presidente tem que discutir para colocar seu nome em um pleito para Presidente da República. Marina contribuiu e muito para que nessas eleições vergonhosas existisse alguma discussão política de verdade, não aceitou o vale tudo eleitoral e quebrou o plebiscito entre o "vermelho" e o "azul" dando um exemplo de ética, de compromisso com o Brasil.
Marina sempre foi coerente: ela disse que é pessoalmente contra o aborto, e por sua postura democrática sugeriu que um plebiscito fosse feito para melhor discutir as questões religiosas, filosóficas, morais e jamais votou em nada que o favorecesse, aliás não é o que podemos dizer dos outros candidatos. Outra questão: casamento gay, nunca foi a favor, ela disse várias vezes "sou contra porque do ponto de vista da minha fé trata-se de um sacramento" “O casamento é uma instituição entre pessoas de sexos diferentes, uma instituição que foi pensada há milhares de anos para essa finalidade” e foi muito criticada pelos homossexuais. Vcs acham que algum homossexual nessa diversidade de país gostou de ouvir isso? Olha, eu acho que Marina é novidade política sim, porque foi a única que se dispos a discutir o Brasil sem ter que se camuflar para isso. Foi clara e falou com as pessoas, expressou seus posicionamentos, teve uma campanha modesta, de pouco mais de 1 min de TV e conseguiu cerca de 20 milhoes de votos em sua primeira disputa saindo bem maior do que o próprio partido, o PV. Quais são as convicçoes ideológicas de Marina? querer um país justo e sustentável onde exista igualdade de oportunidades? isso é ser essencialmente petista? se for eu discordo totalmente. Agora prestem atenção! como podemos considerar a conciliação entre fé e razão, algo bom e que já é buscado pela igreja, se não concebemos o ensinamento do evolucionismo? Pois considero perfeita a fala de Marina, ela até foi favorável ao ensino do criacionismo (e foi muito arguida por isso), mas desde que o evolucionismo também seja repassado aos alunos. Marina entende que o estado brasileiro é laico, mas não é ateu e aposta na sociedade do conhecimento. O autor radicaliza ao dizer que o evolucionismo se trata de uma falácia.
Volto a dizer "acredito que não é certo satanizar, demonizar, rotular um partido ou pessoa". O olhar tem que ser mais cuidadoso, mais atento.

Luiz Felipe disse...

Não concordo... Marina não é o mesmo que PT, o que acontece a meu ver é que as pessoas confundem discussão de idéias e postura democrática com radicalismo... marina, embora tenha origem na esquerda, nunca foi intolerante, mas sempre foi firme em seus propósitos e sempre foi uma mulher de fé. O texto tende a dizer que marina não foge a raízes petistas, e claro que não, ela militou no partido por cerca de 30 anos... e ai? quer dizer que ela é uma petista maquiada que só mudou a cor? não. marina não é o mesmo que PT, dentro de um partido sempre existem várias correntes assim como na Igreja, não adianta rotular um partido, não adianta tentar demonizar, satanizar um partido qualquer que seja ele, é preciso ter um olhar mais cuidadoso, um olhar mais atento. A prova de que Marina é diferente é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos. A sua bandeira maior sempre foi a sustentabilidade socio-ambiental (que o partido não quis priorizar), um discurso que preocupa o mundo inteiro e não pode ser encarado como discurso da moda. E Marina tentou trazer a discussão real a ser feita passando por todos os outros problemas que um presidente tem que discutir para colocar seu nome em um pleito para Presidente da República. Marina contribuiu e muito para que nessas eleições vergonhosas existisse alguma discussão política de verdade, não aceitou o vale tudo eleitoral e quebrou o plebiscito entre o "vermelho" e o "azul" dando um exemplo de ética, de compromisso com o Brasil.
Marina sempre foi coerente: ela disse que é pessoalmente contra o aborto, e por sua postura democrática sugeriu que um plebiscito fosse feito para melhor discutir as questões religiosas, filosóficas, morais e jamais votou em nada que o favorecesse, aliás não é o que podemos dizer dos outros candidatos. Outra questão: casamento gay, nunca foi a favor, ela disse várias vezes "sou contra porque do ponto de vista da minha fé trata-se de um sacramento" “O casamento é uma instituição entre pessoas de sexos diferentes, uma instituição que foi pensada há milhares de anos para essa finalidade” e foi muito criticada pelos homossexuais. Vcs acham que algum homossexual nessa diversidade de país gostou de ouvir isso? Olha, eu acho que marina é novidade política sim, porque foi a única que se dispos a discutir o Brasil sem ter que se camuflar para isso. Foi clara e falou com as pessoas, expressou seus posicionamentos, teve uma campanha modesta, de pouco mais de 1 min de TV e conseguiu cerca de 20 milhoes de votos em sua primeira disputa saindo bem maior do que o próprio partido, o PV. Quais são as convicçoes ideológicas de Marina? querer um país justo e sustentável onde exista igualdade de oportunidades? isso é ser essencialmente petista? se for eu discordo totalmente. Agora prestem atenção! como podemos considerar a conciliação entre fé e razão, algo bom e que já é buscado pela igreja, se não concebemos o ensinamento do evolucionismo? Pois considero perfeita a fala de Marina "ela até foi favorável ao ensino do criacionismo (e foi muito arguida por isso), mas desde que o evolucionismo também seja repassado aos alunos". Marina entende que o estado brasileiro é laico mas não é ateu e aposta na sociedade do conhecimento. O autor radicaliza ao dizer que o evolucionismo se trata de uma falácia.
Volto a dizer "acredito que não é certo satanizar, demonizar, rotular um partido ou pessoa". O olhar tem que ser mais cuidadoso, mais atento.

Luiz Felipe disse...

Não concordo... Marina não é o mesmo que PT, o que acontece a meu ver é que as pessoas confundem discussão de idéias e postura democrática com radicalismo... marina, embora tenha origem na esquerda, nunca foi intolerante, mas sempre foi firme em seus propósitos e sempre foi uma mulher de fé. O texto tende a dizer que marina não foge a raízes petistas, e claro que não, ela militou no partido por cerca de 30 anos... e ai? quer dizer que ela é uma petista maquiada que só mudou a cor? não. marina não é o mesmo que PT, dentro de um partido sempre existem várias correntes assim como na Igreja, não adianta rotular um partido, não adianta tentar demonizar, satanizar um partido qualquer que seja ele, é preciso ter um olhar mais cuidadoso, um olhar mais atento. A prova de que Marina é diferente é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos. A sua bandeira maior sempre foi a sustentabilidade socio-ambiental (que o partido não quis priorizar), um discurso que preocupa o mundo inteiro e não pode ser encarado como discurso da moda. E Marina tentou trazer a discussão real a ser feita passando por todos os outros problemas que um presidente tem que discutir para colocar seu nome em um pleito para Presidente da República. Marina contribuiu e muito para que nessas eleições vergonhosas existisse alguma discussão política de verdade, não aceitou o vale tudo eleitoral e quebrou o plebiscito entre o "vermelho" e o "azul" dando um exemplo de ética, de compromisso com o Brasil.
Marina sempre foi coerente: ela disse que é pessoalmente contra o aborto, e por sua postura democrática sugeriu que um plebiscito fosse feito para melhor discutir as questões religiosas, filosóficas, morais e jamais votou em nada que o favorecesse, aliás não é o que podemos dizer dos outros candidatos. Outra questão: casamento gay, nunca foi a favor, ela disse várias vezes "sou contra porque do ponto de vista da minha fé trata-se de um sacramento" “O casamento é uma instituição entre pessoas de sexos diferentes, uma instituição que foi pensada há milhares de anos para essa finalidade” e foi muito criticada pelos homossexuais. Vcs acham que algum homossexual nessa diversidade de país gostou de ouvir isso? Olha, eu acho que marina é novidade política sim, porque foi a única que se dispos a discutir o Brasil sem ter que se camuflar para isso. Foi clara e falou com as pessoas, expressou seus posicionamentos, teve uma campanha modesta, de pouco mais de 1 min de TV e conseguiu cerca de 20 milhoes de votos em sua primeira disputa saindo bem maior do que o próprio partido, o PV. Quais são as convicçoes ideológicas de Marina? querer um país justo e sustentável onde exista igualdade de oportunidades? isso é ser essencialmente petista? se for eu discordo totalmente. Agora prestem atenção! como podemos considerar a conciliação entre fé e razão, algo bom e que já é buscado pela igreja, se não concebemos o ensinamento do evolucionismo? Pois considero perfeita a fala de Marina "ela até foi favorável ao ensino do criacionismo (e foi muito arguida por isso), mas desde que o evolucionismo também seja repassado aos alunos". Marina entende que o estado brasileiro é laico mas não é ateu e aposta na sociedade do conhecimento. O autor radicaliza ao dizer que o evolucionismo se trata de uma falácia.
Volto a dizer "acredito que não é certo satanizar, demonizar, rotular um partido ou pessoa". O olhar tem que ser mais cuidadoso, mais atento.

Anônimo disse...

não concordo... marina não é o mesmo que PT, o que acontece a meu ver é que as pessoas confundem discussão de idéias e postura democrática com radicalismo... marina, embora tenha origem na esquerda, nunca foi intolerante, mas sempre foi firme em seus propósitos e sempre foi uma mulher de fé. O texto tende a dizer que marina não foge a raízes petistas, e claro que não, ela militou no partido por cerca de 30 anos... e ai? quer dizer que ela é uma petista maquiada que só mudou a cor? não. marina não é o mesmo que PT, dentro de um partido sempre existem várias correntes assim como na Igreja, não adianta rotular um partido, não adianta tentar demonizar, satanizar um partido qualquer que seja ele, é preciso ter um olhar mais cuidadoso, um olhar mais atento. A prova de que Marina é diferente é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos. A sua bandeira maior sempre foi a sustentabilidade socio-ambiental (que o partido não quis priorizar), um discurso que preocupa o mundo inteiro e não pode ser encarado como discurso da moda. E Marina tentou trazer a discussão real a ser feita passando por todos os outros problemas que um presidente tem que discutir para colocar seu nome em um pleito para Presidente da República. Marina contribuiu e muito para que nessas eleições vergonhosas existisse alguma discussão política de verdade, não aceitou o vale tudo eleitoral e quebrou o plebiscito entre o "vermelho" e o "azul" dando um exemplo de ética, de compromisso com o Brasil.
Marina sempre foi coerente: ela disse que é pessoalmente contra o aborto, e por sua postura democrática sugeriu que um plebiscito fosse feito para melhor discutir as questões religiosas, filosóficas, morais e jamais votou em nada que o favorecesse, aliás não é o que podemos dizer dos outros candidatos. Outra questão: casamento gay, nunca foi a favor, ela disse várias vezes "sou contra porque do ponto de vista da minha fé trata-se de um sacramento" “O casamento é uma instituição entre pessoas de sexos diferentes, uma instituição que foi pensada há milhares de anos para essa finalidade” e foi muito criticada pelos homossexuais. Vcs acham que algum homossexual nessa diversidade de país gostou de ouvir isso? Olha, eu acho que marina é novidade política sim, porque foi a única que se dispos a discutir o Brasil sem ter que se camuflar para isso. Foi clara e falou com as pessoas, expressou seus posicionamentos, teve uma campanha modesta, de pouco mais de 1 min de TV e conseguiu cerca de 20 milhoes de votos em sua primeira disputa saindo bem maior do que o próprio partido, o PV. Quais são as convicçoes ideológicas de Marina? querer um país justo e sustentável onde exista igualdade de oportunidades? isso é ser essencialmente petista? se for eu discordo totalmente. Agora prestem atenção! como podemos considerar a conciliação entre fé e razão, algo bom e que já é buscado pela igreja, se não concebemos o ensinamento do evolucionismo? Pois considero perfeita a fala de Marina "ela até foi favorável ao ensino do criacionismo (e foi muito arguida por isso), mas desde que o evolucionismo também seja repassado aos alunos". Marina entende que o estado brasileiro é laico mas não é ateu e aposta na sociedade do conhecimento. O autor radicaliza ao dizer que o evolucionismo se trata de uma falácia.
Volto a dizer "acredito que não é certo satanizar, demonizar, rotular um partido ou pessoa". O olhar tem que ser mais cuidadoso, mais atento.

Luiz Felipe disse...

Não concordo e vou postar em várias partes porque meu texto é grande:

Marina não é o mesmo que PT, o que acontece a meu ver é que as pessoas confundem discussão de idéias e postura democrática com radicalismo... marina, embora tenha origem na esquerda, nunca foi intolerante, mas sempre foi firme em seus propósitos e sempre foi uma mulher de fé. O texto tende a dizer que marina não foge a raízes petistas, e claro que não, ela militou no partido por cerca de 30 anos... e ai? quer dizer que ela é uma petista maquiada que só mudou a cor? não. marina não é o mesmo que PT, dentro de um partido sempre existem várias correntes assim como na Igreja, não adianta rotular um partido, não adianta tentar demonizar, satanizar um partido qualquer que seja ele, é preciso ter um olhar mais cuidadoso, um olhar mais atento.

Luiz Felipe disse...

segunda parte do comentário de Luiz Felipe:
A prova de que Marina é diferente é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos. A sua bandeira maior sempre foi a sustentabilidade socio-ambiental (que o partido não quis priorizar), um discurso que preocupa o mundo inteiro e não pode ser encarado como discurso da moda. E Marina tentou trazer a discussão real a ser feita passando por todos os outros problemas que um presidente tem que discutir para colocar seu nome em um pleito para Presidente da República. Marina contribuiu e muito para que nessas eleições vergonhosas existisse alguma discussão política de verdade, não aceitou o vale tudo eleitoral e quebrou o plebiscito entre o "vermelho" e o "azul" dando um exemplo de ética, de compromisso com o Brasil.
Marina sempre foi coerente: ela disse que é pessoalmente contra o aborto, e por sua postura democrática sugeriu que um plebiscito fosse feito para melhor discutir as questões religiosas, filosóficas, morais e jamais votou em nada que o favorecesse, aliás não é o que podemos dizer dos outros candidatos. Outra questão: casamento gay, nunca foi a favor, ela disse várias vezes "sou contra porque do ponto de vista da minha fé trata-se de um sacramento" “O casamento é uma instituição entre pessoas de sexos diferentes, uma instituição que foi pensada há milhares de anos para essa finalidade” e foi muito criticada pelos homossexuais. Vcs acham que algum homossexual nessa diversidade de país gostou de ouvir isso?

Luiz Felipe disse...

Bem, eu acho que Marina é novidade política sim, porque foi a única que se dispos a discutir o Brasil sem ter que se camuflar para isso. Foi clara e falou com as pessoas, expressou seus posicionamentos, teve uma campanha modesta, de pouco mais de 1 min de TV e conseguiu cerca de 20 milhoes de votos em sua primeira disputa saindo bem maior do que o próprio partido, o PV. Quais são as convicçoes ideológicas de Marina? querer um país justo e sustentável onde exista igualdade de oportunidades? isso é ser essencialmente petista? se for eu discordo totalmente. Agora prestem atenção! como podemos considerar a conciliação entre fé e razão, algo bom e que já é buscado pela igreja, se não concebemos o ensinamento do evolucionismo? Pois considero perfeita a fala de Marina "ela até foi favorável ao ensino do criacionismo (e foi muito arguida por isso), mas desde que o evolucionismo também seja repassado aos alunos". Marina entende que o estado brasileiro é laico mas não é ateu e aposta na sociedade do conhecimento. O autor radicaliza ao dizer que o evolucionismo se trata de uma falácia.
Volto a dizer "acredito que não é certo satanizar, demonizar, rotular um partido ou pessoa". O olhar tem que ser mais cuidadoso, mais atento.

Anônimo disse...

Caro Luis Felipe, Paz e Mercê!!

Gostaria de agradecer pelos acessos a este blog.

Da equipe que aqui trabalha, tenha a certeza de que as intenções são as melhores possíveis.

Tudo pelo Reino de Deus começado. Seja bem vindo!

Com relação ao seu comentário, permita-me tecer algumas considerações.

Primeiramente, o senhor mesmo parece se contradizer ao afirmar a um tempo que “Marina não é o mesmo que PT” e a outro concordar conosco, salientando que ela “não foge a raízes petistas”.

Se ela não pode ser confundida com o PT, logo não poderia manter raízes nele. Não tenho muito conhecimento de biologia, mas até onde sei, é a raiz da árvore que dá vigor à mesma, mantendo-lhe a vida com a devida nutrição.

Assim sendo, é do PT e de seus ideais fundamentais que Marina nutre e forja sua visão política, em muitos de seus pontos.

Afirmar, portanto, que Marina NÃO FOGE ÀS RAÍZES PETISTAS é conceder a uma comunhão e dependência “RADICAL”(risos) dela para com o PT. É isso o que o senhor afirma e o que ela mesma afirma na entrevista em que nos baseamos para postar o texto.

É por todos sabido que, em muitos pontos, os princípios fundamentais do PT, onde a candidata diz manter raízes, são contraditórios aos princípios cristãos. Nós tentamos aqui analisar a realidade a partir da perspectiva católica de conceber as coisas.
(continua)

Anônimo disse...

O senhor diz que Marina “sempre foi uma mulher de fé...” Fé que a princípio era “politizada”, de influência da esquerda católica... Posteriormente, passou a ser “protestantizada”...

Diz ainda: “A prova de que Marina é diferente (do PT) é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos.”

Se fosse “radicalmente” diferente, não teria sido para ela traumática a saída desse partido. Deveria, por sua vez, ter abandonado o partido como o “carismático” Gabriel Chalita, que não fez cerimônias ao mudar de legenda e de “ideologia”( aspas, por ser terminologia marxiana...) para eleger-se surfando na onda lulista...

Diz: “A sua bandeira maior sempre foi a sustentabilidade socio-ambiental”

Enquanto ministra do meio ambiente, parece não ter sido esse o discurso e a “práxis”: http://www.olavodecarvalho.org/semana/071001dc.html

Diz: “Marina contribuiu e muito para que nessas eleições vergonhosas existisse alguma discussão política de verdade, não aceitou o vale tudo eleitoral e quebrou o plebiscito entre o "vermelho" e o "azul"...

Concordo em partes...

Diz: “ela disse que é pessoalmente contra o aborto”

A Dilma também dizia ser “pessoalmente” contra o aborto... O problema é que a partidariamente a coisa tende a mudar...
Sobretudo se considerarmos o PV...
(continua...)

Anônimo disse...

Diz: “como podemos considerar a conciliação entre fé e razão, algo bom e que já é buscado pela igreja, se não concebemos o ensinamento do evolucionismo? O autor radicaliza ao dizer que o evolucionismo se trata de uma falácia.”

Primeiramente, a questão ai seria mais exata se o senhor a colocasse no âmbito da relação entre fé e ciência, visto que o evolucionismo quer ser um “dogma científico”.

É claro que a ciência é razão aplicada, instrumentalizada, mas não são exatamente a mesma coisa.
Enquanto ciência, o evolucionismo carece ainda de provas convincentes. As pseudo-comprovações arqueológicas feitas até então tem se mostrado verdadeiras “falácias” (erros de raciocínio.. risos), visto que os pressupostos não corroboram para uma conclusão favorável ao evolucionismo.

Em filosofia, diríamos que o erro estaria nas premissas que tentam comprová-lo.

Ademais, a Igreja não se fecha em concreto a esta questão. Só tenta ser “científica” e não aceitar uma proposição que careça de sentido e de provas.

É importante salientar tb que o evolucionismos darwinista, ensinado vulgarmente nas escolas e nos livros didáticos, é materialista e portanto incompatível com o dogma da criação.

Marina parece defender essa forma de ensino do evolucionismo nas escolas, e ai entra em contradição com a própria fé que diz professar, além de ajudar a disseminar o ensino de algo que ainda não foi comprovado com exatidão.
********************************
Vale salientar que escrevi esse texto ano passado, com dados também do ano passado. Até o momento, muito já foi discutido e muitas posições também mudaram, tanto da Marina quanto minhas em determinados aspectos (que não são radicais, risos).

Por fim, agradeço a preocupação louvável que tens em querer discutir as questões com maior precisão e cautela. Entrementes, vale a pena ir para além das considerações que fizemos em nosso pequeno texto e ir às palavras e atos da própria Marina, na fonte que fornecemos, e também em outras tantas que por ai são confiáveis. Continue conosco.
Com Maria sempre!!!

Frater RGS.

Anônimo disse...

Luiz, desculpe-me pelo erro na grafia de seu nome nas postagens anteriores. Foi por desanenção mesmo que troquei o "z" pelo "s".

Fran disse...

Depois de ler os comentarios so posso ficar ao lado do autor.O blog como sempre nos surpreendendo.

Luiz Felipe disse...

Bem gente estou fazendo mais algumas considerações. Acredito que é realmente bom que possamos discutir.

Desculpe mas não há contradição, ela não é o mesmo que PT certamente. Digo que ela não foge a raízes porque ficou no PT por 30 anos, tem história no partido e portanto boa parte de sua formação política foi dentro dele. Como podem vocês entenderem que qualquer pessoa dentro de um partido político concorda com todas as convicções do partido?
A questão é como eu disse: ter um olhar atento, um olhar que não estigmatiza, que não sataniza nem rotula as pessoas (quando não se faz isso lança-se mão de uma posição um pouco radical sim). Não adianta querer buscar a critica pela critica para endossar um ponto de vista. Podemos ver por exemplo que Marina indiscutivelmente contribuiu para a questão ambiental em seu cargo de ministra. Marina é simplesmente referência, é reconhecida e premiada internacionalmente por isso. E isso se deve sobretudo pela forma como conseguiu barrar o desmatamento na Amazonia que é ameaçado pela expansão da fronteira agrícola. E esta é sim a sua maior causa até o momento, não é preciso que eu pegue textos para provar isso.

Luiz Felipe disse...

continuando

Me desculpe, mas a visão do autor é equivocada quando deixa de considerar a figura Marina Silva para considerar sim o temido PT. Ela não foge às suas raízes petistas assim como não foge às suas raízes amazônica, do Estado do Acre, do seringal, de origem humilde...é também assim com o Serra que se diz filho de feirante, lutador de movimento estudantil e defensor da Revolução Cubana e a Dilma que se orgulha de ter sofrido na pele para ajudar a combater a ditadura. Não se pode negar a história.
Eu repito: Marina militou no PT por 30 anos inclusive ajudou a fundar o PT no Acre. Mas não é complacente com os erros. Isso não é contradição, mas sim coerência, o compromisso dela era uma questão maior, questão que o partido deixou de priorizar. Há um encontro, mas também há um litigio. Veja a entrevista coletiva quando a Marina pediu demissão e quando a história toda começou... e depois veja o vídeo em que explica porque saiu do PT. Veja:

http://www.youtube.com/watch?v=OXsXjI6bO5Q

http://www.youtube.com/watch?v=XSDK8XUJxUo&feature=related

Luiz Felipe disse...

continuando

Marina não é incoerente e eu também não estou sendo...

" “A prova de que Marina é diferente (do PT) é sua dolorosa saída do partido, não é fácil para uma pessoa abandonar a casa em que esteve por 30 anos.”

Se fosse “radicalmente” diferente, não teria sido para ela traumática a saída desse partido."

Eu não disse que ela é radicalmente diferente, mas disse que ela não representa o mesmo que o PT, "ela não é o mesmo que o PT" não é um PT mascarado como disseram e que só mudou a cor, a questão é que ela já tinha sua própria cor. Marina é uma mulher muito cheia de valores e por isso é tão coerente, está sempre baseada no que acredita.
Sobre a saida do partido eu acho o contrário. É traumática sim, porque era uma pessoa que se identificava muito com o partido em alguns de seus pontos e se entregou a isso durante uma vida inteira. Mas então, parte da luta começa a ficar escaça e tende a estagnação. É doloroso ver que você é diferente e que não pode continuar, você não mais se pode permitir dentro dele. É um rompimento que marca a diferença. Ela tem pontos de convergência mas também diverge e nesse caso na questão que lhe é mais importante.
Agora por favor não entenda que luta por justiça social é essencialmente petista. Como eu havia dito "querer um país justo e sustentável onde exista igualdade de oportunidades" não é ser essencialmente petista.

Luiz Felipe disse...

continuando

"Marina parece defender essa forma de ensino do evolucionismo nas escolas, e ai entra em contradição com a própria fé que diz professar, além de ajudar a disseminar o ensino de algo que ainda não foi comprovado com exatidão."
Então quer dizer que ser uma pessoa de fé implica em não permitir o ensino do evolucionismo? Ser católico ou evangélico ou o que for é por consequencia necessária se opor ao evolucionismo? Não defender o criacionismo é ser incoerente com a religião? Eu gostaria que visse os vídeos em que ela é perguntada sobre a questão do criacionismo. Depois vejam o último (uma reportagen do Jornal Nacional que fala sobre criacionismo e evolucionismo. O que fica claro é que ser cristão não é negar , se opor ao evolucionismo e a Igreja demonstra que tem esse entendimento. A questão é: são coisas diferentes.

São quatro vídeos curtos: http://www.youtube.com/watch?v=HslfoP06ScQ&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=U3h_7J4bZ64&feature=channel

http://www.youtube.com/watch?v=j8i1-a0kq1E&feature=channel

http://www.youtube.com/watch?v=_mDAkRYykjQ&feature=related

Luiz Felipe disse...

continuando (última parte)

Quero também dizer que li as páginas amarelas da Revista Veja ainda na época da publicação. E entendi a referência da fonte, mas compreendo as palavras de Marina.

MARINA É DIFERENTE DE DILMA
A Dilma é contraditória porque declarou várias vezes coisas diferentes sobre o aborto, se disse a favor em entrevista por exemplo e conforme o público que a interrogava mudava a posição. E outras vezes ainda se negava a dizer, não queria se expor em plena campanha como foi no caso do debate promovido pelas emissoras católicas e que ela não compareceu (aliás também não compareceu em outros). Porque? para não se comprometer, com medo de perder voto.
Não é o caso da Marina. Outra coisa, Dilma se declara como uma pessoa que tem compromisso com a esquerda, com a tradição e trajetória dos partidos de esquerda no Brasil,
Marina NÃO!. Ela não diz isso, mas diz que seu compromisso é com o Brasil, com aquilo que é importante para o Brasil e não em se posicionar mais a esquerda ou a direita na guerra entre PT e PSDB. Marina prega o diálogo entre os partidos e aposta na governança dos melhores de qualquer partido, até porque o PV é um partideco, se compararmos aos grandes PT e PSDB. E é assim que ela comporia seu governo, com quadros de todos os partidos, de forma independente, sem estar amarrada a alianças promiscuas e portanto livre para escolher quem quisesse. É por isso que fez com que o PV ficasse independente e não aceitasse a barganha de cargos. Por uma questão de coerência com o seu programa de governo e por tudo isso que pregou durante a campanha. A questão é que Marina é muito maior que seu partido, é a liderança que está mudando o partido para marcar a diferença e consolidar uma terceira via na política do Brasil. E o melhor disso tudo é que de maneira antecipada ela está contribuindo para uma nova forma de fazer política, em tempos em que se fala tanto em se fazer no Brasil, pelo bem do país, uma reforma política.

Em seu discurso de despedida do Senado, que fez hoje( 16 de dezembro), Marina avalia sua vida política nos últimos 16 anos, quando exerceu dois mandatos de senadora:
“A minha saída do PT, que vem em seguida a minha vinda para o Senado, tem a ver com aquilo que considero uma falta de percepção do Partido dos Trabalhadores para não deixar ficar no que já conquistamos e fechar as portas para novos desafios. A questão da sustentabilidade ambiental é a utopia desse século e nenhum partido foi capaz de perceber isso, inclusive o PT.”


Espero que entendam quando eu falo que não se pode rotular, não confundam as criticas que querem fazer ao PT e a repulsa que têm do partido com a senadora Marina Silva. Conheçam melhor quem é MARINA

Luiz

Luiz Felipe disse...

continuando (ultima parte em duas partes)

A Dilma é contraditória porque declarou várias vezes coisas diferentes sobre o aborto, se disse a favor em entrevista por exemplo e conforme o público que a interrogava mudava a posição. Não é o caso da Marina. Outra coisa, Dilma se declara como uma pessoa que tem compromisso com a esquerda, com a tradição dos partidos de esquerda no Brasil,

Marina NÃO!. Ela não diz isso, mas diz que seu compromisso é com o Brasil, com aquilo que é importante para o Brasil e não em se posicionar mais a esquerda ou a direita na guerra entre PT e PSDB. Marina prega o diálogo entre os partidos e aposta na governança dos melhores de qualquer partido, até porque o PV é um partideco, se compararmos aos grandes PT e PSDB. E é assim que ela comporia seu governo, com quadros de todos os partidos, de forma independente, sem estar amarrada a alianças promiscuas e portanto livre para escolher quem quisesse. É por isso que fez com que o PV ficasse independente e não aceitasse a barganha de cargos. Por uma questão de coerência com o seu programa de governo e por tudo isso que pregou durante a campanha.

Luiz Felipe disse...

continuando (última parte em duas partes)

A questão é que Marina é muito maior que seu partido, é a liderança que está mudando o partido para marcar a diferença e consolidar uma terceira via na política do Brasil. E o melhor disso tudo é que de maneira antecipada ela está contribuindo para uma nova forma de fazer política, em tempos em que se fala tanto em se fazer no Brasil, pelo bem do país, uma reforma política.

Em seu discurso de despedida do senado, feito hoje (dia 16/12), Marina avalia sua vida política nos últimos 16 anos, quando exerceu dois mandatos de senadora: “A minha saída do PT, que vem em seguida a minha vinda para o Senado, tem a ver com aquilo que considero uma falta de percepção do Partido dos Trabalhadores para não deixar ficar no que já conquistamos e fechar as portas para novos desafios. A questão da sustentabilidade ambiental é a utopia desse século e nenhum partido foi capaz de perceber isso, inclusive o PT.”

Espero que entendam porque digo que não se deve rotular, não se pode confundir as criticas feitas ao PT e a repulsa que têm do partido com a Senadora Marina Silva. Conheçam quem é a MARINA.


Luiz Felipe
(e que me permitam a frase)
Com Maria SIM!!... mas também com Marina até a presidência

Abraços

Anônimo disse...

Prezado Luis, paz e bem! Sinta-se sempre à vontade para expor em nosso humilde espaço as vossas opiniões. Teremos sempre a disposição de respondê-lo, dentro de nossas limitações inerentes, aliás, à degradada natureza humana.

Para ser mais objetivo, vou evitar pomposas introduções. Citarei trechos do texto do senhor e em seguida, numa formatação diferente, tecerei comentários.

Luis: Desculpe mas não há contradição, ela não é o mesmo que PT certamente. Digo que ela não foge a raízes...


Resp. Se ela não é o mesmo, então ela foge sim às raízes, ou pelo menos deveria fugir... Já explicamos em mensagens anteriores que talvez os termos utilizados, bem como as expressões, não fossem os mais adequados por sugerir ligação em caráter mais permanente. Infelizmente o senhor acaba afirmando o que quer refutar... (risos)


Luis: porque ficou no PT por 30 anos, tem história no partido e portanto boa parte de sua formação política foi dentro dele. Como podem vocês entenderem que qualquer pessoa dentro de um partido político concorda com todas as convicções do partido?


Resp. Não dissemos isso, se não me engano. O termo “todas”, por ser muito perigoso, não fora por nós utilizado nas considerações que fizemos. Não queremos ser simplistas... Concedemos sim ao fato, aliás notoriamente comprovado, de que as convicções essenciais e “ideológicas” são partilhadas por ambos, Marina e PTralhas...
Ademais, o fato de terem “raízes” na esquerda marxista (ou “marxiana”, o que eu duvido...) já diz muito... Contudo, não afirmamos que eles concordam em todos os aspectos. Se assim fosse, ela (Marina) não teria se “desligado” do governo e do partido. O fato é que até o presidente percebeu que suas posturas mais radicais em questões de primeira importância representariam um atraso ao país e ao PAC, dos grandes veios da situação para continuar no poder, veja: http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/10662-marina-silva-na-piaui.html

Anônimo disse...

Luis: A questão é como eu disse: ter um olhar atento, um olhar que não estigmatiza, que não sataniza nem rotula as pessoas (quando não se faz isso lança-se mão de uma posição um pouco radical sim).


Resp. Nossa intenção não foi precisamente rotular, mas sim refletir. Lançamos mão das próprias palavras da então possível candidata e tecemos considerações a respeito. Ela mesma disse, volto a afirmá-lo, que somente abandonou a roupagem externa do PT. E isso força a perceber que mantém vínculos ideológicos radicais com o partido. Por ser de caráter “marxiano” e/ou marxista, o PT e seus simpatizantes devem ser “evitados” por defenderem princípios essencialmente contrários à fé cristã. Lembre-se que estamos a analisar a questão nessa perspectiva. Convido o senhor a voltar aos textos e declarações da própria Marina para comprovar o que dissemos.


Luis: Podemos ver por exemplo que Marina indiscutivelmente contribuiu para a questão ambiental em seu cargo de ministra. Marina é simplesmente referência, é reconhecida e premiada internacionalmente por isso. E isso se deve, sobretudo, pela forma como conseguiu barrar o desmatamento na Amazonia que é ameaçado pela expansão da fronteira agrícola.


Resp. Se o senhor considerar o atraso na execução de projetos estratégicos ao desenvolvimento do país (como por exemplo a construção de hidrelétricas) colaboração profícua no incremento das questões ambientais, então ela realmente contribuiu...
Ademais, talvez seja ainda uma “grande contribuição” (risos) à questão ambiental o fato de Marina entregar à gestão privada, enquanto ministra, amplos trechos da floresta amazônica, equivalentes a noventa mil estádios de futebol. “Particularmente”, (e não pessoalmente, como gosta de se posicionar a própria Marina, emulando Dona Dilma), acredito que toda cantilena ambiental que ela apregoa por ai seja fruto do remorso pelos agravos que estava ajudando a cometer contra o “meio-ambiente”enquanto ministra.. (risos).
Talvez Marina tenha percebido que governos “marxistóides” sejam responsáveis por desastres ambientais maiores do que os “demoniacos capitalistas”... Em que pese, por exemplo, o índice de poluição atmosférica encontrado na “China do Máo” (“bom” inspirador da Marina, dos “boffs” e das “boffetes” por ai à fora...”), e o que os comunistas fizeram com o mar de Aral, que definhou desgraçadamente por conta de uma mal planejada tentativa de transposição (temo pelo S. Francisco, em nosso país...).
Confira um pouco da “Marina Verde” no link abaixo...
http://www.olavodecarvalho.org/semana/071001dc.html

Anônimo disse...

Luis: Me desculpe, mas a visão do autor é equivocada quando deixa de considerar a figura Marina Silva para considerar sim o temido PT.


Resp. Penso que parti de dados da vida dela que foram apresentados por ela mesma. Tive o cuidado de citar trechos de sua entrevista. E acho que não tenho culpa por ela afirmar-se vinculada, em concepções ideológicas essências , ao PTismo, notadamente anti-cristão. “Apontamos os pontos” ( que redundância horrível... rsrsrsrsrs) do pensamento “Mariniano” que trazem implicações diretas ou indiretas à verdade cristã. Talvez a revista VEJA, grande baluarte da “direita” (risos), tenha manipulado a entrevista da ex ministra... Sugiro que envie uma petição de esclarecimento à revista...

Luis: Ela não foge às suas raízes petistas assim como não foge às suas raízes amazônica, do Estado do Acre, do seringal, de origem humilde...
Marina militou no PT por 30 anos inclusive ajudou a fundar o PT no Acre. Mas não é complacente com os erros.


Resp. Mais uma vez o senhor dizendo que a mesma não foge a vínculos radicais com o PT... E volto a afirmá-lo: eu concordo com o que o senhor disse!!! Quanto a não ser complacente com erros (do PT!?), os FATOS não me deixam concordar com o senhor nesse particular. Foi ela quem arquitetou a entrega de porções da Amazônia à iniciativa privada, como queria a quadrilha do Lula. Veja aqui: http://www.olavodecarvalho.org/semana/071001dc.html
http://juliosevero.wordpress.com/page/53/



Luis: Eu não disse que ela é radicalmente diferente, mas disse que ela não representa o mesmo que o PT, "ela não é o mesmo que o PT" não é um PT mascarado como disseram e que só mudou a cor, a questão é que ela já tinha sua própria cor.


Resp. Mais uma vez eu sugiro uma troca de termos. Se o vínculo dela com o partido ou com a ideologia que o move é “radical”, então, pelo menos em questões essenciais, convergem para o mesmo caminho. Não estamos dizendo que, em essência, eles sejam exatamente a mesma coisa. Apenas ressaltamos seus vínculos essências “partilhados comumente” na forma de se pensar a realidade.

Luis: Marina é uma mulher muito cheia de valores e por isso é tão coerente, está sempre baseada no que acredita.
Sobre a saida do partido eu acho o contrário. É traumática sim...


Resp. Nesse ponto eu concordo contigo. Ter saído do PT já é um grande avanço em termos de valores. Só falta repudiar ainda boa parte de seu modo de conceber a realidade, ainda arraigado nas esquerdas, além de desvincular-se do detestável protestantismo, rumo à unica Igreja que Jesus fundou. Com relação à saída dela do partido, dissemos o tempo inteiro aqui que foi traumática justamente por ela ter e manter vínculos essências com a ideologia PTista. Se não tivessem ligações essenciais, não teria sido conturbada a saída. Exemplifico. O Gabriel Chalita não “sentiu” nem um pouquinho a saída do seu antigo partido (que dizem ser de direita) para um radicalmente socialista. Portanto não foi uma saída traumática, mas sim eleitoreira e oportunista, ao que parece...

Anônimo disse...

Luis: Então quer dizer que ser uma pessoa de fé implica em não permitir o ensino do evolucionismo?


Resp. Ser uma pessoa de fé implica professar e promover a verdade. O ensino do evolucionismo que é vulgarizado hoje não é, em primeiro lugar, cientificamente comprovado. Existem apenas indícios... Há ainda o fato de que o ensino do evolucionismo reinante parte de um ponto de vista materialista, e portanto contrário à fé “cristã”.
Mais sobre o evolucionismo aqui: http://pt.gloria.tv/?media=114461

Luis: Ser católico ou evangélico ou o que for é por consequencia necessária se opor ao evolucionismo?


Resp. O católico se opõe ao erro e à sua propagação. Portanto, se opõe à noção materialista na consideração da questão. Toda descoberta cientificamente comprovada é válida e não contradiz a fé pelo fato de terem a mesma origem, Deus. Nesse sentido, por exemplo, podemos com S. Justino, já no século II afirmar que todo conhecimento verdadeiro é manifestação da verdade, é manifestação de Cristo.
Já no âmbito “evangélico”, penso que essas aglutinações (impossíveis na prática) verdade/erro são mais naturais e representam até mesmo a essência da “religião” protestante e derivados... Basta estudarmos um pouco a história de Lutero e seus sequazes para comprovarmos isso.

Anônimo disse...

Luis: Não defender o criacionismo é ser incoerente com a religião?


Resp. Não defender o “criacionismo” é, em última instância, afirmar o materialismo e justificar assim o ateísmo, que representa a negação total de Deus, princípio e fundamento da religião. Mesmo que um dia se chegue à comprovação da “evolução”, tal verdade não irá contradizer o fato de Deus ser criador.
Entenda uma coisa: Talvez por descuido ou por falta de conhecimento mais preciso da questão, Marina defenda o ensino do evolucionismo maquiado para fins ideológicos. Nesse sentido, os livros didáticos estão recheados de Darwinismos... Darwim, se o senhor não sabe, foi das grandes inspirações aos “materialismos” de Marx e Freud...
O problema maior não está em conceder ao evolucionismo, se for de fato comprovado cientificamente. Está sim no pano de fundo ideológico que o enfeita e promove.
O catolicismo é por excelência o oposto do “liberalismo”. Não nos desvinculamos das verdades de fé para considerar nenhuma questão relacionada à vida. Não temos um posicionamento enquanto católicos, e outro enquanto cientistas, juristas, políticos, filósofos, etc..


Luis: Quero também dizer que li as páginas amarelas da Revista Veja ainda na época da publicação. E entendi a referência da fonte, mas compreendo as palavras de Marina.
MARINA É DIFERENTE DE DILMA

Resp. Aviso: Postarei doravante comentários seguidos de links com declarações da própria Marina, a fim de analisar esta sua afirmação. Que os leitores de nosso combativo blog tenham a liberdade de apreciar a questão e perceber a realidade dos fatos. Esse comentário foi o último que fiz na elaboração da resposta. Por sua contundência e “factualidade”, expressa minha visão atual da questão.


Diz aí Marina: “Ninguém busca aborto porque quer abortar, mas sim em momentos de dificuldade (...) não se pode SATANIZAR (sic) o aborto.”
Além disso, ela tenta a todo tempo sair pela tangente quando interrogada acerca da questão, a ponto de irritar os entrevistadores... Cita a abalizada Marta Suplicy... E pede plebiscito, a meu ver, por medo de assumir uma posição clara acera da questão e chocar o eleitorado cristão evangélico, seu maior curral... De diferente da Dilma, só mesmo a legenda, a julgar-se os discursos... Mas não acredite em mim, veja:
http://www.youtube.com/watch?v=34LIM_MuY_U&feature=related
Outras questões relevantes envolvendo o pensamento da ex ministra:
• Entrou no convento para estudar... e não por vocação. Usurpando dinheiro alheio???
• Votaria no Gabeira(sic) se fosse possível no rio.. O homem que quer liberalizar a maconha e legalizar o tráfico... Depois diz que é contrária à legalização da maconha, mas deve haver debate, a desculpa do plebiscito para tudo e blá blá blá... Decida-se mulher!!!(dizem os entrevistadores) Seja mais assertiva. (min 9, 42), favor conferir:
http://www.youtube.com/watch?v=COgw0cWlyas
• Não defende o criacionismo mas acredita num criador, que contradição... Defender o evolucionismo com maquiagem materialista...
• Disse que estudava o evolucionismo em escolas de freiras... Escolas influenciadas pela TL (tolo louco...)
• Não acredita no “criacionismo”, mas acredita que Deus criou todas as coisas... Lógica interessante (rsrsrsrs).
http://www.youtube.com/watch?v=34LIM_MuY_U&feature=related
• Diz o entrevistador: “Vamos sair do armário senadora... Vai ou não vai conceder ao agronegócio, das maiores fontes de riqueza do país???(risos)”. Diz a ex seringalista: “Não vou entrar em detalhes... Não quero simplificar as coisas... Haja paciência... (risos)”. Impressionante o como ela se perde em questões tão importantes para o país...
• Pelo menos a visão dela com relação aos programas assistenciais é interessante... Defende sua utilização temporária, a curto e médio prazo.
http://www.youtube.com/watch?v=0VMJVjWTbs0&feature=related

Anônimo disse...

Luis: Espero que entendam quando eu falo que não se pode rotular, não confundam as criticas que querem fazer ao PT e a repulsa que têm do partido com a senadora Marina Silva.
Resp. Acho que o senhor não entendeu a questão. Nós apontamos a todo tempo, com fatos e com palavras da própria Marina, que ela mantém vínculos ideológicos essências com a esquerda marxista, expressa no PT. Portanto, em relação à fé católica (não me refiro nem à “evangélica”, nem ao espiritismo...) não seria também opção aceitável enquanto não mudasse seu paradigma.
Ademais, não podemos analisar a questão sem levar em conta sua época. O texto em questão trabalhou com dados e informação de 2009. “De lá para cá” algumas posições mudaram, de modo que discutir algumas questões se torna algo mais complicado.

Luis: Com Maria SIM!!... mas também com Marina até a presidência
Resp. Não devemos satanizar o aborto, diz Marina... Será se então devemos entronizá-lo??? Como dizia minha saudosa avó Ceição: “Deus milivre!!!”

Cordialmente
RGS.

Pedro disse...

Depois dessa reflexão não sei como não me posicionar ao lado do "anônimo".Pelo que vejo a questão da Marina foi mal comprrendida mesmo.PARABÉNS AO ANÔNIMO.

Anônimo disse...

Acho que o autor demonstrou com fatos o que a Marina é realmente. Não sabia de suas declarações ao programa Roda Viva. Depois delas, não tem como sermos inocentes frente à real Marina.
Obrigado ao Blog por propor cionar estas possibilidades de análise.

Salve Maria.

Rodrigo.

Anônimo disse...

Parabéns ao blog por considerar com tanta seriedade a discussão. Penso que Marina é um ente ainda desconhecido para muitos. O artigo, bem como as postagens dos blogueiros (ou do blogueiro)esclareceram ainda mais a reflexão. Devemos ter cuidado com Marina.

Com Jesus e Maria.

Júnior Anderson, Bocaiuva/MG

Anônimo disse...

Indicado por um amigo, acabei de ler o artigo "Marina Silva: novidade política ou requinte do PT?". A princípio, fiquei de uma certa forma, desapontado. Pensei cá com meus botões: Como é possível tanta predisposição para intolerância? Pq lançar mão de preconceitos e rótulos?
Mas depois, reconcilei comigo mesmo. Dá minha parte está tudo em paz. Pois, rótulos/preconceitos são subterfúgios usados para não se adentrar ao mérito das coisas. Típico de quem não tem argumentos.
Feita essa introdução, gostaria de tecer alguns comentários sobre o texto.
Primeiramente, como esse é um blog "cristão", convido-lhes à reflexão da seguinte frase atribuida ao Apostolo Paulo: "Observai tudo e retei o que é bom".
Pois bem, emendo convocando-lhes a observarem a história do Partido dos Trabalhadores - PT. História esta, sempre ligada aos pobres deste país, que sempre foram explorados pelas classes dominantes, o PT foi o primeiro partido a sentir a urgente necessidade de ser um instrumento radical e integral de potencialização das vozes daqueles que sempre viveram à margem. Não permitindo que fossem sonegados o que seria defraudá-los e desiludi-los. Ou alguém imagina que homens e mulheres de origem humilde, por exemplo Marina e Lula, conseguiriam chegar ao poder por partidos como DEM, PMDB, ou PSDB?
Não quero dizer com isso que trata-se de um partido perfeito, longe disso. Não existe partido perfeito.
Para concluir, eu diria que a Marina é sim produto do PT e carrega dele, o incansável compromisso com as camadas mais pobres da nossa sociedade. Em defesa do pequeno e desamparado.Mas tambem é fruto de um compromisso viceral com a vida em toda sua dimensão, com desdobramento na defesa das gerações futuras ao alertar o homem da sua insana auto-destruição. Recuso-me a acreditar que essas bandeiras sejam monopólios do PT. É preciso reconhecer que esses ideais devem fazer parte da vida de todo homem público, e, tambem, dos homens de bem, a quem Deus dá PAZ. A Marina está ligada a essa raiz, sim. Com toda a radicalidade. E por isso, tem sido uma referencia de ética e hombridade. Destacando-se como trigo em meio a tanto jóio. Sendo sal e luz pro mundo. Basta olharmos pros frutos que tem dado.

João Pedro disse...

Essa é a mesma coisa que falavam os comunistas quando queriam chegar ao poder.Marina está maculada com os principios da esquerda e isso faz dela um perigo para o futuro. Na verdade os principios dela só preparam o futuro para o surgimento de pessoas contrárias aos principios que norteariam uma civilização cristã.Maria é uma inocente útiol nas mãos de pessoas que querem um futuro mais predisposto ao esquerdismo mais radical.E falar de ajuda aos pobres e compromisso com classes oprimidas não engana mais.